As 10 séries mais caras já feitas
As 10 séries mais caras já feitas
Superproduções da televisão!
Se já houve um ideal de que a televisão era “inferior” ao cinema, isso já não é verdade há um bom tempo. Nos últimos anos, graças à ascensão das “séries de prestígio“, temos produções milionárias na TV e no streaming, além de uma forte diáspora dos cineastas renomados migrando para o formato seriado. Além disso, as franquias estão mais fortes do que nunca!
Não nos surpreende mais descobrir que tal série gastou US$ 30 milhões por episódio, ou então que um streaming pagou um bilhão de dólares por uma única temporada. Isso já se tornou norma, em uma época onde o público quer espetáculo a qualquer custo. Por isso, reunimos aqui as 10 séries de TV e streaming mais caras da história!
The Crown (2016-Presente)
Em 2016, a Netflix deu início a um projeto ousado: transformar a história da Família Real Britânica (mais precisamente, de Elizabeth II) em uma crônica televisiva com um elenco recheado de estrelas e uma produção deslumbrante - e foi assim que surgiu The Crown, série que já está indo para a quinta temporada e vive ganhando todos os prêmios possíveis.
O mais impressionante da série é a reconstrução de vários cenários, figurinos e até mesmo eventos históricos. Tudo isso fez com que a produção ganhasse um dos orçamentos mais polpudos do serviço de streaming, com um custo estimado de US$ 13 milhões por episódio - e valeu a pena, já que cada capítulo da série tem a qualidade de um filme.
Game of Thrones (2011-2019)
De muitas formas, a HBO revolucionou a forma como o público consome as produções televisivas, criando um selo de "prestígio" e transformando as suas séries em espetáculos multimilionários. E Game of Thrones teve um papel importantíssimo nesse movimento, já que se tornou um fenômeno absoluto de crítica e público.
Ao longo de suas oito temporadas, a série ganhou um investimento cada vez maior. No primeiro ano, a estimativa era de US$ 6 milhões por episódio, mas na temporada final, esse custo já subiu para US$ 15 milhões por cada capítulo. É uma pena que a qualidade dos roteiros só tenha decaído nesse tempo, com um final digno de dar pena.
See (2019-2022)
Quando a Apple entrou no ramo do streaming, muitas promessas foram feitas a diretores e cineastas que decidiram se aventurar pelo formato seriado. E a produção mais cara já lançada pelo AppleTV+ é See, que chega ao fim no mês que vem. A série é protagonizada por Jason Momoa e narra a história de um mundo onde as pessoas perderam a visão.
Com cenários belíssimos e uma produção de alto nível, cada episódio da série custa em média US$ 15 milhões. Além de pagar o elenco, o orçamento também ajuda no uso de computação gráfica, já que a história é ambientada em um futuro distópico. Vale lembrar de outra produção cara da AppleTV+: The Morning Show, que tem um custo parecido.
The Mandalorian (2019-Presente)
Se os fãs perderam a confiança no universo de Star Wars no cinema, no streaming, a situação não podia ser mais diferente - especialmente quando falamos de The Mandalorian, série criada e produzida por Dave Filloni e Jon Favreau, que segue um guerreiro mandaloriano vivendo aventuras ao lado de um adorável membro da mesma raça que o Mestre Yoda.
A série foi a primeira produção original do Disney+ e já mostrou seu valor logo de cara, com um uso impressionante de efeitos práticos e um CGI de ponta. Cada episódio custa US$ 15 milhões, o que torna cada temporada mais cara que muitos filmes da franquia - para ter uma ideia, o animatrônico do "Bebê Yoda" sozinho custou cerca de US$ 2 milhões.
Sandman (2022-Presente)
Quando Neil Gaiman anunciou que sua obra máxima viraria uma série da Netflix, muitos ficaram preocupados com o visual e com a produção, já que os quadrinhos de Sandman sempre lidaram com conceitos abstratos e ideias que seriam quase impossíveis de se passar para as telas. Porém, a série saiu e nós felizmente pagamos a nossa língua.
