O título do episódio já é uma referência da DC Comics.

World’s Finest, ou Os Melhores do Mundo, é o nome de uma série da DC Comics lançada em 2011 com a participação da Kara Zor-El da Terra-2 (que atende pelo nome de Power Girl no lugar de Supergirl) e Helena Wayne, a Caçadora.

A nova série é uma renovação da saga de longa data do Superman com o Batman, porém, com uma leve alteração no nome, sugerindo múltiplas Terras na história.

Sarah Robson foi introduzida nesse episódio como a Dra. Hamilton do DEO.

De acordo com os créditos, ela é a Dra. Amelia Hamilton, que podemos concluir que a versão da Supergirl do Dr. Emil Hamilton, um personagem nos títulos do Superman nos anos 80 e 90 que apareceu também em Homem de Aço e em alguns episódios de Smallville.

Ironicamente, Hamilton tem trabalhado com o Cadmus (mencionado no último episódio de Supergirl) e com o S.T.A.R. Labs (base do Flash) nos quadrinhos e nas telas, em suas versões anteriores.

Siobhan Smythe é uma vilã dos quadrinhos também.

Uma das primeiras vilãs do Superman no pós-Crise nas Infinitas Terras, a Banshee Prateada tem a habilidade de controlar e manipular o som e a energia sônica. Depois do Flashpoint, a personagem foi renovada e transformada em uma vilã para a Supergirl, ainda que seu pai, o Banshee Negro, fosse uma ameaça maior.

Enquanto a Curto-Circuito era uma humana que ganhou seus poderes através de um acidente, Siobhan parece ter herdado suas habilidades através da mágica e da genética.

Nos dois casos, em uma série focada em aliens, essa é a primeira vez que podemos realmente falar sobre metahumanos.

Metahumanos são frequentes em Arrow, The Flash e Legends of Tomorrow. Também foram referenciados em Batman vs Superman.

A Curto-Circuito apareceu pela primeira vez mais cedo nessa temporada de Supergirl, em um episódio homônimo.

Assim como nos quadrinhos, Leslie Willis era uma repórter que ganhou poderes elétricos e tornou-se maligna após perder seu emprego na estação de rádio local.

Na sua versão original, ela era uma vilã do Superman que logo teve seu caminho cruzado com a Supergirl. No pós-Flashpoint, a Curto-Circuito foi um problema para o Superman e para a Batgirl.

Um fato interessante é que a personagem foi criada primeiramente para a série animada do Superman e só depois foi importada para os quadrinhos, assim como a Arlequina.

A Terra-1 desse multiverso é, claro, a casa de Arrow, The Flash e Legends Of Tomorrow.

Barry é de lá e, quando ele está conhecendo a Supergirl no começo do episódio, ele pergunta se ela já ouviu falar do Arqueiro Verde, da Canário Negro, Nuclear ou do Eléktron – todos personagens que já estiveram em suas histórias.

Ele também, só para se sentir seguro, perguntou se ela conhecia o Zoom, seu rival nessa temporada de The Flash, quando nós sabemos que a versão do Zoom de Barry é da Terra-2.

Nós escutamos um “I’m Barry Allen and I’m the fastest man alive” e “I thought I was the impossible!”.

Essas duas frases são os bordões introdutórios, na voz de Grant Gustin, no começo de cada episódio de The Flash.

Em um comentário, Cat Grant compara Kara, Barry e os outros ao redor com “o elenco atrativo, de forma não intencional, etnicamente diversificado das séries da The CW”.

E agora nos perguntamos se The Flash é uma série de TV nessa Terra, assim como Jay Garrick era um personagem dos quadrinhos na Terra do Barry Allen das revistas.

Quando Barry chama Kara de “garota de aço” e ela o chama de “velocista escarlate”, os fãs de longa data da DC devem ter captado a referência; esses são um dos vários apelidos dados aos heróis nos quadrinhos.

O compositor Blake Neely trabalha nas duas séries, então não é muita surpresa que quando Barry Allen chega em National City, ele também traga suas próprias trilhas consigo.

