Titanic: 8 histórias reais que inspiraram o clássico de James Cameron
Titanic: 8 histórias reais que inspiraram o clássico de James Cameron
Conheça as histórias reais que inspiraram o filme!
Quando Titanic chegou aos cinemas, em 1997, o mundo se deparou com um clássico instantâneo. Dirigido por James Cameron, o filme usa como pano de fundo o famoso naufrágio do navio de mesmo nome para contar a história de amor entre Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet).
Além de emocionar o público com o romance, o longa teve uma produção grandiosa que deixou qualquer um de boca aberta. Logo, não é à toa que Titanic quebrou recordes no Oscar, conquistando 11 estatuetas na premiação mais importante da sétima arte.
Mas embora seja uma ficção, alguns elementos do longa foram inspirados em histórias verdadeiras. Pensando nisso, reunimos aqui 8 delas!
O naufrágio do verdadeiro Titanic
Começando pelo mais óbvio, claro, o navio conhecido como Titanic realmente naufragou no ano de 1912 após bater em um iceberg. Apesar de ter ganhado fama na época pelo mito de ser uma "embarcação inafundável”, bastou que a proa dianteira do navio colidisse com um grande bloco de gelo para que uma tragédia acontecesse.
Isso porque a tripulação não estava preparada para um possível naufrágio: não havia botes salva-vidas suficientes e a equipe não sabia como prosseguir com o processo de evacuação. Além disso, as regulamentações marítimas também não estavam corretas, aumentando ainda mais a proporção do desastre.
Assim, na noite de 14 de abril de 1912, o Titanic bateu contra um iceberg e começou a ser invadido por grandes quantidades de águas congelantes do oceano. O naufrágio se concretizou às 2h20 da madrugada do dia 15, quando o transatlântico partiu ao meio e afundou juntamente com a tripulação restante que não conseguiu se salvar.
Com mais de 2 mil passageiros a bordo, cerca de 1500 pessoas morreram naquele terrível dia.
Os destroços do navio
No filme de James Cameron, o público começa a acompanhar a trama a partir da exploração dos destroços do Titanic, onde uma equipe está em busca de um colar chamado Coração do Oceano. Embora na vida real não tenha acontecido nada disso, o que restou do navio foi encontrado em 1985, durante uma expedição comandada por Jean-Louis Michel e Robert Ballard.
Foi apenas nesse momento que descobriram que o transatlântico realmente tinha se dividido em duas partes no naufrágio. Após a descoberta, diversos pesquisadores trabalharam para recuperar artefatos nos destroços do navio ao longo dos anos.
O resgate pelo Carpathia
Como demonstrado no filme, algumas horas após o naufrágio completo do Titanic, os sobreviventes que estavam nos botes salva-vidas foram resgatados pelo Carpathia, embarcação que vinha de Nova York. A tripulação não tinha os instrumentos necessários para procurar outros possíveis sobreviventes em alto-mar, logo o navio retornou para os Estados Unidos com cerca de 700 pessoas restantes.
A trilha sonora do naufrágio
O momento em que um grupo de músicos se reúne para tocar canções enquanto o Titanic afundava é uma das mais icônicas do filme. Segundo relatos de sobreviventes, a banda realmente existiu e continuou tocando em meio ao desespero dos passageiros que tentavam se salvar. Infelizmente, nenhum deles conseguiu fugir a tempo do naufrágio.
A inspiração por trás de Rose
Por mais emocionante que seja, a história de amor entre Jack e Rose não existiu na vida real, e eles tampouco foram baseados em pessoas que vivenciaram a tragédia em 1912. Porém, Rose, a personagem que ficou imortalizada no cinema pela atriz Kate Winslet, recebeu uma inspiração inusitada.
O nome da mulher que está por trás da protagonista de Titanic é Beatrice Wood. A revelação veio por meio do próprio James Cameron que, durante a produção do longa, estava lendo uma autobiografia da artista. Mas quem foi ela?
Wood era uma ceramista, pintora e escritora que vinha de uma família de elite. Assim como a figura real, Rose também era rica e se interessava pelo universo da arte. Há uma linha tênue de similaridades, mas dá para perceber que Beatrice foi apenas o ponto de partida para a criação da personagem do filme.
A verdadeira Molly Brown
Interpretada pela atriz Kathy Bates, a personagem Molly Brown foi inspirada em Margaret Brown, uma socialite norte-americana que sobreviveu ao naufrágio do Titanic em 1912. Nascida em uma família humilde, a filantropa conquistou uma riqueza considerável ao lado de seu marido, o que tornou possível sua embarcação no transatlântico.
Depois que o navio colidiu com o iceberg, Margaret ajudou os outros passageiros a entrarem nos botes salva-vidas e precisou ser forçada a subir em um para conseguir sobreviver. Como uma heroína da vida real, ela também quis voltar para tentar resgatar mais pessoas, mesmo sofrendo oposição.
A morte do Capitão Smith
No filme, o ator Bernard Hill interpreta Edward Smith, o capitão do navio, que também existiu na vida real e morreu na noite do naufrágio. Mas, se por um lado, a ficção deu uma dramaticidade maior ao momento de sua morte, pouco se sabe sobre o que realmente aconteceu com o comandante da embarcação original.
Mesmo que a história lembre de Smith como um herói, há algumas especulações de que ele negligenciou o ocorrido, deixando de atender alertas sobre o gelo e não diminuindo a velocidade do navio naquela noite. Além disso, também há acusações de que o capitão teria lançado botes sem preencher a capacidade máxima.
O casal de idosos
Outra cena de Titanic que, apesar de ser breve, ainda emociona o público até hoje é a de um casal de idosos deitados em uma cama, enquanto o navio se aproxima cada vez mais do naufrágio. Isso porque, ao invés de tentarem se salvar, eles optaram por permanecer na embarcação.
O momento foi inspirado na história de Isidor e Ida Straus, que eram donos de uma loja da Macy, em Nova York. A bordo do Titanic, quando a embarcação começou a afundar e os botes foram acionados, os dois conseguiram um espaço em um deles.
Entretanto, segundo relatos do bisneto do casal, Isidor não queria ocupar o lugar de crianças ou mulheres, recusando-se a sair do navio. Logo, Ida também preferiu ficar no transatlântico para não abandonar o marido.