Nós tivemos acesso à demo do jogo e a primeira impressão é promissora!

Rever a logo da Activision e saber que estava prestes a me reencontrar (e controlar!) com os maiores skatistas de todos os tempos me remeteu à infância e trouxe um sentimento de nostalgia que ficou ainda maior com o vídeo de introdução.

A sequência apresenta os “personagens” do jogo ao som de Guerrilla Radio, da banda Rage Against The Machine. Uma bela homenagem à abertura de Tony Hawk’s Pro Skater 2!

Na demo, apenas a clássica pista Warehouse está disponível no modo Sessão Individual, que, como o próprio game descreve, é um rolezinho de 2 minutos.

Só é possível jogar com o próprio Tony Hawk e apenas dois movimentos especiais estão disponíveis, mas ao navegar pelos poucos menus desbloqueados percebemos que a customização, não só do visual do skate e do skatista, mas também dos comandos das manobras deve ser um dos queridinhos dos fãs.

A demo inclui quatro faixas em sua trilha sonora. Ao lado da já citada Guerrilla Radio, Superman, do grupo Goldfinger, ajuda a compor a nostalgia dos jogos clássicos da franquia.

Infelizmente, Confisco, da banda brasileira Charlie Brown Jr. ainda não está disponível na versão de teste, mas os novatos Billy Talent e Tyrone Briggs se unem à seleção de artistas do game, que contará com 37 novas músicas, além das 18 originais.

Apesar da demo não possuir tantos recursos à disposição, é suficiente para percebermos que já está infinitamente superior à Tony Hawk’s 5 tanto na questão da jogabilidade quanto no visual.

Os detalhes na construção do cenário como a iluminação, reflexos na água e partículas e resíduos ao trombar em algum elemento interativo mostram como a Vicarious dedicou um bom tempo ao polimento do game.

A física está muito mais convincente do que a dos últimos jogos da franquia, mas parece mais difícil executar algumas manobras e grinds que eram naturais nos primeiros jogos. Coisa que deve ficar mais fácil com a prática e com as melhorias nos atributos do skatista, obviamente.

Além da trilha sonora, a mixagem de som também é um deleite para os ouvidos. A variação do som quando passamos sobre uma poça de água, uma rampa de madeira ou um corrimão de metal nos deixa ainda mais ambientados.

Achei interessante o recurso de “dar um glitch” no personagem para trazê-lo de volta ao skate depois de uma queda. Não ter de assistir à animação do skatista se levantando nos dá a sensação de que o tempo pode ser melhor aproveitado e assim focamos muito mais na gameplay.

Por mais que ainda seja interessante apreciar os aspectos visuais do jogo.

Revisitar este antigo galpão desperta memórias e sentimentos que podem ser controversos, principalmente quando precisamos avaliar o jogo de maneira mais crítica.

Mas a impressão é que Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 foi trabalhado com muito carinho e se o restante do game tiver a mesma qualidade desse breve rolê pela Warehouse, certamente o título ainda tem vida longa... não só entre os entusiastas da saga, mas também para uma nova geração que finalmente conhecerá o que é Tony Hawk’s Pro Skater de verdade!