The Witcher: 10 coisas curiosas sobre os bastidores da série da Netflix

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The Witcher: 10 coisas curiosas sobre os bastidores da série da Netflix

Por Ygor de Oliveira Ferreira

The Witcher, a série da Netflix estrelada por Henry Cavill teve sua terceira temporada encerrada no final de julho, se despedindo do ator no papel de Geralt, que na próxima temporada será de Liam Hemsworth. Mas a produção tem algumas curiosidades de bastidores que talvez você não saiba.

Nesta lista você confere 10 coisas curiosas sobre os bastidores da série de The Witcher!

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Henry Cavill não usou dublê

Dublês são muito utilizados em momentos mais complicados de serem feitos, ou que o ator se sinta desconfortável. Geralt está sempre fazendo acrobacias e brigando com espadas, o que pode ser perigoso, mas ainda assim Henry Cavill decidiu não usar um dublê para esses momentos.

O ator achou que se utilizasse um dublê o público veria que não era ele segurando a espada. Com isso, Cavill estava sempre com o objeto em mãos e tinha mais algumas em casa onde ele praticava sempre que podia para trazer grandes momentos de ação, como o momento no mercado de Blaviken.

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Grande parte dos diálogos de Geralt foi cortado

Originalmente quando Lauren Schmidt estava escrevendo o roteiro de The Witcher, Geralt teria mais diálogos. Todas essas falas adicionais até chegaram a ser gravadas, mas durante a edição da série ela achou que Cavill era capaz de conversar e se expressar somente com seus olhares.

Com isso vários diálogos foram cortados, gerando o resultado final que você vê na série. Muito do sentimento de Geralt é passado pelo olhar do personagem, enquanto Yennefer e Jaskier se expressam mais.

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Anya Chalotra não quis um dublê de corpo para suas cenas de nudez

Anya Chalotra vive Yennefer na série, uma personagem tão importante quanto Geralt e Ciri. Em alguns momentos da série a feiticeira aparece nua e a produção ofereceu para atriz uma dublê de corpo para esses momentos, caso ela não se sentisse confortável.

Ao chegar no primeiro momento de nudez, Chalotra sentiu que era uma parte importante da jornada emocional de Yennefer e com isso decidiu recusar o dublê e participar ela mesma da cena.

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Ligações com Game of Thrones

Desde o anúncio de The Witcher, muitas pessoas acabaram fazendo comparações com Game of Thrones, principalmente pelas duas obras serem adaptações de livros de fantasia. O material final das duas séries é bem diferente, mas apesar disso elas tem algumas ligações.

A principal é Vladimir Furdik, coreógrafo de luta que ajudou a treinar Kit Harington em Game of Thrones e também interpretou o Rei da Noite. Ele também foi responsável por treinar Cavill com a espada para que os movimentos ficassem mais graciosos, além de ser um dos coreógrafos das lutas da série.

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Câmeras estáveis

James Frater que filmou grande parte das sequências de ação de Henry Cavill, fez de tudo para ter certeza de que estava capturando de forma autêntica cada cena épica. Para isso ele precisou operar uma câmera estável, mesmo quando era necessário mudar de lugar.

Durante a batalha de Geralt contra a Striga existe um momento onde o chão se quebra e ambos caem. Frater precisou acompanhar a descida mantendo a câmera estável o tempo todo para que a audiência se sentisse parte da ação.

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Efeitos especiais

Em qualquer série de fantasia que envolve criaturas visualmente únicas e magias, os efeitos especiais são parte fundamental para trazer todas essas coisas inimagináveis para a tela. Mas The Witcher também utiliza os efeitos em momentos que você possivelmente nem notou.

Esse é o caso do episódio 4 da primeira temporada, onde um assassino tenta matar a mulher próxima a Yennefer e seu bebê. As espadas perfurando a parede da carruagem foram feitas por efeitos especiais, assim como os soldados mortos e por fim o próprio bebê, já que seria difícil fazer um verdadeiro não chorar em uma situação dessas.

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Cavill foi inicialmente recusado para o papel de Geralt

Henry Cavill sempre foi muito dos livros e jogos de The Witcher e quando ele descobriu sobre a produção da Netflix se dedicou para tentar fazer parte do projeto. Ele tentou o papel de Geralt mas acabou não sendo selecionado inicialmente.

Mas segundo a showrunner, Lauren Schmidt, ela não conseguia parar de ouvir a voz de Cavill na sua cabeça e acabou chamando ele para ler as falas mais uma vez. Cavill então foi e impressionou Schmidt, fazendo ela escolher o ator para viver Geralt de Rivia.

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A Língua Antiga existe de verdade

Apesar da maioria dos personagens estarem constantemente falando em inglês, algumas pessoas capazes de usar magias acabam utilizando a Língua Antiga. A língua serve principalmente para lançar magias e realizar rituais, mas ela chegou a ser criada de verdade.

David J. Peterson, que foi responsável pela criação das falas Dothraki e o Alto Valiriano em Game of Thrones, foi responsável também pela Língua Antiga de The Witcher. Ela é uma combinação de alemão, galês, irlândes e latim.

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Conexões com o jogo

A série de The Witcher é uma adaptação dos livros e não dos jogos, mas apesar disso existem algumas ligações com ele. Primeiro, Tomek Baginski, um animador que trabalhou nos jogos da franquia, foi um dos responsáveis por enviar a ideia da série para a Netflix.

Além disso, Baginski faz parte da Platige, empresa polonesa que participou da produção da série. Com isso, ele fez questão que a série seguisse os livros, mas com alguns detalhes que os fãs dos jogos podem notar, como a cena de Geralt na banheira, que abre The Witcher 3.

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O realismo tem um motivo

A produção de The Witcher sabia que tentar adaptar toda a grandiosidade dos visuais dos jogos, seria difícil e deixaria tudo com um tom meio bobo. Mas ainda assim eles queriam trazer toda a beleza e fantasia junto com o realismo da era medieval.

Claro que a produção não traz cenários tão memoráveis e impecáveis como o dos jogos, mas o tom mais sério adiciona algumas camadas para a produção. O tom de muitos personagens como o próprio Geralt e Jaskier são um pouco mais sérios, o que dá um pouco mais de realismo para a produção, o que agradou uma parte do público.