Apesar de interpretar um estadunidense em The Umbrella Academy, Robert Sheehan é, na verdade, irlandês. O ator nasceu e foi criado em Port Laoise, uma cidade da Irlanda situada no Condado de Laois. Ele é o caçula de uma família de três filhos.

Robert Sheehan tem hoje 32 anos. Ele nasceu no dia 7 de janeiro de 1988 em Port Laoise. Quando muito jovem ele tinha dúvidas se deveria enveredar pela carreira de ator, preferindo assim estudar Cinema, o que o fez frequentar a Galway-Mayo Institute of Technology, um instituto de educação localizado no oeste da Irlanda.

O primeiro papel de Sheehan na TV foi aos 16 anos, no programa australiano Portal do Intercâmbio. Ele seguiu atuando nas séries The Clinic, The Tudors, Rock Rivals e interpretou Luís XIV da França em Young Blades.

Foi no ano de 2009, porém, que Sheehan acredita que sua carreira mudou drasticamente. Naquele ano, ele atuou no filme do Channel 4, Red Riding: The Year of Our Lord 1983, e estrelou a série de ficção-científica Misfits. Nos anos seguintes ele apareceu em outros programas como Accused, Me and Mr Jones, Love/Hate, Fortitude e Genius.

Em 2019, Sheehan passou a atuar como Klaus na série de sucesso da Netflix, The Umbrella Academy.

Aos quatorze anos, ele fez o teste para o filme O Inferno de São Judas e ganhou o papel. Ele passou os anos seguintes atuando em curtas e séries de TV até que em 2008 atuou no filme de terror Ghostwood.

Em 2009, ano que o próprio Sheehan considera um divisor de águas na sua carreira, ele atuou ao lado de Rupert Grint (o Rony de Harry Potter) no drama Cherrybomb. Depois ele apareceu em longas como Caça às Bruxas, The Messenger e Mudo, esse último da Netflix.

Em 2013, Robert Sheehan estrelou o filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, ao lado de Lily Collins e Jamie Campbell Bower. Ele também atuou em Máquinas Mortais, filme produzido por Peter Jackson e lançado em 2018.

Graças ao seu papel como Nathan Young na série Misfits, Sheehan ganhou certa popularidade e reconhecimento da crítica. Pela série, ele foi indicado ao prêmio BAFTA, o mais importante do Reino Unido, na categoria Melhor Ator Coadjuvante Masculino.

Misfits conta a história de um grupo de jovens infratores condenados a trabalhar em um programa de serviço comunitário, onde acabam ganhando poderes sobrenaturais após uma estranha tempestade. A série teve cinco temporadas, da qual Sheehan atuou nas duas primeiras.

Robert Sheehan tem um perfil no Twitter e no Instagram. Enquanto no Twitter ele pode ser encontrado pelo user @RobMSheehan, no Instagram ele adota o perfil @rozzymikes.

Ele não usa nenhuma das duas redes com grande regularidade, especialmente o Twitter. No Instagram, porém, ele às vezes publica fotos e vídeos aleatórios do seu dia a dia, o que inclui a divulgação de seus principais trabalhos. Ele conta com 1,5 milhões de seguidores na rede.

Robert Sheehan passou um tempo com muita dúvida sobre o que gostaria de fazer na vida e durante um ano ele participou de um grupo de stand-up comedy que rodava toda a Irlanda. Isso certamente explica de onde vem o timing cômico do ator, tanto em sua interpretação de Klaus Hargreeves, como também fora da ficção - basta assistir uma entrevista de Sheehan para perceber o quanto ele é engraçado.

Em The Umbrella Academy, Robert Sheehan interpreta um personagem pertencente a comunidade LGBT. No entanto, na vida real, o ator se identifica como heterossexual.

“Acho que seria irresponsável não questionar a sua sexualidade. Tive algumas experiências quando era mais jovem com caras onde tentei, experimentei para ver se fazia alguma coisa por mim... não fez, mas eu tentei!", disse o ator.

Em 2014, Robert Sheehan começou um relacionamento com atriz Sofia Boutella, de filmes como Kingsman, Atômica e Star Trek Sem Fronteiras. Em 2018, porém, ele contou em entrevista que eles haviam se separado mas que ainda eram muito amigos.

Atualmente, não há informações sobre o status de relacionamentos da estrela de The Umbrella Academy.

Sheehan já declarou em entrevista que não quer que seu personagem de The Umbrella Academy, Klaus, seja definido apenas por sua sexualidade.

“Goste ou não, se seu personagem for rotulado como 'o personagem gay', então esse rótulo se torna definidor e meio que reduz tudo sobre o personagem...”, ele disse ao Digital Spy. “É uma simplificação excessiva se você apenas diz 'Ah, bem, ele é o gay da série'. Portanto, não importa se ele é gay ou não. Não importa por quem ele se sente atraído."