11 Coisas que você precisa saber sobre Street Fighter!

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11 Coisas que você precisa saber sobre Street Fighter!

Por Fernando Maidana
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Street Fighter I

Street Fighter foi produzido em 1987 pelo mesmo criador de Kung Fu Master, o precursor dos Beat’em Up.

Contratado pela Capcom para produzir um jogo no mesmo estilo do sucesso dos arcades, Takashi Nishyama desenvolveu um jogo diferente, no qual o jogador controlava um lutador e enfrentava seus oponentes individualmente, passando para o próximo nível quando a barra de vida do inimigo era zerada.

Street Fighter foi o responsável por introduzir o modelo de 6 botões de ataque – socos e chutes fracos, médios e fortes – nas máquinas de fliperama.

Durante o jogo, controlamos Ryu, um lutador que entra para o torneio The World Warriors, organizado por Sagat, para testar suas habilidades de artes marciais. Ryu consegue superar todos os seus oponentes e em uma voraz luta contra Sagat conseguiu aplicar um Shoryuken que rasgou o peito do chefão, resultando na famosa cicatriz do personagem.

Só era possível jogar com Ken no modo versus ou iniciando o jogo como Player 2. Apesar do americano estar presente no jogo, quando sua biografia oficial foi sendo construída a Capcom achou melhor alterar sua história e dizer que Ken não havia participado do primeiro The World Warrior.

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Street Fighter I

Existem pouquíssimas informações sobre as motivações dos personagens no decorrer do jogo. Você deve enfrentar 10 oponentes originários de 5 países diferentes.

Japão: Retsu e Geki

Estados Unidos: Joe e Mike

China: Lee e Gen

Inglaterra: Eagle e Birdie

Tailândia: Adon e Sagat

Grande parte dos personagens retornou nos jogos seguintes da série e, aí sim, tiveram suas histórias desenvolvidas.

Apesar desse ser o princípio de uma das maiores franquias de jogos de luta de todos os tempos, a jogabilidade de Street Fighter deixou muito a desejar e foi recebido com críticas mistas pelos fãs.

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Street Fighter II

Depois do sucesso de Final Fight, a Capcom decidiu contratar o mesmo time de desenvolvimento do jogo e dar uma nova chance para Street Fighter. Essa decisão revolucionou o gênero de jogos de luta e transformou Street Fighter II em um dos maiores jogos de todos os tempos.

Graças à nova placa utilizada nos fliperamas da empresa, agora os cenários e personagens estavam muito mais bonitos. Além disso, cada lutador possuía um tema e muitos deles acabaram se tornando marcantes na história dos videogames.

Agora era possível jogar com 8 personagens de várias partes do mundo.

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Street Fighter II

Ryu entrou para o torneio para testar suas habilidades novamente.

Ken Masters havia acabado de vencer um torneio nos Estados Unidos e estava prestes a se casar com Eliza. Sabendo que Ryu havia entrado para o The World Warrior, Ken deixou seus planos de lado para enfrentar seu grande amigo e rival.

Edmond Honda entrou para o torneio com a pretensão de apresentar o sumô para o mundo, já que não conseguia entender por que o estilo de luta não era tão apreciado no restante do mundo como era no Japão.

Dhalsim veio de uma vila pobre da Índia e pretendia usar o prêmio do torneio para levar suprimentos para seu vilarejo. Os crânios que usa em seu colar são para homenagear as crianças que morreram devido a uma praga que desolou o país.

Zangief representava a União Soviética e entrou no torneio para demonstrar a supremacia socialista.

Blanka representa o Brasil, mas não é nativo de terras verde-amarelas. O jovem Jimmy nasceu nos Estados Unidos, mas foi o único sobrevivente de um desastre aéreo na selva amazônica, quando estava indo visitar sua mãe. Crescendo entre os animais da floresta, Blanka desenvolveu um estilo de luta próprio e ganhou seus poderes elétricos com os poraquês do Rio Amazônia. Ele foi reconhecido por sua mãe ao final do torneio e descobriu sobre seu passado.

Guile entrou para o torneio em busca de vingança, já que Bison, o organizador do The World Warrior foi o responsável pela morte de seu amigo Charlie Nash.

Chun Li também queria se vingar de Bison, que assassinou o pai da garota na China.

Quando o jogo era concluído, cada lutador tinha um final diferente que mostrava o que aconteceu ao final do torneio.

Além desses personagens, o jogador também enfrentava quatro chefões.

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Street Fighter II

Balrog é um pugilista que foi banido do esporte por usar golpes ilegais e matar um oponente durante o combate.

