Venom: Todos os poderes do simbionte nos quadrinhos
Venom: Todos os poderes do simbionte nos quadrinhos
Todas as habilidades que fazem de Venom um poderoso personagem da Marvel
De vilão do Homem-Aranha a nobre herói salvador do Universo Marvel, o Venom é um personagem fascinante que já teve várias interpretações, tanto nos quadrinhos quanto em outras mídias. Conhecido por ser a fusão de um simbionte alienígena com Eddie Brock, o personagem possui uma vasta gama de poderes que o tornam muito peculiar.
Por exemplo, você sabia que o Protetor Letal é capaz de burlar o Sentido-Aranha de Peter Parker ou então alterar a estrutura química do corpo de seu hospedeiro? Não! Então não perca tempo e venha conhecer todos os poderes e habilidades que Venom possui nos quadrinhos!
O simbionte
O simbionte usado por Eddie Brock tem origem alienígena. Ele é Klyntar - a raça que foi criada há milhares de anos por Knull, o Rei das Trevas. Ele chegou à Terra através do Homem-Aranha, que durante a primeira versão das Guerras Secretas, encontrou uma gosma alienígena no Mundo Bélico, que logo se acoplou a ele e se transformou em um traje.
O simbionte possui vários poderes, mas aqui vai a lista mais básica: ele possui superforça, resistência e velocidade sobre-humanas e a capacidade de mudar de forma. Ao se acoplar a um hospedeiro, o simbionte é capaz até de mudar a estrutura corporal e a química do corpo do "parceiro", curando-o de doenças e deformando-o para que possa mudar de forma também.
Memória genética
O que muitos não sabem é que qualquer simbionte da raça Klyntar pode "lembrar" de seus antigos hospedeiros, inclusive incorporando alguns traços de personalidade ou habilidades extras. No caso do Venom, boa parte de seus poderes são "cópias" dos dons do Homem-Aranha, já que a gosma havia se fundido a Peter Parker anteriormente.
Por conta disso, o simbionte é capaz de localizar o Amigão da Vizinhança em qualquer lugar que ele esteja. E no caso particular de Venom, trata-se de um simbionte que se tornou mais violento e agressivo por ter sido abandonado pelo herói, o que fez dele o companheiro perfeito para Eddie Brock, que também tinha suas próprias rixas pessoais com Parker.
Teias orgânicas
Parte dessa "herança genética" que veio de Peter Parker deu a Venom a capacidade de produzir teias - porém, diferente de seu hospedeiro original, ele pode dispará-las organicamente, sem precisar de nenhum tipo de mecanismo tecnológico para tal. As teias de Venom são bem fortes e resistentes.
Porém, diferente das teias originais do Amigão da Vizinhança, essas novas teias orgânicas são compostas pelo próprio material genético do Venom, que ele "recarrega" com o tempo. Uma vez longe de seu corpo, essas teias secam e somem, por não possuírem mais conexão com o simbionte Klyntar. Se ele fizer muitas teias em um curto período de tempo, pode acabar enfraquecido.
"Sentido-Aranha"
Por sua ligação com o Homem-Aranha, o simbionte até aprendeu a usar um dos truques mais poderosos do Amigão da Vizinhança: o Sentido-Aranha. Depois de ser abandonado por Peter Parker, ele manteve essa capacidade - embora não seja considerado exatamente como um Sentido-Aranha. É bem mais potente e deixa o Venom ainda mais rápido e poderoso.
Porém, temos outro detalhe interessante nesse quesito: por ter passado um bom tempo com Peter Parker, o simbionte também desenvolveu formas de burlar o Sentido-Aranha do Homem-Aranha. Dessa forma, o Protetor Letal pode se aproximar do herói sem ser percebido - e durante muitos anos, isso representou um baita perigo para a vida de Peter.
Regeneração
Como parte do "pacote completo" de seus poderes, Venom também é capaz de usar um fator de cura bem complexo. Apesar de ter uma fraqueza bem conhecida com fogo e ataques sônicos, ele pode se curar de qualquer outro tipo de ferimento, reconstruindo seu próprio tecido orgânico caso tenha perdido.
