Todas as séries da Marvel no Disney+, ranqueadas da pior para a melhor
Todas as séries da Marvel no Disney+, ranqueadas da pior para a melhor
Qual das produções da Marvel Studios é a melhor até agora?
Desde o ano passado, o Universo Cinematográfico da Marvel inaugurou uma nova leva de séries para streaming, graças às produções exclusivas do Disney+. Desde então, nós já tivemos sete séries em live-action e uma animada, todas parte da grande franquia da Casa das Ideias, algumas apresentando novos heróis e outras dando continuidade à história de personagens que já conhecemos.
Com poucos episódios, ritmos medianos e grandes embates repletos de CGI, aqui listamos todas as oito séries da Marvel Studios no Disney+, ranqueadas da pior para a melhor!
Um adendo: por ser de um formato diferente e não ter uma continuidade clara, deixamos a série de curtas Eu Sou Groot, que foi ao ar neste ano.
8º - Cavaleiro da Lua
Quando foi lançada, no começo deste ano, Cavaleiro da Lua veio cheia de promessas, já que trataria de um dos personagens mais complexos das HQs da Marvel, e poderia inaugurar uma leva mais "sombria" de produções do estúdio, com uma veia mais voltada para o terror... mas foi exatamente o oposto que aconteceu, em mais uma série mergulhada na Fórmula Marvel.
Apesar da nova roupagem, a série cai nas mesmas armadilhas de várias das produções do estúdio: humor fora de hora, um vilão subaproveitado e uma trama que só se importa em ser grandiosa, mas que não dá espaço para os personagens contidos nela. Nem a atuação de Oscar Isaac se salva, já que o ator passa a maior parte do tempo fazendo careta e contando piadas ruins.
7º - What If...?
A primeira animação do Universo Cinematográfico da Marvel foi What If...?, série antológica que se propõe a contar várias histórias contidas na vastidão do Multiverso, em terras onde as coisas aconteceram de um jeito bem diferente do que vimos no "universo principal" da franquia. E até certo ponto, a série é bem sucedida nesse aspecto.
Os maiores problemas de What If...?, no entanto, vêm do formato. Com seus episódios durando menos de meia-hora, a série não consegue desenvolver muito bem suas ideias e só recupera o fôlego nos dois episódios finais. Ainda assim, tem seus méritos por trazer episódios sensacionais, como o que é focado no Doutor Estranho Supremo ou o focado em Nick Fury.
6º - Loki
Quando a série solo de Loki foi anunciada, muitos fãs ficaram felizes até demais, já que seria a primeira vez que o Deus da Trapaça - que sempre foi o ponto mais interessante da franquia de seu meio-irmão trovejante - ganharia um destaque próprio. E a série vem para trazer isso, enquanto apresenta as várias variantes do Filho de Laufey.
A série começa bem e ganha um bom desenvolvimento em seus 4 primeiros episódios. O problema mesmo fica na final, que serve mais como um trailer gigante para tudo que virá na Saga do Multiverso enquanto deixa de lado o arco pessoal do próprio Loki. Felizmente, uma segunda temporada já foi até confirmada e pode resolver esses problemas.
5º - Gavião Arqueiro
Lançada no natal do ano passado e vendida desde o início como uma série menos ambiciosa, Gavião Arqueiro funciona para dar ao Vingador menos celebrado uma história própria, tudo isso enquanto apresenta a fenomenal Kate Bishop e traz de volta Yelena Belova para a ação. E todos esses pontos funcionam muito bem.
Porém, assim como outras séries da Marvel Studios no Disney+, o grande problema é o final. Até gostamos de rever o Rei do Crime de Vincent D'Onofrio, mas sua aparição aqui é jogada e faz o capítulo final parecer um piloto da série da Eco. Pelo menos, é uma série bem divertida que vai agradar todos os públicos.
4º - Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
Metade comédia de advocacia, metade drama de uma jovem mulher que está se descobrindo como uma super-heroína, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis cumpriu exatamente o seu propósito, ao retratar Jennifer Walters e seus aspectos mais "quadrinescos", como a quebra de quarta parede e as histórias um pouco mais descompromissadas e diretas ao ponto.
Embora a série não seja uma obra-prima - e ela mesma se reconhece dessa forma, já que a escala é muito menor e o que importa é o drama da heroína que dá nome ao show -, ela cumpre o propósito que é apresentar essa personagem, inseri-la na vastidão do Universo Cinematográfico da Marvel e divertir o público no processo.
3º - Falcão e o Soldado Invernal
Originalmente concebida como a primeira série da Marvel Studios lançada no Disney+, Falcão e o Soldado Invernal acabou sofrendo um breve atraso por conta da pandemia, e saiu pouco tempo depois de WandaVision. Aqui, somos levados a uma trama de conspiração política enquanto Sam Wilson lida com o fato de ser o próximo Capitão América.
Com uma vibe muito mais puxada para Capitão América: O Soldado Invernal que para qualquer filme dos Vingadores, a série consegue traçar vários núcleos ao mesmo tempo em que aproxima vários dos temas à nossa realidade... tudo isso enquanto faz um belo desenvolvimento de personagem não só com Sam Wilson, mas também com Bucky Barnes.
2º - Ms. Marvel
Embora muitos tenham torcido o nariz para Ms. Marvel quando a série estreou, a verdade é que, de todas as produções do MCU no Disney+, essa foi a primeira que adotou de vez o formato seriado e não tentou fazer "um filme de oito horas". E talvez seja por isso que a jornada de Kamala Khan é tão boa de se acompanhar.
Claro, não quer dizer que a série é livre de problemas (os episódios do "meio" inclusive parecem um pouco fora de tom com o resto da série), porém, ao menos existe um esforço de brincar com a linguagem seriada, trabalhando as diferenças de uma heroína como Kamala em um mundo que já é povoado por super-heróis há décadas, feito para um público infanto-juvenil que, assim como a protagonista, também se encantou pelas lendas do MCU.
1º - WandaVision
Porém, é difícil comparar qualquer outra série do MCU com a que veio para abrir essa nova leva de produções do Disney+. Lançada no começo do ano passado, WandaVision permanece até hoje como a melhor das séries da franquia, justamente pela forma como trouxe ideias novas - ainda que seu final tenha deixado a peteca cair em prol de algo mais formulaico.
Pela primeira vez na história da franquia, vemos um estudo detalhado de uma personagem falha e complexa, Wanda Maximoff, e como ela precisou ter um completo colapso para se recuperar das perdas recentes que sofreu. Tudo isso embalado em uma bela homenagem à história televisiva dos EUA e uma narrativa muito instigante. Mesmo com o episódio final sendo aquém de todo esse potencial, podemos perdoá-lo pelo conjunto da obra,