Seu nome original era Mike Bison, uma brincadeira com o nome da lenda americana do esporte, Mike Tyson.

Como a Capcom ficou com medo de um processo por uso indevido de imagem, resolveu alterar o nome do personagem para Balrog.

Acontece que Balrog já era o nome do espanhol mascarado que lutava com garras. Então decidiram trocar o nome do toureiro para Vega.

Vega era o nome original do grande vilão da saga, que acabou sendo chamado de M. Bison.

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Street Fighter II

Vega desenvolveu um estilo conhecido como ninjutsu espanhol. Extremamente narcisista, o lutador usa uma máscara para evitar que seu rosto seja ferido durante o combate. Vega também é conhecido por suas características garras.

Há rumores de que o espanhol tenha sido treinado por Geki, o ninja do primeiro jogo, embora a Capcom jamais tenha confirmado essa informação.

Sagat retorna como um dos quatro chefões de Street Fighter II. O tailandês entrou para o torneio, pois estava a serviço de M. Bison, mas planejava se vingar de Ryu pela humilhação que o lutador o fez passar no primeiro The World Warrior.

M. Bison não teve sua história explorada no jogo. Nós apenas descobrimos que ele possui poderes psíquicos e é líder de uma organização que pretende dominar o mundo.

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Street Fighter II Champion Edition

Lançada em Abril de 1992, essa nova versão permitia que o jogador pudesse selecionar os quatro chefões como personagens jogáveis.

Além disso, diversos bugs foram corrigidos e o sistema de combos foi introduzido como oficial. Os cenários e os gráficos foram ligeiramente aprimorados, bem como a interface do jogo.

Pela primeira vez, ambos os jogadores poderiam selecionar o mesmo lutador no modo versus. Quando isso acontecia, as cores do lutador selecionado pelo segundo controle eram alteradas, mudança que acabou virando tendência nos jogos de luta.

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Street Fighter II Turbo

Lançado em Dezembro de 1992, sua produção foi uma resposta às versões piratas do jogo, conhecidas como Street Fighter Rainbow devido à logo colorida no início do game.

A versão Turbo tornou o combate mais frenético, introduziu novas cores dos personagens e novos poderes como o teleporte do Dhalsim.

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Super Street Fighter II The New Challengers

A Capcom parecia estar com medo de investir em uma sequência do jogo e roeu o osso de Street Fighter II até não poder mais.

Em Outubro de 1993, chegou ao mercado Super Street Fighter II The New Challengers, mas diferente das versões anteriores todos os personagens, cenários e golpes foram redesenhados.

Além disso, novos personagens foram adicionados à trama.

DeeJay é um jamaicano que combina técnicas de kickboxing com movimentos de dança. Ele entrou para o torneio para expandir sua cultura e ter novas inspirações para seu álbum musical.

FeiLong é uma homenagem da Capcom ao astro Bruce Lee. Ele é um ator e lutador de artes marciais que entrou para o torneio na intenção de calar os críticos que diziam que ele usa dublês em seus filmes.

T. Hawk é um indígena mexicano que entrou para o torneio na esperança de recuperar suas terras, que foram roubadas pela organização de Bison.

Cammy é membro da Delta Red uma divisão do serviço secreto britânico. Ela entrou para o The World Warrior para conseguir informações sobre a organização do vilão, mas acaba descobrindo que era uma agente de Bison que sofreu lavagem cerebral.

O passado de Cammy permanece uma incógnita que só viria a ser explorado nos jogos seguintes da franquia.

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Super Street Fighter II Turbo

Em Março de 1994 chegou ao mercado a versão definitiva de Street Fighter II.

O jogo aprimorou ainda mais o sistema de batalha e diversos elementos apresentados nos jogos anteriores.

Mas, pela primeira vez na história de Street Fighter, foi apresentada a barra Super, que permitia ao jogador utilizar uma versão mais poderosa dos golpes especiais de cada lutador.

No entanto, a maior novidade do jogo foi a presença de Akuma.

Caso o jogador concluísse o modo história sem gastar nenhum Continue e conseguindo pelo menos três Perfects, em vez de lutar contra M. Bison, era Akuma o último chefe do jogo.

Akuma matou M. Bison e o torneio ficou sem um vencedor. O personagem surgiu em uma atmosfera de mistério que só começou a ser destrinchado nas sequências do jogo.

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Continua...

Logicamente, muita coisa aconteceu depois das infinitas versões de Street Fighter II.

Nada foi explorado sobre a relação entre M. Bison e Cammy, a organização Shadaloo e o passado de Akuma.

Mas nós ainda falaremos sobre isso na continuação de nossa série!