Um dos grandes destaques da segunda parte da sexta temporada de The Crown é o início da relação entre o Príncipe William e Kate Middleton, que futuramente se tornaria sua esposa. E já no início da parte 2 acompanhamos uma cena onde a jovem Kate, juntamente com sua mãe, conhece a Princesa Diana e William, enquanto ambas fazem compras em Londres.

No entanto, esse encontro nunca aconteceu na vida real. Lady Di morreu em 1997 após um trágico acidente de carro quando William tinha apenas 15 anos de idade. Em vista disso, ela infelizmente não teve a oportunidade de conhecer Kate Middleton em nenhuma circunstância.

Já no primeiro episódio da segunda parte da última temporada de The Crown somos apresentados a um dilema na vida de Charles e William: uma relação bastante distante e com alguns toques de ressentimento entre pai e filho. No capítulo, vemos Charles tentando a todo custo criar uma conexão com William, que constantemente rejeita o pai e ainda o culpa pela morte da mãe.

Mas isso realmente representa a vida real? Pelo que se sabe, não existem registros oficiais de que Charles e William tiveram problemas de relacionamento naquela época. Logo, não há como saber se esses atritos de fato ocorreram, transformando o que aparece na série em uma simples liberdade criativa.

Outro momento da sexta temporada de The Crown que não aconteceu na vida real é quando William passa parte das comemorações do Jubileu de Ouro da Rainha, que celebraram os 50 anos da monarca no trono, na casa dos Middletons.

No episódio, William recebe um “passe livre” da avó para almoçar na casa de Kate e, assim, acompanhar as comemorações de lá. Contudo, o Príncipe logo se sente culpado e decide voltar ao Palácio de Buckingham a tempo de fazer a clássica aparição na varanda para o público ao lado de sua família.

Mas, na verdade, não foi isso que aconteceu. William não recebeu um “passe livre” da Rainha para não estar no Jubileu. O Príncipe esteve presente em todas as etapas da celebração, do começo ao fim.

No oitavo episódio da sexta temporada de The Crown, voltamos no tempo para acompanhar uma breve aventura das irmãs Elizabeth e Margaret durante a juventude. Na trama, as duas escapam do Palácio sem a autorização dos pais para celebrarem o Dia da Vitória, feriado que relembra o fim da Segunda Guerra Mundial, nas ruas, prometendo manter os acontecimentos da noite em segredo.

Apesar de tudo parecer obra da ficção, Elizabeth e Margaret realmente saíram do Palácio naquele dia para comemorar o feriado. Porém, existem algumas ressalvas: na vida real, as duas não escaparam do local e, sim, receberam autorização dos pais para irem às ruas juntamente com um grupo de confiança do família real.

Na série, quando William recebe a notícia de que a Rainha Mãe, a mãe de Elizabeth II, morreu, ele está prestes a dar um beijo em Kate Middleton, pouco depois do famoso desfile beneficente em 2002, onde a jovem apareceu usando o icônico vestido transparente. Mas não foi exatamente isso que aconteceu na vida real.

Isso porque o desfile ocorreu no dia 26 de março de 2002, enquanto a Rainha Mãe só veio a falecer quatro dias depois, em 30 de março. Nesse dia, William estava com sua família na Suíça.

Durante o último episódio de The Crown, acompanhamos a Rainha enfrentando um dilema sobre uma possível abdicação ao trono do Reino Unido. Isso acontece enquanto o Príncipe Charles se prepara para finalmente se casar com Camilla Parker Bowles, um acontecimento que aumenta os rumores de que Elizabeth II poderia deixar a coroa para seu filho.

Porém, a maneira como a série da Netflix trata do assunto é completamente ficcional. Não há registros oficiais de que a Rainha Elizabeth teria considerado uma abdicação ao trono naquele período.