Com um custo estimado de US$ 15 milhões por episódio, a série tem um visual belíssimo, efeitos digitais impressionantes e um elenco de peso - além de conseguir capturar muito bem a essência das HQs da DC/Vertigo. Ainda não há notícias de renovação, mas devido ao sucesso da primeira temporada, é apenas uma questão de tempo...
O Pacífico (2010)
Como já ficou bem claro nesta lista, a HBO não tem medo de criar séries caras e muito refinadas, em busca de um selo de "prestígio" para suas obras. Um exemplo disso é O Pacífico, minissérie lançada em 2010 que conta a história de soldados americanos enfrentando tropas japonesas durante os momentos mais sangrentos da Segunda Guerra Mundial.
Aqui, a emissora trouxe grandes nomes do cinema, como Steven Spielberg e Tom Hanks - que atuam como produtores executivos - além de chamar Hans Zimmer para compor a trilha sonora. O resultado final saiu caro, com cada episódio custando em torno de vinte milhões de dólares por episódio - em uma temporada com dez capítulos.
A Casa do Dragão (2022-Presente)
Se Game of Thrones já tinha ajudado a quebrar a barreira entre a TV e o cinema, A Casa do Dragão veio apenas para consolidar esse feito. Com uma trama baseada no livro Fogo & Sangue, de George R.R. Martin, a série busca explorar um pouco mais do passado da Casa Targaryen, com direito a muitos dragões e um CGI de ponta.
Por conta disso, a HBO desembolsou cerca de US$ 20 milhões por cada episódio da nova série. Claro que alguns cenários foram reaproveitados e pouca coisa precisou ser criada do zero - mas ainda é um gasto assombroso, que explica como a franquia baseada n'As Crônicas de Gelo e Fogo se tornou um pilar do espetáculo televisivo da atualidade.
Stranger Things (2016-Presente)
Quando Stranger Things chegou à Netflix, em 2016, era uma aposta para o serviço de streaming - que inclusive implementou táticas curiosas de marketing, confiando que o boca a boca faria a série se tornar um sucesso. E eles acertaram em cheio - tanto que, em 2022, a quarta temporada da série dos Irmãos Duffer se tornou um fenômeno midiático impressionante.
Enquanto o primeiro ano da série custou US$ 7 milhões por episódio, a quarta temporada já chegou quebrando barreiras, com um custo estimado de US$ 30 milhões por cada capítulo. A tendência é que a quinta temporada, que deve finalizar a história da série, seja ainda mais cara - o que mostra que a Netflix não tem medo de investir em seus conteúdos de sucesso.
Séries do MCU (2021-Presente)
No ano passado, o Universo Cinematográfico da Marvel iniciou a expansão para o streaming, com o lançamento das suas séries e minisséries. Quem deu o passo inicial foi WandaVision, mas de lá para cá, tivemos vários lançamentos do tipo, como Falcão e o Soldado Invernal, Loki, Ms. Marvel, Gavião Arqueiro e, recentemente, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis.
Cada uma dessas séries tem um orçamento proporcional a um blockbuster da Marvel Studios - ou seja, o custo estimado é de US$ 25 milhões por episódio. É uma quantia bem significativa, que faz com que essa séries sejam "complementos" para os filmes, com muitas sequências de ação e cachês milionários para seus astros e estrelas.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (2022-Presente)
Recém-lançada, a produção baseada nos escritos de J.R.R. Tolkien assume o posto de série mais cara da história, de longe. Ao total, estima-se que a Amazon desembolsou US$ 1 bilhão para a produção - o que inclui cerca de US$ 250 milhões destinados apenas para pagar os direitos de adaptação da obra original.
Até agora, sabemos que a produção já foi renovada até sua quinta temporada - o que garante pelo menos mais quatro anos de aventuras situadas na Terra Média. Porém, não sabemos até agora quanto desse valor inicial foi gasto só na primeira temporada. De qualquer forma, O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder parece ser muito cara - basta ver os cenários e o CGI usado.