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Storyteller é um sistema versátil, pouco dependente de sorte que foca na narrativa, interpretação e imersão em detrimento de regras muito complexas para combate. Esqueça os diferentes tipos de dado, o foco aqui é simplificar as coisas e apenas alguns d10 serão o suficiente. Se você está procurando um lugar para vivenciar histórias incríveis com seus amigos, esse pode ser o sistema certo para você.

O melhor é que ele se adapta a praticamente qualquer cenário: você pode ser um guerreiro medieval, um super-herói mercenário ou até um vampiro sedento por vítimas. Falando nessas criaturas sombrias, os cenários oficiais mais populares de Storyteller são os do Mundo das Trevas. Dentre eles, Vampiro: A Máscara conquistou o maior número de jogadores nos últimos anos e pode ser um ótimo ponto de entrada para novatos.

Quest foi pensado para ser uma experiência de roleplay para todo tipo de pessoa: jovens, velhos, nerds ou seja quem for. Além do livro de regras que tenta resumir ao máximo como as coisas funcionam, o jogo acompanha um baralho de cartas com as habilidades de cada uma das oito classes. Assim, não é necessário caçar novos feitiços no livro, basta pegar uma nova carta.

Quest também usa apenas um tipo de dado, um d20, e reduz bastante a quantidade de vezes em que você precisa rolar para decidir situações. A ideia é que você costume ter sucesso no que tentar fazer, mas quando falhar… isso vai refletir em toda a história da aventura. Quest é perfeito para quem fica muito perdido com muitas opções de movimentos e as artes do livro base são de cair o queixo.

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Quando você nunca jogou RPG na vida, até o fato de montar a ficha do seu personagem pode te sobrecarregar um pouco. Dungeon World pensou em tudo para auxiliar nesse processo.

Por usar um cenário medieval clássico, é fácil deduzir como as raças funcionam. Além disso, o livro começa com dois parágrafos mostrando o que cada classe tem de bom. Se identificou com alguma? Basta preencher a ficha da classe correspondente. Ela já tem as informações que você vai precisar no jogo todo.

Essa simplicidade torna Dungeon World um dos sistemas mais rápidos para se começar a jogar. Basicamente não é preciso preparação alguma. Quando chegar a hora de decidir um conflito nos dados, o mestre estipula a dificuldade, você rola dois dados regulares de seis lados e se passar: bingo. Funcionou! Por não abandonar algumas convenções clássicas de RPG, Dungeon World te prepara para sistemas mais complexos no futuro.

Numenéra traz um cenário bastante inusitado que mistura fantasia e ficção científica. Existem três tipos de jogadores nesse mundo: glaives, guerreiros mais físicos; nanos, uma espécie de bruxo ou mago; e Jacks, que trazem um pouco de cada. Para criar seu personagem, basta construir uma frase incluindo seu tipo, um adjetivo e sua especialidade. “Eu sou um nano gracioso que cria ilusões.” Pronto, só definir seus três atributos e jogar!

O livro traz ainda uma porção de regras mais avançadas que se tornarão necessárias com o andamento da campanha, mas quando você precisar delas, não estará mais perdido. Enquanto joga, é bem mais fácil aprender o funcionamento desse universo de maneira orgânica. Quando você ver, já estará iniciado no mundo dos RPGs.

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Além de ser bem fácil de aprender a jogar, Fate também é fácil de personalizar. Ele é um sistema de regras pensado para se adaptar facilmente a qualquer cenário. Se você tem uma ideia de universo e queria um jeito de transformá-la num jogo de RPG, Fate tem mecanismos para facilitar sua vida.

Se o seu lance é só criar um personagem e jogar, esse também pode ser um bom ponto de partida. A base do sistema são os aspectos (características) e pontos de destino. A ideia é incentivar personagens que levem uma vida única, com potencial dramático. Fate ainda conta com um livro resumido chamado Fate Acelerado que simplifica ainda mais as regras, para quem tem pressa para começar.

