Era lá que Clark Kent costumava se esconder quando precisava colocar a capa do Superman dentro do Planeta Diário.

A Kriptonita Vermelha tem uma longa e variada história nas tramas do Superman.

No pré-Crise, a Kriptonita Vermelha era apenas uma versão modificada da verde, que havia passado por uma nuvem vermelha misteriosa. Ela afetava Kriptonianos de formas aleatórias, com nenhum efeito igual em dois seres. Depois de um período de 1-3 dias, os efeitos da Kriptonita Vermelha iriam passar e aquele Kriptoniano específico ficaria imune àquela peça de Kriptonita.

No pós-Crise, a primeira Kriptonita Vermelha era bem simples: Ela anulava os poderes do Superman. Ela não era realmente radioativa, mas foi criada pelo Mr. Mxyzptlk.

Por último, o vilão cósmico Dominus criou uma versão que fazia a cabeça do Superman crescer e, depois disso, Ra’s Al Ghul sintetizou um tipo que deixava a pele do Homem de Aço translúcida, aumentando seu consumo de energia, fazendo seus poderes ficarem fora de controle – o que é bem similar ao caso do uso da pedra na série Lois e Clark.

Ainda, Smallville mostrou a Kriptonita Vermelha mexendo emocionalmente com Clark, o que lembra bastante o caso de Supergirl.

Enquanto é K’hund no mundo da Supergirl, os Khunds, no universo DC dos quadrinhos, são uma raça alienígena já com um bom histórico.

Os Khund foram uma das raças que se juntaram aos Dominadores no evento da DC “Invasão”, onde um grupo de raças alienígenas aliadas tentaram tomar a Terra. Depois, foi revelado que sua história militar foi moldada por um ataque do Apocalypse, séculos no passado.

Anos de batalha entre facções acabaram quando o Apocalypse atacou, unindo o planeta contra o monstro. Eles repeliram a criatura, mandando-o para longe, e, por fim, tornou-se parte da cultura do planeta que só lutariam contra outros mundos.

Já houve uma variedade de visuais para os Khund – mas o que eles estão usando aqui parece mais com o que é mostrado nas histórias da Legião dos Super-Heróis.

Quando Siobhan tenta seu ultimato contra Cat e Kara, é para Perry White que ela apela, tentando enviar o vídeo da Supergirl deixando o K’Hund livre.

Claro, não foi uma decisão muito inteligente: além de ter muita experiência lidando com as super-coisas que derivam dos kriptonianos, Perry também foi o primeiro contratante de Cat, significando que a conversa que ela começou com White quando Kara entregou Siobhan poderia muito bem ter acontecido sem nenhum problema.

A ideia de sintetizar a Kriptonita, e não ser capaz de fazê-lo da forma correta, não é algo novo para os quadrinhos.

Normalmente, é Lex Luthor que encara o problema, mas, claro, nós temos Max Lord fazendo o papel de Luthor em Supergirl, então é ele quem tenta e falha.

Em Superman III, existe uma Kriptonita Sintética, que é o que torna o Superman maligno por um tempo – algo muito semelhante ao que aconteceu aqui. E no pós-Cries, Pré-Flashpoint, a Kriptonita Vermelha não era realmente uma Kriptonita, mas uma versão sintética criada pelo Mr. Mxyzptlk.

Muito universo aranha.

O Homem-Aranha já repetiu essa mesma cena tantas vezes, não apenas nos filmes, mas nos quadrinhos também, que é quase impossível ver um uniforme de super-herói no lixo e não fazer a associação.

Quando a Supergirl vai para o Noonan’s nesse episódio, ela toma um bom drink, atirando amendoins para quebrar o espelho atrás do bar.

Essa é mais uma das referências à franquia Superman/Supergirl dos anos 70/80, que você pode conferir no vídeo aqui.