Começando esta lista com o pior vilão do MCU, não podíamos deixar de citar Malekith, o grande antagonista por trás de Thor: O Mundo Sombrio. O elfo negro foi interpretado por Christopher Eccleston e é basicamente um clichê ambulante de todo vilão megalomaníaco da história do cinema: ele só quer destruir o mundo, ainda que isso não seja nem um pouco favorável para ele. Para piorar, é um personagem apático e sem um pingo de carisma, além de ser bem esquecível.

Homem de Ferro 3 é o filme mais controverso da franquia entre os fãs, ainda que seja elogiado pelos críticos. E por mais que a ideia por trás da reviravolta do Mandarim seja interessante, a revelação de que Aldrich Killian era o verdadeiro vilão é bem decepcionante. Além de ter motivações muito ridículas e poderes pouco criativos, o personagem sofre com o charme megalomaníaco de Guy Pearce, que cria a figura mais estereotipada e unidimensional possível.

Ainda que Guardiões da Galáxia esteja carinhosamente guardado no coração de muitos fãs como um dos melhores filmes do MCU, não há como defender o que fazem com Ronan, o Acusador - um dos personagens mais complexos das HQs, transformado aqui em uma figura absolutamente clichê. A única coisa que torna o personagem diferente e minimamente interessante, além de seu visual, é a dimensão de fanatismo religioso que ele carrega, que o torna ainda mais ameaçador e perigoso.

Ainda que Corey Stoll seja um ótimo ator com grandes trabalhos em seu currículo, não há muito o que falar do Jaqueta Amarela, o antagonista do primeiro filme do Homem-Formiga. O personagem é apenas uma "versão malvada" do herói, como já estamos muito acostumados a ver nos filmes de origem do Universo Cinematográfico da Marvel. E apesar de uns momentos megalomaníacos divertidos, ele não chega a ser muito memorável ou ameaçador, além de parecer um "plágio" do Monge de Ferro.

Ivan Vanko é uma das pessoas que mais tem ódio de Tony Stark e seu império armamentista. Em Homem de Ferro 2, ele prepara seu plano de vingança e acaba enfrentando o Vingador Dourado cara a cara, provando ao mundo que um deus pode sangrar. O personagem até possui um visual legal e um conjunto de armas bem perigosas, mas a atuação de Mickey Rourke faz com que ele seja bem vergonhoso (especialmente quando ele está surtado pedindo por seu pássaro).

Ainda na franquia do Vingador Dourado, não vamos esquecer daquele que muitos acreditavam ser o Mandarim de Homem de Ferro 3. Ao fim do filme, descobrimos que se tratava de um ator contratado por Aldrich Killian para servir como cortina de fumaça para seus próprios atos terroristas. Trevor Slattery acaba se destacando pelo humor que Ben Kingsley adota ao interpretá-lo, mas é o tipo de personagem que os fãs preferem esquecer pelo trauma...

Doutor Estranho é, até hoje, o filme mais impressionante da Marvel no que diz respeito a efeitos visuais e design de produção. É uma baita obra que consegue criar a magia de uma forma bem inovadora no cinema. Por outro lado, o vilão principal do longa está bem aquém do que poderia ser. Kaecilius é o típico cultista que possui planos malignos, mas que não tem chance de se desenvolver além da superfície. Pelo menos, Mads Mikkelsen consegue fazer algumas cenas muito boas com o antagonista.

Enquanto os vilões acima são ruins ou decepcionantes, os que virão agora são aqueles que poderiam ter mais espaço, mas acabam aparecendo tão pouco que não são muito lembrados pelos fãs. A começar, temos Shocker - o vilão interpretado por Bokeem Woodbine em Homem-Aranha: De Volta ao Lar. O personagem tem um bom conflito com o Amigão da Vizinhança, mas acaba sendo derrotado muito facilmente. Se tivéssemos visto mais dele em ação, talvez ele estivesse mais alto na lista.

O Barão Von Strucker é outro personagem que nem mesmo conseguimos categorizar como ruim porque aparece muito pouco. Ele pode ser visto na cena pós-créditos de Capitão América: O Soldado Invernal e no começo de Vingadores: Era de Ultron. O que torna o personagem um pouco melhor que outros desta lista é como sua influência acabou sendo mantida ao longo dos filmes, criando um trauma duradouro para uma importante heroína, a Feiticeira Escarlate.