A teoria dos Multiversos, citada aqui, é algo fundamental nos universo DC dos quadrinhos.

As Terras são separadas não por espaço e tempo, mas por frequências de vibração, e qualquer um que possa alterar a frequência do seu próprio corpo pode, teoricamente, viajar entre os mundos.

A primeira vez que isso aconteceu foi em “O Flash de Dois Mundos”, quando Barry Allen encontra seu antecessor da Era de Ouro, Jay Garrick. Depois disso, esse tipo de viagem se tornou bem comum, permitindo várias reuniões super-heróicas.

É valido notar que pelo menos dois mundos foram referenciados – um onde todos os mocinhos são malignos, e outro onde os Nazistas venceram a Segunda Guerra – que são mundos do cânone da DC. A Terra-3, casa do Sindicato do Crime, é o mundo onde os super-heróis de outros mundos são vilões e apenas Lex Luthor se opõe a eles. Terra-X é onde os Nazistas ganharam a guerra.

As brechas no universo são o caminho pelo qual o Flash viajou entre as Terras durante a maior parte dessa temporada.

Recentemente, ele acreditava que havia fechado todas elas, mas o espaço-tempo pode ser traiçoeiro.

Se ele é o homem mais rápido do mundo, os fãs de Supergirl podem estar se perguntando o porquê de ele estar tentando ficar mais rápido.

Bom, isso é uma consequência do Zoom, o nemesis do herói nessa segunda temporada da série, que usa uma droga chamada Velocity-9 para ser mais veloz que o Flash.

Quando ele está falando sobre as Terras alternativas, Barry reafirma alguns pontos para si mesmo: o mundo da Supergirl tem uma Mariah Carey e os Três Mosqueteiros. Isso é importante porque já vimos que as culturas podem ser bem diferentes de uma Terra para outra quando Barry viajou para a Terra-2.

Beyoncé Knowles foi colocada como uma Senadora na Terra-2 de The Flash, por exemplo.

Em outro momento, Barry menciona a falta nesse mundo de um Cisco Ramon, Harrison Wells, Caitlin Snow ou do S.T.A.R. Labs.

Esse último é bem importante, desde que o S.T.A.R. Labs existiu nas interpretações mais recentes dos Kriptonianos para a TV e para os cinemas, incluindo Batman vs Superman.

Sim, essa foi uma referência à Harry Potter feita pela tia da Siobhan, falando sobre as pessoas que frequentam sua loja mágica.

Até mesmo o Flash notou que as duas séries tem usado vilões com poderes similares, nomeando os que ele já lutou anteriormente.

Ironicamente, o Flautista vai aparecer no próximo episódio de The Flash.

Essa é a mesma forma de decisão que Barry Allen e Oliver Queen utilizaram para fazer sua parceria oficial, com um cumprimento no primeiro crossover de Arrow e The Flash.

De todos os apelidos que o Flash ganha durante o episódio que não são dele, um deles é “Speedy”.

Ele não fala no momento, mas ele sabe que existe uma super-heroína chamada Speedy, que não é tão rápida assim.

A corrida no final do episódio é uma referência para a arte promocional e para Superman #199, uma das capas de quadrinhos mais homenageadas de todos os tempos.

Cat tenta dar esse codinome para o Flash, porém o nome já foi utilizado por Clark Kent em Smallville antes dele se tornar o Superman.

Esquisito, mas válido.

Quando Cat descobre que suas duas ex-empregadas se uniram para tentar derrubá-la, ela recomenda que elas peguem dicas com a Norma Rae.

Interpretada por Sally “Tia May” Field, no papel que lhe deu o “Vocês realmente gostam de mim!” oscar, Norma Rae era uma sindicalista.

Ainda, o último papel de Sally Field na TV foi em Brothers and Sisters, junto com a atriz de Cat, Calista Flockhart.

Por fim, Greg Berlanti, de Supergirl, era o produtor executivo de Brothers and Sisters.