The Last of Us: 10 coisas que queremos ver na série da HBO
The Last of Us: 10 coisas que queremos ver na série da HBO
A série tem tudo para ser perfeita!
Na última semana, não se fala em outra coisa que não seja a confirmação da série de The Last of Us para a HBO. Feita da forma certa, essa produção tem tudo para agradar os fãs do game original e ainda trazer mais uma série incrível para o repertório da emissora.
Ellie, Joel, os cordyceps… há uma série de coisas que não podem faltar nessa adaptação – que será supervisionada por Craig Mazin, um dos criadores de Chernobyl, também da HBO, e aqui separamos dez coisas que queremos da série de The Last of Us!
Créditos: Divulgação
A mesma pegada de Logan
Há quem diga que Logan, o filme do Wolverine de 2017, foi muito inspirado em The Last of Us - e há uma certa razão nisso, já que o longa do herói traz muitos elementos parecidos com o game de 2013, principalmente na relação entre os protagonistas.
Com isso, não queremos que a série do jogo "recrie" o clima de Logan, mas que tenha uma pegada similar, trazendo essa "viagem" pelos Estados Unidos após uma grande catástrofe, enquanto Ellie e Joel desenvolvem um forte laço - algo que já estava presente no game original.
Joel e Ellie: uma dinâmica familiar perfeita
Ellie e Joel são o coração dessa história, e precisam ser retratados com fidelidade às suas personalidades e papéis. Ellie é uma menina rebelde e durona, que se torna um "item" valioso por ser imune aos efeitos da infecção dos cordyceps.
Já Joel não pode ser tratado apenas como o "homem durão e silencioso". Embora isso seja uma característica importante do personagem, ele também é uma figura paterna e um sobrevivente honrado, que faz de tudo por aqueles que ama - mesmo que não seja a coisa certa, num contexto amplo.
Os Vaga-Lumes e o mundo humano corrompido
Por mais que Joel e Ellie sejam o ponto central dessa história, é muito interessante observar como o game construiu um universo riquíssimo e que traz muitas questões a respeito da dinâmica humana em meio a um caos que dizimou milhões de pessoas.
A adaptação de The Last of Us precisa recriar isso bem, especialmente no que diz respeito aos Vaga-Lumes - que são, no universo do jogo, um grupo de resistência paramilitar que busca uma cura contra a infecção do fungo cordyceps. Nós queremos ver ainda mais desse grupo na série.
Não pode ser como The Walking Dead ou outras séries de zumbis
Nos últimos anos, os zumbis invadiram a TV de várias formas. Graças à fama de The Walking Dead, os mortos-vivos dominaram todos os aspectos da cultura pop, mas cada vez mais temos visto filmes e séries que apenas replicam o modelo e a história da série da AMC.
Por mais que tenha muitas similaridades, The Last of Us não pode seguir a cartilha de The Walking Dead, e precisa partir em outro rumo - seja pelos zumbis, que são muito diferentes, ou até mesmo pela dinâmica dos personagens nesse mundo pós-apocalíptico.
O horror gritante
Por mais que alguns não o vejam desta forma, The Last of Us é um jogo de horror e de sobrevivência, já que sua temática envolve, de forma geral, um "apocalipse zumbi" provocado pela infestação do fundo cordyceps. E desejamos que esse elemento do horror esteja bem presente.
Para isso, os "zumbis" precisam ser extremamente grotescos e nojentos. E mais uma vez, eles precisam ser diferentes dos zumbis tradicionais que conhecemos graças a The Walking Dead e outras produções do tipo. Esperamos que seu design seja mantido fiel ao dos jogos.
Um equilíbrio entre ação e drama
Muitas adaptações de jogos no cinema compartilham de um problema em comum, que é o excesso de ação, fazendo com que a trama deixe de lado todos os elementos dramáticos que fazem a diferença no game original. Com The Last of Us, isso não pode acontecer.
Embora o jogo tenha vários momentos de combate entre os heróis e os zumbis cordyceps, o principal foco está na dinâmica entre Joel, Ellie e outros humanos nesse mundo. A série precisa saber "respirar", dando mais destaque para os diálogos e as interações do que para a ação.
Estética e visual
The Last of Us é uma experiência que vai além do jogo. Para muitos, é o game que mais se aproxima de uma experiência cinematográfica, devido a vários elementos que tornam essa história tão engajante. E um desses elementos certamente é o visual e a estética.
Por conta disso, isso é uma preocupação que deve ser considerada em primeiro lugar na série. Não apenas a fotografia e a direção de arte devem ser impecáveis, como outros elementos do jogo precisam estar presentes - por exemplo, a trilha sonora de Gustavo Santaolalla.
Que adapte o primeiro jogo por completo
Como dito anteriormente, The Last of Us é o mais próximo que um jogo chegou de ser cinema. O game é muito coerente dentro de sua proposta, e possui uma trama bem intrigante, que segue os protagonistas em uma viagem pelos Estados Unidos durante o apocalipse.
A história como um todo já é perfeita, e seria ótimo se a série da HBO adaptasse, já em sua primeira temporada, toda a campanha do jogo. Isso faria com que a saga de Joel e Ellie fosse o foco e serviria para apresentar o mundo e os personagens da forma perfeita.
Elementos de fora
O primeiro jogo é o ponto de partida essencial para que a série tenha sucesso - mas há outros elementos que podem ser adaptados ou criados para aprofundar o público nesse universo. Um bom exemplo é o DLC Left Behind, que apresenta mais sobre o passado de Ellie.
Seria interessante ver essa história colocada aqui, ainda que como flashbacks ou pequenos inserts para contar mais do passado da garota antes de conhecer Joel. A série também pode preencher algumas lacunas, como o que aconteceu com Joel depois que perdeu sua filha.
Uma história complexa e compacta
Por fim, gostaríamos muito que a série fosse, na verdade, uma minissérie contida, talvez com apenas uma temporada, que retrate bem toda a história desse universo do game original. Isso deixaria a trama mais urgente, ágil e engajante.
No universo de The Last of Us, não são os zumbis ou o ambiente pós-apocalíptico que importam, mas a dinâmica humana no meio disso - especialmente Ellie e Joel. Se eles conseguirem fazer isso em uma história fechada, mesmo que tenha espaço para uma sequência, já estamos felizes.