10 séries de TV que nunca tiveram uma temporada ruim
10 séries de TV que nunca tiveram uma temporada ruim
Séries que, do começo ao fim, nunca perderam a consistência!
Pode até parecer um fenômeno raro hoje em dia, mas a indústria televisiva está recheada de séries que simplesmente não ficam ruins, independente do número de temporadas que foram feitas. Muitas delas você até pode encontrar em listas de melhores seriados de todos os tempos por terem influenciado gerações ou modificado aspectos dentro do próprio setor.
Pensando nisso, selecionamos 10 séries de TV que nunca tiveram uma temporada ruim em toda sua existência!
Família Soprano
Criada por David Chase, a série Família Soprano foi um marco da indústria televisiva. O programa da HBO foi exibido por seis temporadas, com início em 1999 e término em 2007, conquistando no total 21 prêmios no Emmy e sendo considerado como um dos seriados mais consistentes e importantes da história da televisão.
Em Família Soprano, o público acompanha a história de Tony Soprano (James Gandolfini), o chefão de uma máfia perigosa de Nova Jersey que tenta equilibrar seus afazeres profissionais, sua relação com a família e seus problemas psicológicos. Com uma performance inesquecível de James Gandolfini, a série navega pelo universo do crime sob a perspectiva de um mafioso, entregando diálogos excelentes, atuações impecáveis e uma incrível construção de seus personagens do começo ao fim.
A Escuta
Se você abrir qualquer lista de melhores seriados de todos os tempos, é muito provável que encontre A Escuta entre os primeiros colocados. Exibida pela HBO entre 2002 e 2008, a série conta com cinco temporadas que exploram as ações policiais diante do narcotráfico na cidade de Baltimore, em Maryland (EUA), sendo aclamada por mostrar esse cenário de um jeito realista através da perspectiva de personagens complexos e bem desenvolvidos.
Com Idris Elba (Luther), Dominic West (The Crown), Michael K. Williams (Lovecraft Country) e Lance Reddick (John Wick) no elenco, cada temporada de A Escuta apresenta um aspecto diferente do mundo do crime de Baltimore, mostrando a perspectiva de narcotraficantes, políticos, policiais e figuras de autoridade envolvidas na guerra contra o tráfico.
Mr. Robot
Reviravoltas de explodir cabeças, personagens complexos e visuais extremamente bem trabalhados. Tudo isso e muito mais você encontra nas quatro temporadas de Mr. Robot, série criada por Sam Esmail que conquistou o público e a crítica especializada por apresentar um thriller cibernético intrigante e repleto de nuances.
Estrelada por Rami Malek (Bohemian Rhapsody), Mr. Robot conta a história de Elliot, um programador que trabalha no departamento de segurança virtual de uma empresa, enquanto nas horas vagas atua como hacker. Mas sua vida de vigilante acaba enfrentando um dilema quando ele é recrutado para destruir a famosa corporação que ele é pago para proteger.
Mr. Robot ganhou diversos prêmios na indústria televisiva, incluindo o Emmy, e além de Rami Malek, o elenco também tem Christian Slater (Atração Mortal), BD Wong (Jurassic Park) e Carly Chaikin (Suburgatório).
Hannibal
Foram apenas três temporadas, mas isso foi o bastante para consagrar a série criminal Hannibal na indústria televisiva com louvor. O programa foi desenvolvido por Bryan Fuller, roteirista que também participou da adaptação de American Gods, por exemplo, e contou com a performance de Mads Mikkelsen (Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore) como o famoso psicopata canibal que dá título ao seriado.
Inspirada nos livros de Thomas Harris, Hannibal acompanha a conturbada relação entre o psiquiatra Hannibal Lecter e Will Graham (Hugh Dancy), seu paciente que é um talentoso analista comportamental do FBI.
Sempre presente em listas de melhores seriados de todos os tempos, Hannibal é uma das principais representantes do terror psicológico na televisão. Cada temporada busca investigar os cantos mais sombrios da mente humana, unindo uma narrativa muito bem construída com uma fotografia impecável (os visuais da série por si só já dão um show de cair o queixo), além de contar com o apoio de performances impressionantes de Mikkelsen e Dancy.
Mad Men
A série queridinha dos publicitários Mad Men também deixou sua marca na história da televisão. Com criação de Matthew Weiner, que chegou a trabalhar como roteirista e produtor executivo nas duas últimas temporadas de Família Soprano, a produção venceu Emmys e conquistou um status de prestígio na indústria televisiva, sendo aclamada por suas sete impecáveis temporadas.
Ambientada na década de 1960, Mad Men conseguiu retratar a época de um jeito louvável, unindo visuais e elementos históricos em cada episódio. Logo, dar play em qualquer capítulo da série é praticamente o mesmo que voltar no tempo, e a jornada do narcisista Don Draper, brilhantemente interpretado por Jon Hamm, é uma das mais bem construídas da TV.
Na série, acompanhamos o dia a dia de uma agência de publicidade e as relações pessoais de seus funcionários, com um foco na visão de Draper, um publicitário brilhante que sofre para construir laços verdadeiros com sua própria família.
