Nessa lista não colocamos nenhuma série feita antes dos anos 2000, ou seja, para a listagem aqui feita, Smallville marca o início das séries de heróis da DC na TV.

Isso significa que todas as séries antes ou depois são muito boas ou ruins? Não, apenas que elas são produtos de seu tempo e não teria como compará-las com as séries mais atuais e recentes. Além disso, é bem difícil encontrá-las para serem assistidas atualmente.

Porém, caso você tenha a oportunidade e se interesse pela história da DC na TV é bem importante ver alguns episódios de séries como Batman dos anos 60, The Flash dos anos 90 e Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman, dentre outras; já que boa parte delas tiveram um papel bem grande na história da televisão.

Confira abaixo, as séries:

Você deve estar se perguntando: Essa é uma série da DC? Essa é uma série? De onde isso veio? Tendo sido uma das 4 pessoas que assistiram Human Target, posso dizer que a série da Fox não é ruim, na verdade ela é bem divertida e até bem feita, porém completamente esquecível e depois de cinco episódios trazendo a mesma história, a coisa começa a ficar meio chatinha.

Na trama acompanhamos Christopher Chance (Mark Valley) um segurança particular que utiliza máscaras e disfarces para proteger seus clientes ao se transformar neles e atrair a atenção de quem está tentando os matar. O personagem chegou a aparecer em Arrow e teve uma série solo em 1992.

Outra série completamente esquecível, Powerless foi a tentativa da DC em tentar fazer uma sitcom no universo da DC, porém sem heróis. A série era focada em pessoas normais que trabalhavam para a Wayne Security tentando criar produtos para pessoas normais em um mundo cheio de heróis e vilões.

O humor da série era bem louco e surreal, além de trazer Vanessa Hudgens como protagonista. Porém a trama não teve uma boa recepção, sua audiência era tão pequena que a NBC chegou a deixar de exibir alguns episódios (que foram exibidos no Youtube da DC) e a série teve apenas uma curta vida sem qualquer impacto no público.

The Flash pode ter começado como uma série divertida, mas vamos ser honestos, ela nunca foi realmente uma série “boa”. E não há nada de errado nisso, até porque séries de heróis deveriam sim ser divertidas. Contudo, desde a primeira temporada a série nunca conseguiu voltar a realmente ter aquele brilho inicial.

Seja com trama repetidas, falta de criatividade na hora de trabalhar os personagens ou somente fazendo tramas muito ruins, The Flash continua firme e forte com uma grande base de fãs, mas é inegável que a série não possui um grande impacto no público desde suas primeiras temporadas e hoje em dia continua apenas porque a maior parte das pessoas a acompanham no “piloto automático”.

Vindo com a premissa de mostrar os Jovens Titãs em uma história mais adulta e sombria, a série do DC Universe, que agora passou para o HBO Max, teve um início espetacular… Mas aí acabou se perdendo e não conseguiu dizer a que veio.

Seja com a péssima reta final da primeira temporada ou o segundo ano insosso, sem vida e sem histórias interessantes, a trama ainda se segura por trazer personagens amados e atores bastante carismáticos. Talvez no HBO Max ela consiga trazer uma terceira temporada que evolua os personagens, mas ao que tudo indica, será apenas mais uma “série do Batman” para colocar na conta da DC.

Preacher foi uma das séries que se alavancaram ao trazer uma trama bem divertida, inteligente e cheia de violência. Com um protagonista extremamente carismático e excelentes atores no elenco, a série tinha tudo para ser um grande sucesso.

Porém a série da AMC acabou ficando de lado após as duas temporadas iniciais, principalmente por, mesmo trazendo histórias novas, não conseguir realmente inovar e continuar repetindo os mesmos clichês de toda série da TV fechada americana.

“Uma série do Batman, sem o Batman”, essa premissa pode ser utilizada para falar de várias histórias da DC, porém é melhor utilizada para se referir a Gotham, a série da Fox que apresenta um jovem Comissário Gordon e um Bruce Wayne ainda criança, mostrando os anos após o assassinato dos Wayne até Bruce se tornar o Batman.

A série teve um início bem aclamado, porém acabou se perdendo no caminho. O principal problema foi a necessidade de trazer vários elementos associados e ligados ao Batman, em um momento no qual o Batman ainda não existia. Com tramas confusas, personagens mal caracterizados e cheio de reviravoltas que levam a lugar nenhum, a série ainda conseguia se segurar devido a personagens bem carismáticos e interessantes.