Apresentada originalmente em Guardiões da Galáxia Vol. 2, a soberana Ayesha é uma personagem que deve retornar no futuro da franquia, ainda mais se levamos em conta uma das cenas pós-créditos do filme. Porém, em uma singela aparição, ela já nos conquistou com seu visual dourado, sua completa falta de senso de humor e seus maneirismos cartunescos. Elizabeth Debicki manda bem no papel - e sabemos que essa personagem pode ter ligações com um querido herói, Adam Warlock.

Apesar do Chicote Negro ser um dos pontos baixos do MCU, podemos dar um pouco de crédito para Justin Hammer, o industrialista excêntrico que se torna o maior opositor de Tony Stark em Homem de Ferro 2. O personagem acaba sendo um vilão por financiar todas as maquinações de Ivan Vanko, além de encomendar seu próprio exército de drones assassinos. Por outro lado, o que torna o personagem tão bom é a atuação de Sam Rockwell (que inclusive pode retornar ao papel em projetos futuros...)

Para se ter uma ideia do quão ruim é Ronan em Guardiões da Galáxia, basta dizer que os dois capangas do vilão conseguem ser melhores que ele, sem nenhum esforço. Esse é o caso de Korath, o caçador de recompensas Kree vivido por Djimon Hounsou, que inclusive tem um retorno extra no filme solo da Capitã Marvel. O personagem se destaca por ser um completo tapado, o que traz ótimas cenas cômicas. Além disso, algumas das sequências de ação são interessantes, fazendo dele um inimigo competente.

A Ordem Negra é uma equipe muito importante das HQs, com cada personagem tendo um papel crucial em sagas como Infinito. No cinema, entretanto, eles não possuem muita individualidade - e é por isso que estamos alocando eles em um bloco só, em vez de falar deles de um por um. Num geral, a Ordem Negra é interessante pelo visual dos vilões e por darem um trabalhinho extra aos Vingadores. Infelizmente, eles não são muito bem desenvolvidos e não possuem muita personalidade.

Apresentado em Thor: Ragnarok, o estabanado Executor (ou Skurge, se preferir) é um antagonista divertido para um filme que leva a ideia de humor e comédia à última potência. O personagem é interpretado por Karl Urban e começa como o braço direito de Hela, até perceber que a Deusa da Morte pode estar indo um pouco longe demais. No fim, ele ainda tem um momento de redenção e sacrifício que acaba honrando vários arcos e fases do personagem nas HQs.

Capitã Marvel tem sua cota de erros e acertos, mas o vilão interpretado por Jude Law até consegue ser um ponto positivo, apesar de nunca representar uma ameaça palpável para Carol Danvers. Líder do esquadrão especial dos Kree, Yon-Rogg é ardiloso e sabe manipular como ninguém, o que é uma vantagem em sua caça contra os Skrulls. O grande problema é que o personagem é derrotado muito facilmente. Fosse ele um pouquinho mais controlador e psicótico, até isso não seria um problema tão grande.

Apresentado em Capitão América: O Soldado Invernal, o psicótico Brock Rumlow até retorna em Guerra Civil, apenas para morrer nos primeiros minutos do filme. De modo geral, o Ossos Cruzados é um personagem que tinha muito mais a oferecer (ainda mais quando levamos em conta seu papel nas HQs), mas que consegue ser satisfatório dentro do que se propõe nos cinemas. É um belo caso de um personagem que usa de atos terroristas para pregar seu próprio extremismo e totalitarismo.

Ulysses Klaue é outro personagem que foi introduzido em um filme para retornar posteriormente em outro. Originalmente um personagem secundário em Vingadores: Era de Ultron, ele retorna em Pantera Negra, onde possui um arco maior e pode brincar com superpoderes. De modo geral, o pirata vivido por Andy Serkis é um antagonista bem útil, representando a ganância desenfreada com requintes de loucura. Embora não seja marcante enquanto antagonista, ele é um personagem divertido.

