Com diversas versões, diferentes, a primeira "Super-Girl" apareceu em 1958, tendo sido criada por Jimmy Olsen através de magia para testar a reação do público a uma versão feminina do Superman. Após o sucesso da personagem, Kara Zor-El foi introduzida como a Supergirl em Action Comics #252, de maio de 1959, desenhada por Al Plastino e escrita por Otto Binder.

A reação a personagem foi bem grande , com diversas cartas positivas chegando aos escritórios da DC elogiando a criação da personagem, que continuou nos quadrinhos até sua morte em Crise das Infinitas Terras, já que a DC queria que o Superman voltasse a ser o único sobrevivente de Krypton.

Kara Zor-El retornou à continuidade principal da DC apenas em 2004, quando a regra não estava mais sendo tão reforçada. Nesse meio tempo, diversas heroínas não-kryptonianas assumiram o manto.

Após Crise das Infinitas Terras, a editoria da DC queria que o Superman fosse o único sobrevivente, a Supergirl clássica deixou de existir, com o título sendo passado através de várias heroínas diferentes, as principais sendo:

Matriz, uma androide criada pelo Lex Luthor de outra realidade parecida com Lana Lang. A personagem fez parte dos Jovens Titãs e, além de super-força e voo, também tinha a habilidade de telecinese, metamorfose e invisibilidade.

Em 1996, a DC decidiu unir a personagem com Linda Danvers e deixar a personalidade da personagem mais semelhante as da Supergirl pré-Crise, porém sua história passou a contar com elementos místicos, com a heroína se tornando um Anjo.

Antes do retorno de Kara Zor-El, Linda abandona o manto de Supergirl, com a revista tendo sido cancelada, a personagem sumiu das histórias, decidindo abandonar o S. Peter David, escritor da trama, disse em outras entrevistas que sua revista Fallen Angel, publicada pela DC Comics, é uma continuação da história que ele gostaria de ter seguido com Linda.

Filha de Zor-El e Alura In-Ze, Kara Danvers é a prima do Superman Clark Kent, que foi enviada junto dele na destruição de Krypton, porem acaba chegando na Terra anos mais tarde por problemas na sua nave. Ela chega na Terra anos após Kal-El, e assumindo a identidade de Linda Lee Danvers ela tem várias aventuras com o Superman e a Legião dos Super-Heróis.

Nos Novos 52, a personagem sofre um reboot, mas sua origem continua bastante semelhante, porém após cegar na Terra ela tem dificuldades em aceitar a destruição de Krypton, chegando a quase destruir a Terra. Com problemas de raiva e isolação, a personagem ganha um anel da Tropa dos Lanternas Vermelhos, fazendo parte da equipe por um tempo.

Após voltar para a Terra e tentar fazer do planeta seu novo lar, a personagem acabou perdendo seus poderes, e acaba se juntando ao D.O.E., o Departamento de Operações Extranormais e se muda para National City. A heroína só ganhou seus poderes novamente durante a saga Renascimento, desde então ela tem participado de vários eventos e quadrinhos da DC Comics.

Desde seu sacrifício durante a Crise nas Infinitas Terras, a Supergirl teve vários grandes momentos nos quadrinhos da DC. Dentre eles podemos destacar:

Corpo e alma, de Peter David e Gary Frank, apresenta a personagem com tons mais sombrios, mas também otimista, mostrando a união de Matriz e Linda em uma história com deuses e demônios,

Já Supergirl: Sendo Super traz uma história em quatro edições fora da continuidade que foca bastante em Kara conforme ela descobre mais sobre si mesma e seus poderes em uma trama emocionante de Mariko Tamaki e Joelle Jones.

Já Supergirl: A Mulher do Amanhã mostra Kara novamente em conflito com sua identidade, dessa vez precisando ajudar uma jovem garota em busca de vingança pelo seu planeta destruído em uma história cheia de emoção escrita por Tom King e com arte de Bilquis Evely,

Kara possui os mesmos poderes do Superman e de outros kriptonianos sob um sol amarelo, como superforça, durabilidade, invulnerabilidade, voo, supervelocidade, sentidos aguçados, várias formas de supervisão (raio-x, térmica, telescópica e microscópica) e sopro congelante. Ela também possui um campo de força gerado pela projeção de energia solar, que a ajuda em sua invulnerabilidade e a mantem sempre limpa.

Muitos personagens do universo DC já notaram que a Supergirl parece ser mais forte que o Superman em certas ocasiões, o que o herói explicou ser pelo fato de que ele passou toda a sua vida reprimindo seus poderes, enquanto Kara simplesmente utiliza ao máximo a magnitude de seus poderes por não ter tido essa experiência.

A Supergirl foi bastante adaptada em diversos filmes, séries e desenhos animados. Nos cinemas, Helen Slater deu vida à heroína no filme de 1984, enquanto Sasha Calle interpretou Kara em The Flash e em breve veremos Milly Alcock como a heroína em Supergirl: Legacy e Supergirl: Woman of Tomorrow.

Na TV, a heroína apareceu como Kara na 7ª temporada de Smallville, interpretada por Laura Vandervoort e retorna em outros episódios da série, adotando o nome de Supergirl apenas na 10ª temporada da série. No Arrowverso, Kara é interpretada por Melissa Benoist, com sua produção solo tendo tido 6 temporadas e ela aparecendo em várias outras produções desse universo.

Nas animações, a Supergirl apareceu em Super-Homem: A Série Animada, As Novas Aventuras do Batman, Liga da Justiça sem Limites, DC Super Hero Girls e estará em Minhas Aventuras com o Superman. Nos filmes animados, ela esteve em Superman & Batman: Apocalipse e outros filmes do Tomorrowverse, como Liga da Justiça: Crise nas Infinitas Terras - Parte Um.