Krypton é a típica série que demora para se encontrar. Com um começo ruim e sem-graça, a série parece ter medo de admitir que é baseada em quadrinhos e parece se inspirar mais em Game of Thrones e Battlestar Galactica do que ser aquilo que é. Como essa ideia não deu muito certo, eles decidiram apostar com tudo na mitologia do Superman, e a série conseguiu trabalhar bem essa ideia.

No seu segundo ano, Krypton conseguiu entregar uma trama muito boa e coesa, trouxe novos personagens e uma história ainda mais focada em mostrar Krypton como um todo. Porém já era tarde demais...

Para quem olha de fora (ou só viu a imagem de capa da série na Netflix), iZombie não parece ser uma série muito boa. A reviravolta é que ela é! Cheia de coração, com muito humor e tramas bastante interessantes, iZombie segue o estilo procedural em suas primeiras temporadas, com cada episódio trazendo um caso diferente. Mas ainda assim, ela cultiva uma história muito boa, com uma protagonista excelente e personagens coadjuvantes mais do que carismáticos.

O típico caso de “não julgue uma série pelo pôster”, iZombie é divertidíssima, mas também não tem medo de falar sério e trazer tramas importantes e atuais. Isso sem falar nos segmentos em que vemos Liv fazendo vários pratos diferentes e cheio de pimenta com cérebro!

Apresentando Matt Ryan como o mago mais sagaz e rebelde DC Comics, Constantine é uma série que possui um ótimo personagem principal e consegue adaptar muito bem algumas das principais histórias do anti-herói dos quadrinhos, porém o resto do elenco não se compara a Ryan, que parece estar sozinho tentando fazer um bom trabalho.

Esse talvez seja o motivo pelo qual o ator conseguiu conquistar o amor dos fãs, continuando a dar vida ao personagem no Arrowverso. Porém, sua série não foi tudo o que poderia ter sido e foi cancelada com apenas uma temporada de treze episódios.

A era de ouro dos quadrinhos transportada para a TV, Stargirl traz uma trama leve, mas cheia de coração, personagens marcantes, poderes diferentes e um elenco excelente. Com apenas uma temporada, a série do DC Universe vai para a CW em seu segundo ano.

Mesmo tendo uma primeira temporada muito boa, a série ainda não conseguiu dizer, exatamente, ao que veio. Será que ela vai conseguir se tornar um clássico moderno? Ou vai ficar apenas com uma boa primeira temporada? Apenas o futuro poderá nos dizer, mas em seu ano de estreia, Courtney Whitmore brilhou com tudo.

Com sua temporada final prestes a ser lançada, Lucifer é nada como os quadrinhos nos quais é baseada, porém a série consegue fugir bastante de sua origem e entrega uma história divertida, emocionante e cheia de reviravoltas.

O maior destaque, contudo, fica por conta de Tom Ellis, que consegue fazer do diabo um dos protagonistas mais carismáticos da TV e do Streaming, cheio de charme e muito debochado. A série pode não ser uma das melhores, mas seu protagonista certamente é.

Ótimas atuações, uma história envolvente e um visual memorável. Sweet Tooth é o tipo de série feito para agradar a todo o tipo de público. E mesmo com apenas uma temporada, já é facilmente uma das melhores adaptações de quadrinhos da DC, mesmo que boa parte dos elementos mais sombrios e violentos das HQs tenha sido deixado de lado.

Na história, acompanhamos o jovem Gus, um jovem híbrido entre humano e cervo que decide partir em busca de sua mãe, em um mundo que teme e odeia os híbridos. É o tipo de série que qualquer um que goste de fantasia precisa assistir.

Raio Negro é uma das melhores séries de heróis já feitas. Com uma história extremamente política, cheia de personagens cinzas e não sendo apenas mais uma história de “bem contra o mal”, a série sabe muito bem navegar entre a realidade dura e sombria e os elementos mais fantasiosos.

Na série, acompanhamos Jefferson Pierce conforme ele precisa lidar com seu inimigo, Tobias Whale, um grande mafioso e traficante, além de suas duas filhas que estão descobrindo seus poderes. O principal ponto positivo da série é a maneira como ela consegue mostrar dinâmicas raciais e étnicas da vida real em um contexto clássico de histórias de quadrinhos.

Uma série injustiçada, Monstro do Pantano teve apenas uma temporada e 10 episódios, porém somente com isso já sabiamos que a série era uma das melhores da DC, com uma narrativa excelente e atuações pontuais.

