Muito antes do lançamento de Os Vingadores, a Marvel Studios já estava construindo uma narrativa mais densa e complexa que se estenderia por anos a fio. Em Capitão América: O Primeiro Vingador, conhecemos o Tesseract, uma arma de poder infinito que era bem inspirada pelo Cubo Cósmico das HQs.

Embora isso não seja revelado até a reunião da equipe em 2012, muitos já desconfiavam que o cubo continha, na verdade, a Joia do Espaço, uma das seis Joias do Infinito, que seria muito importante na trama de Guerra Infinita e Ultimato. Posteriormente, os fãs também acertaram outra teoria sobre as joias ao desconfiar que o Olho de Agamotto continha a Joia do Tempo.

Desde que O Incrível Hulk foi lançado, em 2008, muitos fãs esperavam para ver mais aventuras solo do Gigante Esmeralda no MCU, mas isso não se concretizou devido a uma briga por direitos autorais entre a Marvel e a Universal. Contudo, quando o herói zarpa em direção ao desconhecido no final de Vingadores: Era de Ultron, muitos sabiam o que estava por vir.

A principal teoria era que o herói iria acabar parando em um planeta distante e, dessa forma, teríamos uma adaptação da saga Planeta Hulk das HQs. Eventualmente, isso aconteceu - de certa forma - com Thor: Ragnarok, onde descobrimos que o Golias Esmeralda acabou perdido em Sakaar, onde se tornou um gladiador ferrenho até reencontrar o Deus do Trovão.

Voltando em Capitão América: O Primeiro Vingador, temos uma cena bem misteriosa envolvendo o Caveira Vermelha, que ao fim do filme tenta absorver o poder do Tesseract e parecia ter sido dizimado em um raio de energia exalado pelo objeto. No entanto, muitos cantaram a bola de que o vilão na verdade teria sido transportado para outro lugar.

E no fim das contas, foi exatamente isso que aconteceu, conforme visto em Vingadores: Guerra Infinita. Em vez de ter morrido na explosão, o vilão nazista é jogado para o planeta Vormir, onde se torna o guardião para a Joia da Alma. Desde então, o personagem apareceu novamente em Vingadores: Ultimato, cumprindo o mesmo papel.

Em Vingadores: Era de Ultron somos apresentados ao Visão, um androide criado por Ultron para se tornar seu "receptáculo" definitivo. No entanto, ao ser apreendido pelos Vingadores e desperto antes do tempo, ele acaba se voltando contra seu "pai" e se torna um membro da equipe. Mas muitos temiam pela vida do herói graças à joia em sua testa.

Muitos sabiam que aquela era a Joia da Mente, uma das seis Joias do Infinito - e, portanto, Thanos estaria em busca dela durante seu plano para "salvar" o universo, à sua própria maneira deturpada. O fim veio com a Guerra Infinita, quando Visão perde sua vida nas mãos do Titã Louco - mas ele logo "retornou" em WandaVision, recriado por sua amada.

Quando a Marvel Studios anunciou que a saga de Thanos no MCU se concluiria com dois filmes, Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato, os leitores mais vorazes dos quadrinhos já sabiam que algo de muito tenso iria acontecer na primeira parte da duologia, e que provavelmente Thanos se sairia vitorioso de sua batalha.

Eventualmente, isso se confirmou - embora tenha surpreendido parte do público mais leigo. Thanos não apenas é capaz de capturar as seis Joias do Infinito, como também aniquila metade de todos os seres vivos do universo com um simples estalar de dedos. E foi até fácil prever isso, já que é a mesma coisa que acontece na saga Desafio Infinito, publicada na década de 90.

Um ano se passou entre o lançamento de Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato, e embora alguns projetos tenham sido lançados nesse período, muito se especulava a respeito do que aconteceria entre os dois filmes. A partir disso, alguns fãs começaram a idealizar que o segundo filme teria um grande salto temporal em relação ao primeiro.

E de certa forma, eles estavam certos. Embora Ultimato comece logo após os eventos da Guerra Infinita, com uma abertura bem brutal nos padrões do MCU, logo temos um salto temporal de cinco anos, nos quais a humanidade tentou encontrar consolo e respostas enquanto metade de todo o universo estava desaparecido.

Homem-Formiga estreou em 2015 e, a princípio, foi menosprezado por vários fãs do Universo Cinematográfico da Marvel, que viram apenas uma aventura bobinha em uma franquia que já estava começando a apresentar os personagens mais "dispensáveis" dos quadrinhos. Porém, outros viram no filme um elemento que seria crucial para o futuro da saga.

O Reino Quântico originalmente aparece como uma dimensão minúscula que só pode ser acessada por pessoas com a capacidade de se encolher em níveis subatômicos. Logo, surgiram as teorias de que o Reino seria uma chave importante na história que se desenrolaria, e Vingadores: Ultimato veio para provar isso, já que é através dessa dimensão que os heróis conseguem voltar no tempo.

Desde que o Thor foi introduzido na franquia, muitos especulavam sobre quais outros heróis poderiam segurar seu martelo, o poderoso Mjölnir - que, graças a um feitiço lançado por Odin, só pode ser empunhado por pessoas dignas de coração e alma. A primeira vez que isso aconteceu foi em Vingadores: Era de Ultron, com o Visão erguendo a ferramenta.

No entanto, muitos acreditavam que ainda veríamos o Capitão América se provando digno, não só porque ele já havia mostrado indícios disso em Era de Ultron, mas também porque ele já havia demonstrado tal poder nas HQs. Dito e feito, e em Vingadores: Ultimato, o Sentinela da Liberdade usa o poder do Mjölnir para dar uma bela surra em Thanos.

Desde que a Fase 4 teve início, já tínhamos a confirmação de que o novo arco de histórias do Universo Cinematográfico da Marvel giraria em torno do Multiverso e suas infinitas possibilidades. Por isso, muitos acreditavam que o terceiro filme solo do Homem-Aranha poderia trazer a participação de outros atores que já deram vida ao herói em live-action.

Essas teorias começaram a circular muito antes da Sony fazer um péssimo trabalho em "esconder" a participação de Andrew Garfield e de Tobey Maguire no filme, e foram ganhando força conforme descobrimos sobre a presença do Electro de Jamie Foxx, o Doutor Octopus de Alfred Molina e o Duende Verde de Willem Dafoe.

Fechando essa lista, temos uma recente teoria que acabou se provando real com o lançamento de Pantera Negra: Wakanda para Sempre. Desde o primeiro filme do Regente de Wakanda, muitos fãs ficaram enlouquecidos com o Killmonger de Michael B. Jordan, e muitos esperavam ver o personagem sendo trazido de volta após sua morte, no longa de 2018.

Com o falecimento de Chadwick Boseman, novas teorias começaram a circular, dizendo que Killmonger estaria de volta como uma forma de honrar o legado de Chadwick e homenagear a franquia como um todo, e isso rolou - mas não da forma que todos esperavam, já que Killmonger aparece em uma visão para Shuri no Plano Ancestral, o que a motiva durante o confronto final com Namor.