Star Wars: As 7 cenas mais bizarras de franquia
Star Wars: As 7 cenas mais bizarras de franquia
As piores bizarrices também acontecem na galáxia tão tão distante!
Star Wars é, sem sombra de dúvidas, uma das franquias mais bem-sucedidas da cultura pop. Após o lançamento de Uma Nova Esperança, em 1977, a saga de Luke Skywalker continuou se expandindo cada vez mais até se tornar um grande fenômeno da indústria do entretenimento, conquistando o coração de milhares de fãs ao redor do mundo.
Mas, ao longo de sua jornada, a franquia iniciada por George Lucas já passou por alguns momentos um tanto quanto controversos. Seja no infame especial de Natal de 1978 ou escolhas esquisitas para a narrativa, Star Wars está cheia de cenas questionáveis ou aquelas que te fazem esconder o rosto por vergonha alheia. Foi pensando nisso que decidimos relembrar aqui as 7 cenas mais bizarras da franquia!
O não tão querido Natal de Star Wars
Falou em bizarrice em Star Wars, falou do infame especial de Natal da franquia. Lançado em 1978, apenas um ano após o sucesso do primeiro filme da trilogia original, o The Star Wars Holiday Special (Especial de Natal de Star Wars, em tradução livre) foi um programa televisivo de duas horas que foi exibido apenas uma vez na televisão. Mesmo com a promessa de contar uma história divertida com os personagens apresentados em Uma Nova Esperança e até mesmo ter apresentado Boba Fett ao mundo, tudo acabou sendo uma bizarrice sem fim.
Embora seja conhecido como “especial de Natal”, o projeto não tem muita relação com a data por ser ambientado próximo ao Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, onde acompanhamos Han Solo tentando levar Chewbacca até sua família em Kashyyyk, o planeta de origem do Wookie, para as comemorações da data.
Com o elenco original presente (sim, Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford estão no infame especial), o The Star Wars Holiday Special é praticamente um show das melhores bizarrices que você poderia imaginar. Com segmentos musicais, que de longe são as cenas mais peculiares (para não dizer outra coisa) do programa e performances acrobáticas, a produção é o tipo de coisa que faz George Lucas se revirar toda vez que alguém lembra de sua existência.
O infame biquíni dourado da Princesa Leia
Se fosse para escolher apenas uma coisa bizarra em todo o universo de Star Wars, o famoso biquíni dourado que a Princesa Leia usou em O Retorno de Jedi (1983) é um grande candidato para o cargo. Além de escancarar a maneira como Hollywood sexualiza mulheres na frente das câmeras, a própria Carrie Fisher detestou usar o “uniforme” no filme, principalmente por causa do contexto por trás do traje.
Leia aparece usando o infame biquíni durante o período em que foi refém de Jabba, O Hutt, onde a Princesa era uma serva do criminoso e ainda precisava suportar uma corrente ao redor de seu pescoço. Logo, muito mais do que apenas ter “envelhecido que nem leite”, as sequências são extremamente desconfortáveis de serem assistidas porque o biquíni usado por Fisher está ali apenas para servir ao olhar masculino e nada mais do que isso.
A história (nada) romântica de Rey e Kylo Ren
Tratando-se de uma franquia que consegue ser bizarra quando quer, ver o beijo anticlimático entre Rey e Kylo Ren em A Ascensão Skywalker é, sem dúvida alguma, uma das coisas mais bizarras e desconfortáveis de toda a história de Star Wars. O último filme da trilogia sequel por si só já é uma produção feita de escolhas esquisitas, mas o breve “romance” entre os protagonistas deixou uma marca bastante amarga na saga galáctica.
O momento acontece no final do filme depois que os planos de Palpatine são interrompidos (novamente). Com Ren prestes a dizer adeus, Rey e ele acabam se beijando repentinamente, em uma sequência forçada e sem o mínimo de desenvolvimento que a justificasse.
Peter Cushing de volta ao mundo dos vivos
Hoje em dia, “rejuvenescer” atores em séries e filmes é uma coisa extremamente comum graças aos avanços tecnológicos. Star Wars até já fez isso com Mark Hamill em The Mandalorian, e apesar de já ser uma prática bastante disseminada na indústria, as coisas mudam quando tentam trazer de volta ao mundo dos vivos alguém que já morreu.
Esse foi o caso do ator Peter Cushing, que ficou marcado na franquia por ter interpretado o Governador Tarkin, comandante de Darth Vader. O artista morreu em 1994, mas a saga o “ressuscitou” digitalmente em Rogue One: Uma História Star Wars (2016), o que levantou debates éticos sobre a decisão.
A equipe envolvida no longa conseguiu a permissão para usar a imagem de Cushing, mas a participação do personagem na trama é tão ínfima que poderia facilmente ter sido evitada. Afinal, Peter já não está mais entre nós e usar sua imagem apenas para despertar a nostalgia nos fãs é bastante preocupante, especialmente se levarmos em consideração questões éticas e o futuro da inteligência artificial no mundo.
Luke e Leia: do romance ao incesto
A essa altura do campeonato todo mundo sabe que, quando Luke e Leia se beijaram em Star Wars, eles não tinham o conhecimento de que eram irmãos. A cena do beijo em si, por mais que Luke tenha demonstrado interesse na Princesa desde o começo, foi praticamente uma forma que Leia encontrou para se “vingar” de Han Solo.
Contudo, essa situação toda não deixa de ser meio desconfortável quando você assiste aos filmes hoje em dia, principalmente porque a grande reviravolta não foi bem trabalhada para se tornar, no mínimo, aceitável com o contexto da saga. Tudo piora quando, em O Retorno de Jedi, Leia diz para Luke que, de certa maneira, sempre soube do parentesco entre os dois.
O amor é cego
Odiada por muitos e incompreendida para outros, a trilogia prequel de Star Wars também está recheada de momentos esquisitos e vergonhosos. Um deles acontece em A Vingança dos Sith quando Padmé Amidala e Anakin Skywalker começam a discutir quem ama mais o outro na relação.
Até aí tudo bem, afinal quem nunca ficou perdidamente apaixonado por alguém? O problema, na verdade, é que o diálogo é tão ruim que tudo parece extremamente forçado e bizarro, principalmente quando Anakin diz que ama Padmé por “ela ser tão bonita”. A resposta de Amidala foi um simples “então, o amor te cegou?”. Não precisa dizer mais nada, não é?
Droides sendo torturados?
Há uma cena em O Retorno de Jedi que, se tivesse ganhado um pouco mais de atenção, provavelmente nem deveria estar em um filme com classificação livre. O momento em questão é quando C-3PO e R2-D2 estão no palácio do criminoso Jabba, o Hutt e acabam esbarrando em um droide que está sendo torturado por outro robô.
Mas não para por aí: a cena também sugere que droides conseguem sentir dor, já que o nada sortudo robô que está na câmara de tortura grita enquanto está sendo desmembrado.