Sendo a forma mais segura de nocautear o Superman, até mesmo o Batman mantém o seu estoque com a rocha verde luminescente. A fraqueza ao estar em exposição ao minério ocorre por conta dos efeitos do sol “amarelo” em sua fisiologia. Assim como o ambiente na terra é propício para que seus poderes aflorem, o mesmo também acentua a sua vulnerabilidade a Kryptonita.

Introduzida pela primeira vez na série de rádio do Superman em 1943, o elemento foi criado para que o ator que interpretava o Superman, Bud Collyer, pudesse ocasionalmente descansar das transmissões. Apenas em 1949 que as histórias em quadrinho incorporaram essa ideia. Com diversas versões e efeitos, a mais comum presente nas histórias do Homem de Aço é a verde. Ela causa fortes dores a Clark e pode levar a morte se a exposição for prolongada.

Ser kryptoniano significa ter um problema com cores. E não estamos falando de daltonismo. Assim como diferentes Kryptonitas causam diferentes efeitos no corpo do Superman, diferentes tipos de sóis podem causar reações adversas. Como é o caso da luz de um sol laranja.

Em Superman #27, escrita por Brian Michael Bendis, o herói se vê preso na órbita de um sol laranja durante o confronto com um de seus inimigos. É então que o herói começa a perder a noção do que está acontecendo e, até mesmo, não consegue raciocinar adequadamente.

Assim como o sol laranja pode ser um problema na vida de Clark e o sol amarelo é motivo para aplausos, o sol vermelho é o fator neutro para um kryptoniano. A radiação solar de seu mundo natal, basicamente, o transforma em um humano comum. Logo, não parece perigoso enfrentá-lo em sua casa. Enquanto isso, outras radiações podem conferir mudanças adversas, como o sol azul que lhe confere novos poderes.

Quando se trata de magia, é difícil apontar alguém que seja invulnerável e isso não é diferente para Clark. Por se tratar de uma habilidade incomum em Krypton, a fisiologia do herói é vulnerável à magia. Logo, podemos afirmar que, com as palavras certas, Zatanna poderia colocar o Superman para dormir.

Antes de mais nada, é importante frisar que, mesmo sem a luz amarela do sol, Clark ainda é um kryptoniano. Logo, sua fisiologia, o modo como seu corpo funciona, todas essas questões seriam modificadas em situações adversas. Uma prova disso é sua versão alternativa em Flashpoint. Mesmo fraco por não ter sido “carregado” pela radiação, o herói ainda se provou um desafiante perigoso.

Por outro lado, ter suas habilidades enfraquecidas por falta de sol ainda é uma vulnerabilidade. Desta forma, Clark precisa sempre ficar de olho em suas baterias biológicas. Em casos extremos, o consumo desenfreado dessa radiação, como no uso da habilidade Explosão Solar, o torna vulnerável por 24 horas após o uso.

Ter habilidades tão impressionantes como a de Clark nem sempre é uma vantagem. Devido aos seus sentidos extremamente aguçados, como visão aumentada e super audição, Superman pode ficar desorientado ao encontrar estímulos externos extremos. Logo, uma granada de luz ou, quem sabe, uma arma hipersônica estariam na “lista de preparativos para caso o Superman enlouqueça” do Batman.

Sendo seu amor, mas também o calcanhar de Aquiles de Clark, Lois Lane já foi uma pedra no sapato do herói. Desde sua morte ser o estopim para o início do universo de Injustice até já ter feito o kryptoniano fazer a Terra girar ao contrário em Superman (1978), a jornalista sempre parece estar encrencada e isso também coloca Clark em situações complicadas.

Porém, sua fraqueza e, consequentemente, quedinha pela mulher também se torna uma força, vez que sua presença já foi, inúmeras vezes, útil para o herói.