Com direção de Dario Argento, o clássico Suspiria de 1977 é a fusão perfeita entre um conto-de-fadas e um filme de terror, com a inocente Suzy Bannion se vendo no centro de uma conspiração diabólica quando ela se dá conta de que a escola de dança em que se matriculou é, na verdade, fachada para um coven de bruxas muito poderoso.

E no centro disso tudo está Helena Markos, a diretora da escola de dança, que por sua vez é uma bruxa ancestral conhecida como Mater Suspiriorum. No filme, ela aparece brevemente durante o clímax, mas morre sem sequer oferecer resistência, quando Suzy desfere uma tesourada direto no pescoço da vilã. Felizmente, o remake de 2018 oferece um desfecho mais elaborado.

Uma das adaptações mais polêmicas de uma obra de Stephen King (tanto que o próprio autor renega o filme até hoje), O Iluminado foi uma das maiores obras-primas da carreira de Stanley Kubrick. Na trama, passamos uma temporada com a Família Torrance no Hotel Overlook, um hotel mal assombrado. E nesse processo, Jack Torrance começa a perder a cabeça.

Completamente consumido pelas forças sobrenaturais do Overlook, Torrance começa a caçar sua própria esposa e seu filho, perseguindo-os com um letal machado. No entanto, diferente do livro - onde o personagem se redime e morre tentando destruir o hotel -, o Jack de Jack Nicholson apenas morre de hipotermia, após se perder num labirinto nas propriedades do hotel.

No quesito slasher, poucos vilões foram capazes de causar uma impressão tão duradoura quanto Freddy Krueger, o assassino da franquia A Hora do Pesadelo, criado por Wes Craven. Com seu rosto queimado e uma luva cheia de lâminas, ele é conhecido por matar suas vítimas num território inexplorado: os sonhos.

No primeiro filme da saga, Krueger é construído como um baita bicho-papão que fará de tudo para se vingar daqueles responsáveis por sua morte. Porém, ele é derrotado de uma maneira bem simples, já que perde todo o seu poder quando Nancy Thompson para de temê-lo. Felizmente, as continuações trouxeram derrotas mais criativas para o serial killer.

M. Night Shyamalan sempre foi conhecido por inserir reviravoltas e plot twists completamente inesperados em seus filmes, e com Sinais não ia ser diferente. Lançado em 2002, o filme é um estudo da fé e da religião, tudo isso enquanto explora uma invasão alienígena à Terra. No longa, tomamos o ponto de vista de Graham Hess e sua família.

Porém, o longa conta com um dos plot twists mais odiados da filmografia de Shyamalan. Quando os alienígenas finalmente parecem ter tomado conta do planeta, descobrimos que eles são facilmente derrotados... com água. Por um lado, é uma saída interessante - mas por outro, nos faz perguntar por que diabos os ETs viriam para um planeta composto majoritariamente de água?

E já que estamos falando em alienígenas, não podemos nos esquecer de Guerra dos Mundos, filme de 2005 dirigido por Steven Spielberg, com base no clássico livro de H.G. Wells. Na trama, acompanhamos um pai de família chamado Ray Ferrier, que precisa se reunir com seus filhos e salvá-los dos invasores extraterrestres.

Ao longo da trama, vemos o quão completamente incapazes são os humanos para combater essas forças alienígenas terríveis - por isso, não é surpresa que os invasores sejam derrotados de uma forma completamente anticlimática, ao serem expostos a bactérias terrestres e morrerem no processo. É menos pior que o fim de Sinais, mas ainda assim... bem anticlimático.

Um dos maiores livros da carreira de Stephen King, o épico IT: A Coisa acabou ganhando uma brilhante adaptação para o cinema em 2017, que por sua vez, focava-se apenas nas partes do passado do Clube dos Otários. Em 2019, tivemos a conclusão dessa história com IT: Capítulo 2, com os protagonistas já adultos enfrentando novamente o terrível Pennywise.

No livro, o palhaço é derrotado graças ao complexo Ritual de Chüd, uma espécie de cerimônia religiosa criada por um ser cósmico. Como isso seria a coisa mais difícil de adaptar para as telonas, o diretor Andy Muschietti e sua equipe decidiram seguir uma rota mais simples, e Pennywise morre após receber alguns xingamentos.

Em sua trilogia de Halloween, o diretor David Gordon Green decidiu fazer uma completa desconstrução de todos os arquétipos da franquia, o que definitivamente não agradou todos os fãs. Isso alcança um patamar curioso no controverso Halloween Ends, que mostra como o povo da cidade de Haddonfield, após um grande trauma, foi capaz de "criar" seus monstros.

Por isso, o terceiro filme da trilogia traz Michael Myers mais como efeito colateral de tudo do que como vilão em si - até porque a grande vilania da vez fica por conta de Corey Cunningham, um novo serial killer. Myers, por sua vez, está enfraquecido desde seu último confronto e morre de uma maneira bem fácil, sendo finalmente "exorcizado" pelo povo de Haddonfield.

Uma das maiores graças de Pânico sempre foi descobrir a identidade de quem estava por trás da fantasia de Ghostface, aterrorizando as pessoas - seja na cidade de Woodsboro ou até mesmo em Hollywood. Agora, Pânico VI subverte a lógica da franquia e nos leva para Nova York, enquanto um assassino ainda mais violento está à espreita.

No fim, descobrimos que não há um único Ghostface, mas sim 3 - o detetive Wayne Bailey e seus filhos, Quinn Bailey e Jack Landry. Todos são parte da família de Richie Kirsch - um dos assassinos do filme anterior - e todos são derrotados de uma maneira bem fácil, além de não conseguirem matar ninguém do elenco principal da franquia.