Na série, conhecemos a Rainha Maeve ainda na primeira temporada, como uma heroína mais "pé-no-chão" dos Sete. Ela não é tão megalomaníaca quanto o Capitão Pátria, mas também não é idealista como a Luz-Estrela, e aos poucos sua jornada vai ficando mais densa.

É revelado que ela é uma mulher bissexual que esconde o relacionamento com uma mulher chamada Elena, por pressão pública. Após um acidente envolvendo um avião, ela perde sua fé na vida de heroína e, na segunda temporada, está buscando uma forma de deter o Capitão Pátria.

Na série, a Raina Maeve é interpretada pela atriz irlandesa Dominique McElligott. Ela já esteve em diversas séries como The Last Tycoon, Raw e On Home Guard, além de ter feito parte de duas temporadas de House of Cards, da Netflix.

A atriz também já esteve em vários projetos cinematográficos, como Lunar e Os Implacáveis. Na série, a personagem tem o alter ego humano de Maggie Shaw, e a Vought baseia sua "história de origem" na rainha irlandesa Medb.

Como muitos sabem, boa parte dos integrantes dos Sete são paródias dos membros da Liga da Justiça da DC Comics, e com a Rainha Maeve não podia ser diferente. A personagem é uma paródia da Mulher-Maravilha, tanto por seu visual quanto por sua história de origem.

Nas HQs, a Vought-American diz que ela é a governante de uma dimensão, chamando-a de "Imperatriz do Submundo" - uma pequena referência à origem de Diana Prince e as amazonas de Temíscira. No entanto, ela é uma mulher que foi criada em laboratório, como outros "supers".

Tanto nas HQs quanto na série de TV, a Rainha Maeve parece ter poderes bem similares. Ela é dotada de força sobre-humana, bem como uma resistência e durabilidade bem acima da média. Nas HQs, ela chega a ser uma rival a altura do Capitão Pátria.

A maior diferença em relação aos poderes da "heroína" nas duas mídias está na capacidade de voar. Enquanto a das HQs pode se propelir pelos ares como o Capitão Pátria e outros integrantes de sua equipe, a da série só pode dar "pulos altos", usando sua força para impulsionar seus saltos.

Nos quadrinhos, é revelado que a Rainha Maeve é uma importante integrante dos Sete, sendo descrita pela Vought-American como uma das líderes da equipe ao lado do Capitão Pátria. Ela tem um importante arco que está sendo seguido na série, com algumas mudanças.

No entanto, diferente da série do Amazon Prime Video, é importante mencionar que a personagem não é vista como uma mulher bissexual nas HQs. Na série, essa mudança foi feita para criticar a ausência de personagens LGBTQ+ em filmes e séries de super-heróis.

Na série, o que faz com que Maeve se sinta desiludida sobre a vida heroica é o acidente envolvendo um avião. Nas HQs, no entanto, é a forma como os Sete lidam com o atentado do 11 de setembro. Ela fica chocada com o amadorismo e como é forçada a matar reféns para sobreviver.

Tudo isso faz com que ela perca de vez a esperança nos super-heróis, especialmente o Capitão Pátria, que não sabia como agir durante o atentado terrorista. A partir daí, ela se torna uma figura pessimista e arrogante, pouco se importando com a vida dos inocentes.

Nas HQs de Garth Ennis e Darick Robertson, após todos os eventos vividos no 11 de setembro, a Rainha Maeve acaba embarcando em uma rotina de depravação e alcoolismo. Ela, assim como outros "supers", leva uma vida de excessos e vulgaridade.

No entanto, diferente dos outros integrantes dos Sete, ela não gosta dessa vida. Na realidade, Maeve só embarca em uma rotina de orgias e bebedeiras para tentar lidar com seus próprios problemas. Apesar disso, ela é descrita como uma mulher muito depravada sexualmente.

Eventualmente, a Rainha Maeve acaba se relacionando com a equipe de Billy Bruto. Por isso, ela acaba sendo a primeira grande "infiltrada" dos Caras dentro dos Sete, auxiliando-os a roubar planos, estratégias e até plantas da base da equipe.

Ela faz isso durante um bom tempo sem que ninguém descubra sobre sua traição. Na série de TV, esse papel de "infiltrada na equipe" foi dado à Luz-Estrela, especialmente por conta de sua ligação romântica com Hughie Campbell.

Embora inicialmente rejeite a aproximação da Luz-Estrela, a Rainha Maeve acaba criando um laço afetivo bem grande com sua colega de equipe. Isso é consolidado no momento em que ela salva Luz-Estrela de ser estuprada pelo Black Noir.

As duas acabam fazendo planos para fugirem juntas da sede dos Sete, de modo que possam trair a equipe de vez e se aliarem ao grupo de Billy Bruto. Infelizmente, o plano é interrompido com a chegada do Capitão Pátria, que está planejando seu golpe de estado contra a Casa Branca.

É justamente aí que a Rainha Maeve tem seu momento mais heroico em toda sua jornada em The Boys. Cansada de fugir, ela acaba criando uma distração para que a Luz-Estrela possa fugir, enquanto ela parte para cima do Capitão Pátria para enfrentá-lo.

No entanto, Maeve sofre uma derrota amarga ao perceber que sua espada era, na realidade, um reles objeto cênico de metal, que se parte quando ela tenta atacar o líder dos Sete. Cheio de fúria, o Capitão Pátria a decepa e deixa a cabeça da heroína para Luz-Estrela.