10 reviravoltas mais famosas que os próprios filmes
10 reviravoltas mais famosas que os próprios filmes
Você já sabia o fim muito antes de ver!
Atenção: Alerta de Spoilers!
Sabe aquele filme em que a protagonista morre no meio? Ou aquele em que o cara estava morto o filme todo? Apesar da cultura em “não espalhar spoiler”, algumas produções ficaram marcadas por suas reviravoltas mirabolantes. De Psicose até O Sexto Sentido e Clube da Luta, o que não falta são revelações tão populares que perderam o fator “surpresa”. Nessa lista, separamos as 10 reviravoltas que são até mesmo mais famosas que os próprios filmes. Esquecemos de algum? Deixe nos comentários.
O Sexto Sentido e o “Eu vejo gente morta”
Não tem como falar em plot twists sem lembrar de M. Night Shyamalan. O diretor conhecido por enredos com descobertas perturbadoras começou sua carreira com O Sexto Sentido. Nele, temos Haley Joel Osment como Cole Sear, um garoto com a peculiar habilidade de ver os mortos.
É sob a frase “Eu vejo gente morta” que a história se desenrola entre o rapaz e um médico, Malcom, que promete ajudá-lo a lidar com esse problema. A questão é que Malcom está morto. A revelação acontece nos momentos finais do filme ao mostrar que sua esposa, ao invés de estar chateada com o marido, estava passando por um longo período de luto.
Clube da Luta e Tyler Durden
Com Edward Norton e Brad Pitt, Clube da Luta nos apresenta dois peculiares personagens que iniciam uma revolução através de um clube de luta de rua. Aos poucos a realidade do narrador vai se transformando, sua memória vai sendo apagada e sua vida parece sair dos eixos. É então que o espectador descobre que nunca existiram dois personagens. O narrador e Tyler Durden, isto é, Norton e Pitt, sempre foram a mesma pessoa.
Psicose e a morte de Marion Crane
Alfred Hitchcock brincou com seu público em Psicose. No filme de 1960, conhecemos Marion Crane, uma mulher que acabou de roubar quarenta mil dólares. Após tentar despistar todos e fugir com o dinheiro, Marion decide passar a noite em um hotel que encontra pelo caminho, o Bates Motel.
Lá, a personagem que servia como protagonista até então, é morta a facadas por uma sombra misteriosa. Além dessa reviravolta, Psicose também ficou conhecido pela identidade surpreendente do assassino: Norman Bates que, em um delírio psicótico, acreditava ser sua mãe, Norma.
Jogos Mortais e o cadáver misterioso
De James Wan, Jogos Mortais foi um sucesso instantâneo. Com um ritmo narrativo agitado e experimental, o filme surpreendeu o público, principalmente pelo seu final. No filme, acompanhamos dois homens que acordam acorrentados em um banheiro. Enquanto tentam desvendar o motivo do sequestro, eles percebem estar na presença de um misterioso cadáver.
Ao fim da trama, não apenas descobrimos que toda a situação é um plano de vingança elaborado por John Kramer, como ele tem estado na presença dos dois desde o início. Na cena, o “cadáver” no meio do banheiro se levanta, revelando o assassino e sua última crueldade: deixar os dois lidarem com as consequências de seus atos.
A Ilha do Medo e a psique do detetive
Em A Ilha do Medo, Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo são Teddy Daniels e Chuck Aule, dois detetives que investigam o desaparecimento de um assassino em um hospital psiquiátrico.
Enquanto uma rebelião se inicia entre os enfermos, o detetive passa a enfrentar os próprios medos. A reviravolta final é que não existe assassino ou detetive. Pelo contrário, a trama do filme se trata apenas dos delírios de um homem que perdeu a esposa.
Se7en e o que tem na caixa
“O que tem na caixa?” A pergunta proferida por Brad Pitt em Se7en - Os Sete Crimes Capitais marcou a cultura pop. No filme, o ator vive David Mills, um detetive recém-transferido que se vê diante de um caso de serial killer. Aos poucos, conhecemos mais dos métodos do assassino inspirado pelos pecados capitais, a personalidade do parceiro de David, além de sua esposa, Tracy.
Ao fim, o assassino decide pregar uma peça em David. O homem mata Tracy por “inveja” da vida do policial e, ao revelar suas razões, é morto por um acesso de “ira”, completando o círculo dos sete pecados. A cena, além de intensa, foi responsável por chocar os espectadores.
Star Wars e a paternidade de Darth Vader
Não existe momento mais popular na franquia Star Wars do que a revelação da paternidade de Darth Vader. Nela, após Luke Skywalker enfrentar o temível vilão, Vader encurrala o jovem aprendiz Jedi e diz: “Luke, eu sou seu pai”. O momento não apenas serviu como uma quebra de expectativa, mas também pavimentou todo o futuro da saga.
Planeta dos Macacos e a viagem de George Taylor
De 1968, Planeta dos Macacos conta a história de George Taylor, um homem que se viu caindo em um planeta desconhecido após uma viagem à velocidade da luz. Neste lugar inexplorado, Taylor se depara com uma sociedade composta por macacos.
Entre cenas de fuga e muitas perguntas, ao fim do filme descobrimos que Taylor não está em um planeta alienígena. O astronauta e sua tripulação viajaram no tempo e aquele lugar se trata do futuro da raça humana.
Oldboy e a paternidade de Dae-su
Oldboy é outro filme que choca pela quebra de expectativa. Nele, conhecemos Dae-su, um homem que ficou em cativeiro por 15 anos em um quarto de hotel. Após ser solto inexplicavelmente, descobre que está sendo acusado pelo assassinato da esposa, embarcamdo numa missão obsessiva por vingança.
Em seu caminho, Dae-Su conhece Mi-do, uma jovem com quem passa a ter um envolvimento sexual. A situação complica quando o homem descobre que todo seu sofrimento é fruto de um plano de vingança elaborado por outra pessoa. Ele não apenas inclui o cativeiro de 15 anos de Dae-su, mas também colocá-lo lado a lado de sua filha, que descobrimos ser Mi-do. Isso foi o suficiente para enojar e incomodar qualquer um.
A Chegada e sua narrativa não-linear
Com Amy Adams, A Chegada é uma curiosa narrativa sobre invasão alienígena. Ao invés de focar em armas de fogo e na extinção da raça humana, o longa elabora uma história sobre comunicação. É essa mesma ferramenta que amarra todos os personagens.
Após diversas cenas que não parecem ter um contexto lógico, descobrimos que a língua alienígena decodificada pela personagem de Adams a permite compreender o tempo de forma não-linear. A revelação não apenas coloca os pontos nos “i’s”, mas também dá um novo contexto ao filme.