The Game Awards 2024: Conheça melhor os indicados a Jogo do Ano
The Game Awards 2024: Conheça melhor os indicados a Jogo do Ano
Chegou o momento de celebrar o melhor da indústria gamer de 2024!
Final de ano chega e, como já é tradição, o universo gamer fica em polvorosa com as indicações e novidades da The Game Awards. Completando uma década em 2024, a premiação encabeçada por Geoff Keighley é basicamente o “Óscar” dos videogames, com indicações polêmicas, muita torcida, indignação e, enfim, celebração à indústria (além de vários anúncios INÉDITOS e comerciais).
A edição de 2024 da The Game Awards acontece no dia 12 de dezembro, com transmissão online ao vivo para todo o mundo. Assim, que tal conhecer melhor os indicados ao maior prêmio da noite, o icônico “GOTY” ou Jogo do Ano? Qual será a sucessão ao trono de Baldur’s Gate 3? Vamos descobrir!
Astro Bot (Team Asobi / SIE)
Metacritic: 94% com 139 críticas / 9.2 com notas do público
Nota da Legião: 10
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Música e Trilha Sonora, Melhor Design de Áudio, Melhor Jogo de Ação e Aventura, Melhor Jogo para a Família
Um acerto estelar inesperado da PlayStation em 2024, Astro Bot merece, sem dúvida alguma, todas as indicações e mais. É um dos jogos mais divertidos, inovadores e imersivos dos últimos anos, mostrando, em todas as suas texturas, cores e sensores como a nova geração deveria estar funcionando.
Além disso, é um título que não tem vergonha de ser videogame e de homenagear a indústria como um todo sem cair no óbvio ou pedantismo. É um lembrete do melhor da PlayStation nos últimos 30 anos e uma exaltação de toda a potência da mídia gamer. Um dos maiores concorrentes a Jogo do Ano.
Balatro (LocalThunk / Playstack)
Metacritic: 90% com 34 críticas / 8.3 com notas do público
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Jogo Independente, Melhor Estreia Indie, Melhor Jogo Mobile
A carta inesperada das indicações deste ano é um curinga: entre títulos titânicos dos maiores estúdios do momento, uma desenvolvedora de uma pessoa só emplacou um jogo roguelike de cartas entre os melhores de 2024. Da canadense LocalThunk, Balatro!
Pois é, esse pegou público e crítica de surpresa. Balatro é o resultado de anos de pesquisa, testes e desenvolvimento por parte do LocalThunk. O produto final é um game inteligente, frenético, viciante e que, mesmo muito mais simples que seus competidores, é um nome forte para o prêmio justamente pelo minimalismo acertado em equipe, estética e gameplay.
Talvez não seja tão equilibrado em certos aspectos – e te faça passar raiva por isso – mas definitivamente vai te manter vidrado nas cartas.
Black Myth: Wukong (Game Science)
Metacritic: 81% com 92 críticas / 8.3 com notas do público
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor Jogo Ação
Para parte do público, este é o título mais polêmico da indicação, mas seria injusto dizer que Black Myth: Wukong no mínimo não permaneceu nas discussões da comunidade o ano todo. Envolto em polêmicas desde a época de seu desenvolvimento, especialmente por declarações grotescas do estúdio Game Science, também dá para dizer que essa é a adaptação mais interessante da história de Jornada ao Oeste como jogo.
Porém, mesmo colocando as polêmicas de lado, é difícil justificar a indicação de Black Myth. É um jogo bem feito e até divertido, mas que não traz novidade ou expande além de suas inspirações. É mais um soulslike sem equilíbrio na dificuldade e pouca criatividade na construção de mundo, que possui uma premissa muito legal, mas não vai muito além disso. Lies of P se saiu muito melhor e com um conceito mais ousado em 2023.
Elden Ring: Shadow of the Erdtree (FromSoftware / Bandai Namco)
Metacritic: 94% com 70 críticas / 8.1 com notas do público
Nota da Legião: 10
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte, Melhor RPG
Falando em souslike, a outra polêmica das indicações não é por demérito do game, mas pela decisão da premiação. Shadow of the Erdtree, fantástica expansão de Elden Ring, foi indicada a Jogo do Ano após uma mudança brusca das regras da The Game Awards. Dá para dizer que a DLC é tão grande que parece um game solo, além de todos os elogios à qualidade da FromSoftware, mas Jogo do Ano?
É uma situação bizarra que parece feita apenas para gerar discussão. Afinal, Elden Ring já foi coroado como um dos melhores jogos da geração e a expansão também recebeu seus louros dentro de sua categoria. Na verdade, essa indicação apaga uma fagulha do brilho de Elden Ring, que não precisava disso, e questiona a credibilidade da premiação – além de roubar o espaço de outros jogos fantásticos que poderiam ser celebrados.
Final Fantasy VII Rebirth (Square Enix)
Metacritic: 92% com 151 críticas / 9.0 com notas do público
Nota da Legião: 10
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Narrativa, Melhor Música e Trilha Sonora, Melhor Design de Áudio, Melhor Performance de Artista (Briana White) Melhor RPG
Como é doce o sabor do renascimento triunfal de um clássico! Dando sequência ao incrível Final Fantasy VII Remake, Rebirth provou o valor da reinvenção da franquia, a riqueza infinita dessa história e a capacidade do time da Square de elevar algo tão grandioso para um novo patamar.
Final Fantasy VII Rebirth retrabalha uma das partes mais difíceis e importantes do original de forma maestral: o planeta glorioso e nostálgico de FFVII, sua história, seus personagens centrais, sua política e, especialmente, a magia que envolve tudo e todos. Essa aventura nunca foi tão mágica e brilhante; um exemplo de recriação, narrativa, visuais, gameplay, trilha sonora e emoção. Candidato fortíssimo e merecedor de Jogo do Ano.
Metaphor: ReFantazio (Studio Zero / Atlus / Sega)
Metacritic: 94% com 54 críticas / 8.9 com notas do público
Nota da Legião: [Em Breve]
Indicações: Jogo do Ano, Melhor Direção, Melhor Narrativa, Melhor Direção de Arte, Melhor Música e Trilha Sonora, Melhor RPG
Para finalizar, Atlus no topo mais uma vez! Depois de lançar franquias que reinventaram a indústria gamer, como Shin Megami Tensei e Persona, o pessoal da Sega / Atlus finalizou 2024 com um novo e devastador RPG: Metaphor: ReFantazio!
Ainda precisamos de mais tempo para dizer se essa é a obra-prima do estúdio, mas, até lá, podemos aclamar o conceito inédito para o “universo” Atlus, a narrativa, trilha sonora, visuais, gameplay e tudo mais que o game oferece. É um dos títulos mais inteligentes, inovadores e visualmente impactantes do ano, elevando o gótico-refinado dramático das outras franquias para algo ainda mais fantástico e impactante. Um dos melhores títulos do ano e um dos melhores JRPGs da década.