Esse é um sistema focado na comédia, que vai fazer você e seus amigos caírem na gargalhada enquanto tentam completar as missões mais triviais, com níveis variados de sucesso. Goblin Quest não vai te ensinar muitas mecânicas aproveitáveis para outros sistemas. As lições aqui são ainda mais valiosas para qualquer jogador de RPG: como pensar fora da caixa.

Em jogos medievais tradicionais, como Dungeons & Dragons, Goblins estão entre os inimigos mais fracos do jogo. Eles atacam em grupos e estão lá mais para os iniciantes aprenderem como matar monstros. Já imaginou como seria viver como uma dessas criaturinhas imprudentes?

Goblin Quest te dá a missão de controlar um pequeno grupo de Goblins, um de cada vez, para realizar tarefas simples como fazer panquecas. É claro que mesmo assim, você ainda vai morrer muito, mas não se preocupe: é só começar com um novo personagem. Esse sistema super ágil vai te preparar para lidar com muito bom humor com situações que você sabe que não vai vencer.

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3D&T Alpha — uma versão atualizada de Defensores de Tóquio — é um RPG brasileiro criado especialmente para atingir os fãs de anime. Ele faz isso com muita competência e suporte extenso da comunidade nacional levou diversas franquias adoradas, como Pokémon e Naruto, a serem adaptadas de forma não oficial.

Parte do charme de 3D&T vem de sua simplicidade. Para criar o personagem, você precisa distribuir de 5 a 12 pontos entre cinco atributos. Os testes do jogo que precisam de rolagem, pedem um simples dado regular de seis lados. Quanto menor o número, melhor o resultado. Esse sistema funciona muito bem para introduzir amantes de animes mais antigos aos RPGs, mas ele tem também o potencial de encantar qualquer jogador.

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A versão mais recente de Mutant Chronicles RPG, Mutant Year Zero recebeu até uma versão de video games. O cenário te coloca em um mundo pós-apocalíptico onde os humanos sobreviventes sofreram mutações, que podem inclusive deixá-los com aparências animalescas. Óbvio que nessa aventura você seria um desses mutantes, tentando sobreviver em um mundo inóspito.

Apesar da vida não ser nada fácil depois do apocalipse, a vida do jogador é muito facilitada por esse sistema. Para um iniciante, entender o resultado dos dados pode ser complicado. Nem sempre é muito claro qual dado jogar e o que ele te acrescenta. Mutant Year Zero se livra dessa incerteza com dados próprios, com símbolos no lugar de números. Só ver qual símbolo caiu para entender o que o futuro lhe reserva.

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Até os RPGs mais simples conseguem acumular centenas de páginas de regras. Às vezes a gente não tem tempo (ou determinação) para ler tanto né? O sistema brasileiro Tome of Order & Chaos veio para resolver esse problema. O seu livro base tem 25 páginas no total, tornando o sistema ideal para um mestre iniciante.

Apesar de enxuto, o sistema O&C traz os conceitos chaves presentes na grande maioria dos RPGs. Com uma leitura curta, você vai acabar se familiarizando com o essencial para não ficar perdido acompanhando uma sessão de Dungeons & Dragons ou Pathfinder. Também é ótimo para praticar as dinâmicas de combate com regras bem flexíveis para magia.

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Esse é provavelmente um dos sistemas mais complexos dessa lista, mas ele entrou por uma boa causa. Caso você tenha assistido Critical Role ou esteja muito animado para começar por Dungeons & Dragons por algum outro motivo, se faça um favor e dê uma chance ao Tormenta 20.

A mais nova edição desse sistema nacional tem muitas semelhanças ao jogo mais popular de RPG do mundo, mas Tormenta consegue trazer mais opções com mais clareza e de maneira simplificada. Enquanto as descrições de raças e classes podem levar mais de 5 páginas no D&D, em T20 você consegue conhecer a fundo uma raça com uma só página. É só se manter longe das classes mágicas que Tormenta se mostra uma opção bem sólida para iniciantes.