E isso não se limita apenas ao simbionte. Ao entrar em contato com um hospedeiro, ele pode regenerar feridas abertas, ossos quebrados e até mesmo curar algumas doenças mais leves. Por outro lado, ele também pode simular sintomas em um hospedeiro - no caso de Eddie Brock, ele já até simulou sintomas de câncer apenas para manter o homem como seu hospedeiro.
Presas venenosas
Já parou para pensar no motivo pelo qual o Venom se chama assim, levando em conta que "venom" significa "veneno"? Nos quadrinhos, ele começou a estabelecer várias mudanças visuais para se diferenciar do Homem-Aranha - e isso fez com que ele ganhasse um sorriso sinistro, a língua gigantesca e presas afiadas.
Essas presas não são apenas estéticas - elas podem inocular na vítima um poderoso veneno. Certa vez, ele chegou a usar esse veneno no Homem-Areia e isso deixou o vilão em um estado terrível, sem conseguir até mesmo se reconstruir com a areia. Ainda não se sabe qual é a extensão desse veneno e se ele é letal, caso seja absorvido em grandes doses.
Comunicação com simbiontes
Por fim, o Venom também pode se comunicar com outros simbiontes - tudo isso através de um elo mental que é compartilhado por todos os membros da raça Klyntar. Ele pode decidir quando "bloquear" esse dom para não ser descoberto, mas seres mais poderosos - como Knull - podem localizá-lo.
Esse dom telepático também é compartilhado pelo simbionte e seu hospedeiro. Quanto mais tempo o alienígena gosmento passa acoplado a um hóspede, mais forte fica esse vínculo - e é por isso, até nos quadrinhos, nós vemos ele "conversando" plenamente com Eddie Brock, por conta do elo mental formado entre os dois.
Como Anti-Venom
Durante uma fase de sua vida, Eddie Brock acabou "perdendo" o Venom. Ele estava com câncer em estágio terminal, mas foi curado com um toque pelo Senhor Negativo - e isso acabou resultando na criação de outro simbionte, usando os resquícios que ele tinha do Venom original em seu corpo. O Anti-Venom é branco e possui dons bem diferenciados.
Para começar, seu toque é capaz de "expurgar" qualquer impureza ou alteração genética de seus alvos - dessa forma, ele pode até mesmo "curar" o Homem-Aranha de seus poderes com um simples arranhão. Ele também consegue eliminar outros simbiontes com um toque e é imune ao fogo e a disparos sônicos, diferente de sua contraparte clássica.
Como Rei das Trevas
Ao fim da saga Rei das Trevas, que está sendo publicada no Brasil, Eddie Brock é capaz de derrotar Knull de uma vez por todas - e dessa forma, ele assume o controle do "Nexo dos Simbiontes", tornando-se o centro de toda a mente compartilhada dessas criaturas. Isso faz com que ele perca Venom, mas ganhe novas habilidades.
Por exemplo, ele é capaz de dominar e controlar qualquer simbionte Klyntar do universo, fazendo-o dobrar à sua vontade. Além disso, ele possui um tipo de comunicação telepática com todos os simbiontes. Por fim, acredita-se que ele pode controlar até mesmo simbiontes em outros períodos temporais - e assim, ele seria capaz de alterar momentos significativos do passado.
Nos cinemas
Nos cinemas, já tivemos duas adaptações do Venom. A primeira foi vivida por Topher Grace em Homem-Aranha 3, de 2007. Apesar de ser bem menor em tamanho do que sua versão dos quadrinhos, o Venom desse filme é bem fiel em relação aos seus poderes, com superforça, resistência e até mesmo a capacidade de burlar o Sentido-Aranha.
Por outro lado, temos uma nova versão do Venom interpretada por Tom Hardy nos filmes solo do personagem pela Sony. Nos filmes, o simbionte conserva boa parte de seus poderes, mas não possui nenhum vestígio dos poderes "herdados" do Homem-Aranha, como a teia orgânica, a memória genética e a resistência ao Sentido-Aranha - afinal, ele não se encontrou com Peter Parker ainda.