Aqui o destaque fica por conta de Crystal Reed como Abby Arcane, que é a protagonista da história no geral, enquanto o Monstro do Pantano precisa descobrir seu lugar no mundo e sua ligação com o Verde. Infelizmente, a trama não teve um fim, mas ainda assim figura entre as melhores, fosse pelos efeitos, atuações, personagens misteriosos e convincentes, Monstro do Pantano tinha tudo para ter sido um grande sucesso, mas no fim, acabou caindo no esquecimento.

Como dito anteriormente, Supergirl chegou em uma época na qual não tinhamos um Superman em Live-Action que lembrava o personagem das HQs, um Superman que transpirava esperança e bondade e fosse uma personificação dos melhores aspectos da humanidade. Isso mudou quando Tyler Hoechlin passou a participar da série como o primo da protagonista e recentemente ganhou sua própria série solo junto de Lois Lane.

A série acerta e muito ao conseguir mostrar uma versão do Superman que é igual à dos quadrinhos, mas sem tornar o herói um grande de um bobão. Clark é inspirador. Enquanto isso, Lois Lane é uma figura de poder, com uma força de vontade gigantesca e muita determinação, como a personagem sempre deveria ser.

A série também está sendo exibida no HBO Max e traz tudo o que uma boa série de quadrinhos deveria ter: heróis fascinantes, personagens interessantes, uma história concisa e conseguir inspirar o espectador ao final de todo episódio querer sair por aí, fazendo o bem.

Smallville teve altos e baixos em sua longa jornada na TV. Porém, mesmo sendo uma série adolescente da WB/CW, ela trouxe uma origem muito instigante para o Superman em uma época em que histórias de heróis não estavam na moda e se hoje em dia temos o MCU, Arrowverso e toda essa retomada do gênero, Smallville é parte disso.

Mesmo com os efeitos visuais que não envelheceram muito bem, a série tinha coração e, principalmente, personalidade. Tom Welling como Clark Kent conseguiu trazer muito da ingenuidade e bondade do herói, mesmo não sendo um ator excelente, ele soube crescer com o herói e trazer uma das versões mais amadas do Superman nas telinhas.

Arrow pode até ter tido alguns tropeços no caminho, mas no fim a série foi extremamente importante para o cenário atual das séries de TV. Tendo dado origem ao ”Arrowverso”, a série criada por Greg Berlanti, Marc Guggenheim e Andrew Kreisberg surgiu após o sucesso da trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan e mesmo sendo considerada uma “série do Batman” por muitos, ainda é um legado quando falamos de séries de TV de heróis.

Na trama acompanhamos Oliver Queen enquanto ele precisa salvar sua cidade das mais diferentes ameaças, junto de uma equipe rotativa de heróis que traz heróis como a Canário Negro, Arsenal e vários outros.

Na mesma vibe de Legends of Tomorrow, temos Patrulha do Destino, uma série sobre um quadrinho absurdo e surreal que tenta ao máximo ser exatamente isso. Contudo, ela não vive apenas de seus momentos cômicos e o que temos aqui é uma série bastante emocional, com personagens complexos, bastante problemáticos e carismáticos.

Patrulha do Destino sabe exatamente dosar sua loucura com o drama e sem nem perceber você está completamente investido e emocionado com a história de um homem robô e de uma atriz dos anos 50 que pode se esticar.

A série é uma combinação perfeita entre um ótimo roteiro e atores excelentes. O showrunner Jeremy Carver sabe trabalhar sua narrativa muito bem e a atuação de April Bowlby, Alan Tudyk e Timothy Dalton roubam a cena, junto da atuação de voz de Matt Boomer e Brendan Fraser, que são indispensáveis para a história.

Watchmen é uma das histórias mais importantes da DC nos quadrinhos. Ela recebeu uma adaptação bem abaixo da média nos cinemas, porém aqui temos uma continuação das HQs e que ignora o longa de 2009. Na trama, acompanhamos a detetive Angela Abar enquanto ela precisa lidar com um grupo de supremacistas brancos extremamente perigoso.

Tendo sido criada por Damon Lindelof, a série limitada é tudo o que os fãs queriam ver de uma boa adaptação na TV. A atuação é espetacular de todos os lados, os efeitos são excelentes, a história é corajosa e de arrepiar. Ela com certeza não é para todos, mas ao colocar novas camadas de contexto cultural e personagens complexos, a série cria um universo tão impactante que é impossível não se impressionar com a qualidade narrativa e de produção.

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E para você? Quais são suas séries favoritas da DC? Não deixe de comentar!