Ao longo de três temporadas, Wagner Moura estrelou a série Narcos em um de seus trabalhos mais prestigiados dos últimos anos. Na série da Netflix, o ator viveu o famoso Pablo Escobar, um dos narcotraficantes mais conhecidos da América Latina, passando por uma intensa preparação para interpretar a figura no programa.

Com nomes como Pedro Pascal e Boyd Holbrook no elenco, Narcos acompanha a história real de como a cocaína se propagou nos EUA e na Europa graças ao Cartel de Medellín, uma organização criminosa liderada pelo colombiano Pablo Escobar, à medida que dois agentes da polícia lideram uma missão para capturar e matar o narcotraficante.

A história de amor entre Olavo e Bebel marcou os melhores momentos da novela Paraíso Tropical graças ao carisma de Wagner Moura e Camila Pitanga. Logo, é claro que uma das produções mais queridas da televisão brasileira não poderia ficar de fora desta lista.

Exibida pela Rede Globo no final dos anos 2000, Paraíso Tropical foi a última novela que Wagner Moura participou ao longo de sua carreira. O programa acompanhava a história de amor entre Paula (Alessandra Negrini) e Daniel (Fábio Assunção), enquanto eles tentavam vencer as armações do ambicioso e arrogante Olavo, o personagem de Moura, que se apaixona pela prostituta Bebel.

Um dos filmes mais queridos e populares do cinema brasileiro, Ó Paí, Ó também marcou a carreira cinematográfica de Wagner Moura. Estrelado por Lázaro Ramos, o longa dirigido por Monique Gardenberg é ambientado em um cortiço no centro histórico do Pelourinho, em Salvador.

Na trama, os moradores compartilham a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica, a Dona Joana (Luciana Souza), uma mulher que se incomoda com toda essa farra. Irritada com a comoção diante da festa, ela decide cortar o fornecimento de água como punição, provocando reações nos moradores.

Outro filme marcante da trajetória de Wagner Moura no cinema brasileiro é Saneamento Básico, o Filme. A comédia de Jorge Furtado conta com grandes nomes do cenário nacional além de Moura, como Camila Pitanga, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Bruno Garcia, e é praticamente um patrimônio do nosso cinema.

Na trama, um grupo de moradores de uma pequena vila no sul do Brasil se reúne para tentar reivindicar uma melhoria no tratamento de esgoto da cidade, mas a prefeitura não tem orçamento para solucionar o problema. Assim, eles decidem fazer um filme de ficção científica sobre um monstro que vive em uma fossa séptica para conseguir levantar dinheiro para realização da obra.

É impossível falar de Wagner Moura sem mencionar Tropa de Elite, filme que marcou a carreira do ator de diversas maneiras. Sempre mencionado quando o assunto é cinema brasileiro, o longa-metragem de José Padilha apresentou ao público o Capitão Nascimento, personagem que ficou marcado na trajetória de Moura no final dos anos 2000 – e que segue sendo lembrado até hoje.

Tropa de Elite acompanha a história de Nascimento, um capitão do BOPE no Rio de Janeiro que é designado a comandar uma equipe cuja missão é eliminar o tráfico de drogas. Enquanto tenta cumprir ordens, o policial enfrenta um dilema para encontrar um substituto para conseguir sair da corporação à medida que o sistema corrupto e hostil do batalhão se intensifica.

Divertido e emocionante, o filme O Homem do Futuro é uma ficção científica que também marcou a carreira de Wagner Moura no Brasil. Ao lado de Alinne Moraes, o ator interpreta Zero, um cientista fracassado cuja última invenção acaba o levando para o passado. Com uma nova chance de refazer sua vida, ele volta para a época da faculdade, onde reencontra sua antiga paixão. Determinado a consertar seus erros, Zero passa a interferir na realidade, provocando consequências inusitadas que podem se tornar devastadoras.

Dirigido por Karim Aïnouz, o filme Praia do Futuro é mais um trabalho elogiado da carreira de Wagner Moura. No longa, o ator interpreta Donato, um salva-vidas que é idolatrado pelo irmão caçula graças à coragem para resgatar desconhecidos. Até que, certo dia, Donato salva um amigo de Konrad (Clemens Schick), um alemão por quem ele se apaixona. Juntos, os dois partem para Berlim, deixando o irmão de Donato para trás com o desejo de reencontrar seu herói anos depois.

Inspirada no romance de Lauren Beukes, a minissérie Iluminadas é um dos trabalhos mais recentes de Wagner Moura na gringa. Com Elisabeth Moss e Jamie Bell no elenco, a produção da Apple TV+ é um thriller que acompanha a história de Kirby (Elisabeth Moss), uma arquivista de um jornal que abandona a carreira de jornalista após sofrer um trauma. Mas quando um caso muito parecido com o seu vem à tona, ela se une ao repórter Dan Velazquez (Wagner Moura) para tentar desvendar um assassinato.

Com direção de Héctor Babenco, o filme Carandiru foi uma das primeiras oportunidades de Wagner Moura nas telonas. O longa é um dos mais populares do cinema brasileiro, e marcou os anos 2000 ao contar a história do famoso presídio que dá título ao filme, baseando-se no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella.

Situado na década de 1990, Carandiru acompanha o dia a dia de detentos no maior presídio da América Latina na época, onde um médico sanitarista se oferece para realizar um trabalho de prevenção ao vírus HIV. Ali, o profissional presencia a violência e a precariedade dos serviços prestados que agravam a superlotação do local, assim como os sonhos dos homens que cumprem suas penas.

Estreia de Wagner Moura na direção de um longa-metragem, Marighella conta com nomes de peso, como Seu Jorge, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso para contar a história de Carlos Marighella, famoso político e guerrilheiro brasileiro que atuou como um dos principais organizadores da luta armada contra a ditadura militar no país.

É justamente essa jornada em meio a um dos períodos mais sombrios da história do Brasil que Marighella percorre, mostrando como Carlos, interpretado por Seu Jorge, tenta divulgar sua luta para combater a ditadura militar diante da censura que ameaça a revolução.