Muitos fãs possuem um ódio complexo contra o Ultron dos cinemas. Para muitos, o robô assassino não chega aos pés de quem ele é nas HQs e possui um arco fraco e desinteressante. Eu discordo. Como em Vingadores: A Era de Ultron, o personagem é retratado como criação de Tony Stark, creio que as mudanças em seus maneirismos são muito úteis para a trama, além de refletirem a lógica de criatura e criador. Por fim, seu plano de extermínio é também algo bem interessante e inteligente.

Ainda que apareça muito pouco em Doutor Estranho, a entidade oculta e perigosa conhecida como Dormammu já se destaca como um ponto alto do filme, em parte por sua imponência e pelas pistas de que ele pode retornar em outro filme como um grande vilão para o Mago Supremo. O que torna Dormammu tão perigoso (além do vozeirão emprestado pelo próprio Benedict Cumberbatch) é a sensação de que ele é onipotente e inescapável - exceto, é claro, se você conseguir "barganhar" com ele...

Corte uma cabeça e outras duas surgirão no lugar. Esse é o lema da HIDRA e ninguém pode representá-lo melhor que Alexander Pierce - o vilão que comanda tudo das sombras em Capitão América: O Soldado Invernal. Pierce é uma figura muito emblemática justamente por ser vivido por um astro de grandes thrillers políticos, Robert Redford. Além disso, é o tipo de personagem que só cresce quando lembramos toda a narrativa que o envolve - no caso, a infiltração da S.H.I.E.L.D. pela HIDRA.

Em Homem-Formiga e a Vespa, a antagonista central (que depois nós descobrimos não ser tão má assim) é Ava Starr, conhecida também como Fantasma. A personagem é capaz de ficar invisível e intangível, dando um bom trabalho para Scott Lang e Hope Van Dyne. O que torna a Fantasma tão instigante enquanto personagem é justamente sua história trágica e como suas motivações são muito palpáveis e justificáveis. Além disso, seu visual está entre os melhores do MCU.

O primeiro grande antagonista do Universo Cinematográfico da Marvel, o Monge de Ferro pode parecer um personagem datado e clichê, mas na época era exatamente o que precisávamos para construir a figura heroica do Homem de Ferro. Obadiah Stane é um magnata inescrupuloso e muito malicioso, que está sempre tentando passar a perna em Tony Stark. Até hoje, o vilão tem cenas muito memoráveis - como, por exemplo, quando usa um dispositivo para paralisar Tony e arrancar seu Reator Arc.

Ainda que muitos se esqueçam que O Incrível Hulk faz parte do MCU, o filme deixou alguns legados interessantes para o resto da franquia - com o maior tendo sido o General Ross. No entanto, o Abominável segue sendo o vilão mais violento e destrutivo da Marvel - e isso nos deixa ainda mais animados para seu retorno na série da Mulher-Hulk. Ele é monstruoso, bruto e completamente inescrupuloso, o que o torna o adversário perfeito para o Gigante Esmeralda.

Você pode ter todas as críticas do mundo com relação a Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Mas uma coisa que não dá para falar mal é a forma como o filme consegue subverter um dos vilões mais ridículos do Herói Aracnídeo e transformá-lo em uma ameaça imponente, assustadora e com uma história de origem bem única. O Abutre de Michael Keaton é excelente, e ainda pode retornar para atazanar a vida do Amigão da Vizinhança em outros filmes...

Interpretada por Karen Gillan, a letal Nebulosa possui um dos arcos mais emocionais de todo o Universo Cinematográfico da Marvel, algo que culmina de forma belíssima em Vingadores: Ultimato. Porém, nos dois primeiros filmes dos Guardiões da Galáxia, ela começa como uma vilã motivada pela inveja e pelo ódio que nutre contra sua irmã, Gamora, o que a torna uma oponente extremamente eficaz e perigosa, especialmente quando parte para a ação.

Já que estamos falando de personagens que precisam passar por um arco de redenção, outro exemplo espetacular é Bucky Barnes, que se torna o vilão principal do segundo longa do Sentinela da Liberdade, após sofrer lavagem cerebral nas mãos da HIDRA. O Soldado Invernal é um oponente formidável, não apenas por suas táticas de combate letais e infalíveis, mas também por ser um grande ataque pessoal e emocional contra o Capitão América. Ah, e a cena da briga de facas é simplesmente perfeita!