Fleabag
Por mais que Fleabag tenha apenas duas temporadas, não dá para deixá-la de fora da lista. O trabalho da atriz Phoebe Waller-Bridge, que também criou e roteirizou o programa da BBC Three em parceria com a Amazon Prime Video, é um dos mais bem-feitos dos últimos anos, sendo reconhecido em diversas premiações da indústria, principalmente no Emmy, onde ganhou seis vezes.
Elogiada por seu humor inteligente e pela singularidade da protagonista, Fleabag conquistou o público pela maneira como fez o uso da quebra da quarta parede, trazendo discussões sobre a experiência de mulheres na contemporaneidade através da personagem vivida por Waller-Bridge. Chamada apenas de Fleabag, a jovem tenta lidar com sua confusa vida em Londres e sua saúde mental após enfrentar um grande trauma.
Além de Phoebe Waller-Bridge, o elenco da série conta com Olivia Colman (The Crown) e Andrew Scott (Sherlock), que interpreta o famoso “Padre de Fleabag” da segunda temporada.
Six Feet Under
E se a sua família fosse dona de uma funerária? A premiada série Six Feet Under usa essa premissa para contar a história dos Fishers, com um humor irônico sobre a morte, ao longo de cinco temporadas. Criada por Alan Ball, o programa de TV da HBO é reconhecido por sua excelente execução, sendo lembrado também pelo icônico episódio final, que sempre aparece nas listas de melhores conclusões de seriados de todos os tempos.
Com Michael C. Hall (Dexter) no elenco, Six Feet Under usa a morte para explorar dramas humanos em diversos aspectos, seja religioso, filosófico ou até mesmo a partir de um viés surrealista. Cada episódio se inicia com uma morte, que vai moldando a jornada dos personagens ao longo do capítulo de um jeito interessante, trazendo várias reflexões sobre o assunto. Sem dúvida, uma pérola da indústria televisiva.
Peaky Blinders
O frio e calculista Thomas Shelby (Cillian Murphy) é um dos anti-heróis mais queridos da indústria televisiva, e toda a comoção ao redor do personagem aconteceu por causa de um conjunto de fatores muito bem trabalhados. Um deles é a incrível performance do ator Cillian Murphy (Batman Begins) que, ao longo de seis temporadas, entregou um ótimo trabalho como o líder da gangue que intitula a série.
Mas não para por aí: criada por Steven Knight, a série consegue explorar o universo das organizações criminosas de um jeito único, explorando acontecimentos históricos do século XX, enquanto trabalha o desenvolvimento psicológico de Thomas Shelby. Recheada de momentos marcantes, Peaky Blinders é um prato cheio para quem curte a temática, sendo uma das séries mais populares e aclamadas dos últimos tempos.
Ozark
Por mais que Ozark não tenha uma popularidade tão grandiosa quanto uma Stranger Things, a série original da Netflix criada por Bill Dubuque é, sem dúvida, uma das melhores produções do serviço de streaming. Com quatro temporadas no total, o seriado foi finalizado em 2022 e conquistou aclamação da crítica especializada desde seu primeiro capítulo.
Ozark conta a história de Marty Byrde, um consultor financeiro que, após se envolver com as negociações de um cartel de drogas, muda-se com a família para Ozark, no Missouri, onde ele passa a organizar um esquema de lavagem de dinheiro para tentar reverter a situação em que se meteu.
Com performances impressionantes de Jason Bateman (Arrested Development), Laura Linney (O Show de Truman) e Julia Garner (Inventando Anna), Ozark consegue equilibrar o suspense com momentos mais dramáticos de uma maneira interessante, explorando a conturbada relação entre os membros da família Byrde, assim como as nuances de seus caráteres.
Better Call Saul
Quem poderia imaginar que uma série protagonizada pelo advogado trambiqueiro de Water White (Bryan Cranston) em Breaking Bad poderia ser, com perdão do clichê, uma verdadeira aula de como desenvolver um personagem na TV? Better Call Saul pode até nunca ter ganhado um Emmy ao longo de suas seis temporadas, mas isso não apaga o prestígio do programa de jeito nenhum, já que a produção manteve uma consistente excelência desde a primeira temporada, lançada em 2015.
Estrelada por Bob Odenkirk (Anônimo, Breaking Bad), a série criada por Vince Gilligan e Peter Gould conta a história de origem de Jimmy McGill, antes dele se tornar o famoso Saul Goodman, durante uma época em que ele tentava ganhar a vida honestamente como advogado, mas que sempre acabava caindo para o lado ilegal da coisa quando muito dinheiro estava envolvido.
Better Call Saul conquistou a crítica especializada e o público por quebrar a “maldição” dos spin-offs, que muitas vezes acabam caindo no esquecimento por não conseguirem sair da sombra das produções originais. Felizmente, esse não é o caso da história de Jimmy, e sua intensa jornada até se transformar em Goodman é uma das mais bem construídas da história da televisão.