Uma salva de palmas para todo o trabalho que a Marvel Studios teve na hora de compor o visual do Caveira Vermelha para Capitão América: O Primeiro Vingador. Não fosse isso, o personagem jamais seria tão assustador e impactante, mesmo com a atuação magistral de Hugo Weaving. Um nazista detestável e odioso, ele representa o contraponto a tudo que o Sentinela da Liberdade significa. Para a felicidade dos fãs. ele está de volta em Guerra Infinita e Ultimato, vivido por Ross Marquand.

Interpretado por Kurt Russell, o aparentemente bondoso Ego é o vilão central por trás de Guardiões da Galáxia Vol. 2 - e isso causa um grande alvoroço emocional no filme, considerando que ele é ninguém menos que o pai biológico do Senhor das Estrelas. O personagem é muito carismático, o que torna a reviravolta do filme ainda mais desoladora. Num geral, é o tipo de vilão que consegue manipular as emoções não apenas do público, como também dos próprios heróis do longa.

Enquanto Malekith e tantos outros vilões pecam por serem apenas figuras clichês sem aprofundamento e carisma, Hela prova como podemos fazer uma personagem que bebe do clichê e, ainda assim, consegue ser algo além disso. Muito disso se deve ao carisma e o charme ácido de Cate Blanchett - que está muito bem no papel, diga-se de passagem. Porém, a personagem também tem motivações bem convincentes e consegue ser muito imponente, seja através de seu visual ou de suas próprias atitudes.

Há anos a Marvel Studios queria chamar Jake Gyllenhaal para algum papel. Felizmente, o contrato do ator veio na hora certa, para interpretar o enigmático e traiçoeiro Mysterio, vilão de Homem-Aranha: Longe de Casa. O personagem começa se passando por um herói, antes de trair Peter Parker e mostrar seu plano maligno. É uma ótima adaptação de um dos melhores vilões do personagem, especialmente no que diz respeito aos seus poderes e truques ilusórios.

Poucos vilões conseguiram derrotar os Vingadores sem sequer levantar um dedo. E é por isso que Zemo é uma peça essencial na história do Universo Cinematográfico da Marvel, além de ter uma atuação muito bem compassada nas mãos de Daniel Brühl. O personagem surge em Capitão América: Guerra Civil e consegue envolver os Heróis Mais Poderosos da Terra em um embate ideológico do qual não saem vencedores. Vale lembrar que ele também retornará em Falcão e o Soldado Invernal.

Introduzido no primeiro filme do Deus do Trovão, Loki é o tipo perfeito de vilão. Além de contar com o carisma arrebatador de Tom Hiddleston, o personagem possui um grande arco dramático estabelecido ao longo de vários filmes, sendo o melhor exemplo de redenção dentro do Universo Cinematográfico da Marvel - ainda que ele preserve várias características nefastas até hoje. Mal podemos esperar para vê-lo com destaque total em sua série solo do Disney+.

Pantera Negra é um dos filmes mais importantes do MCU, e para isso, era necessário um vilão à altura da figura heroica de T'Challa. Felizmente, o Erik Killmonger de Michael B. Jordan é perfeito no papel. Trata-se de um personagem cujas ações, apesar de odiosas, são compreensíveis - ainda mais quando levamos em conta todo o seu discurso político e racial. Ele é o contraponto ideal do Rei de Wakanda e consegue dar um bom trabalho ao herói. É apenas uma pena que não possamos ver mais dele no futuro...

Em primeiríssimo lugar, não poderia ser outro que não o Titã Louco. Com sua primeira aparição em Os Vingadores, o maléfico Thanos teve toda sua história destacada em Guerra Infinita e Ultimato. E o que torna o vilão tão espetacular é justamente como ele se vê como um herói para o universo, disposto a tudo para coletar as Joias do Infinito. Trata-se de um antagonista surpreendentemente humano, abrilhantado pelo CGI primoroso e pela atuação de Josh Brolin.