A Pokédex é um dispositivo eletrônico criado para catalogar e providenciar de diversas espécies de Pokémon presentes nesse mundo. O objeto está presente em todas as mídias da obra, seja o anime, jogos ou até mesmo no mangá. Em japonês o nome significa somente Enciclopédia Pokémon.

Cada região apresenta sua própria Pokédex, trazendo podendo registrar todos os Pokémon daquele local e tendo algumas funcionalidades únicas. Além disso, nos jogos existe também a National Pokédex, um objeto que é capaz de catalogar todas as mais de 800 criaturas existentes no mundo inteiro desse universo.

A primeira Pokédex foi criada pelo Professor Carvalho, que sempre foi conhecido por ser respeitado na ciência Pokémon, sendo ele também que entrega o item para Ash e para o jogador ao iniciar sua jornada em Pokémon Blue e Red. No filme Pokémon 4: Viajantes do Tempo é dito que o professor viaja para o futuro quando era criança e encontra Ash, que dá a ideia para criar o dispositivo.

Apesar do Professor Carvalho ser conhecido como criador da Pokédex, é dito que quem fez as inscrições de todos os Pokémon no item foi o Professor Westwood da ilha de Seafoam. As informações não dizem se ele é o responsável pelos objetos de todas as regiões ou somente as de Kanto.

Apesar da Pokédex catalogar os Pokémon em todas as mídias, cada uma tem suas particularidades. Nos jogos, o dispositivo é somente um catálogo vazio que vai se preenchendo enquanto o jogador vai capturando novos monstrinhos. Só é possível ver as informações das criaturas após ter coletado ela.

No anime, assim que Ash recebe sua Pokédex e ela já contém todas as informações dos Pokémon daquela região. Basta o garoto pesquisar sobre o monstrinho que ele ver, ou então analisar a criatura que estiver na sua frente. Além disso, em algumas temporadas, a Pokédex também apresenta um scanner capaz de mostrar quais golpes os Pokémon têm.

Por fim, no mangá a Pokédex tem as mesmas funções do anime, mas é tratada de forma diferente por ser algo raro. Os personagens que tem o dispositivo tem grandes vantagens, já que pode saber as forças e fraquezas de cada Pokémon. Além disso, existe a Dark Dex, objeto criado pela Equipe Rocket após roubar informações do Professor Carvalho.

Saber qual o tipo de cada Pokémon é uma informação de extrema importância para qualquer treinador, já que com isso é possível definir quais ataques são super efetivos ou não. Mas essa informação só começou a ser disponibilizada na Pokédex a partir da terceira geração, especificamente em Pokémon FireRed e LeafGreen.

Nas duas gerações anteriores os detalhes mostrados na Pokédex eram somente coisas como nome, número, peso, altura e um pequeno texto contando alguns detalhes especiais sobre o Pokémon. Somente em Hoenn que o tipo de cada monstrinho começou a ser mostrado ao acessar o dispositivo, tornando a vida dos treinadores mais fácil.

A partir da região de Alola, na sétima geração de Pokémon, na Pokédex se tornou uma Rotom Pokédex, unindo o Rotom, uma criatura do tipo elétrico, ao dispositivo. Com isso agora o monstrinho auxilia a catalogar e dar novas informações, além de também servir como um mapa da região.

Na sua introdução em Pokémon Sun e Moon, ela foi duramente criticada por estar constantemente incomodando o jogador com algum diálogo, ou alguma informação desnecessária. Mas apesar das reclamações o Rotom retornou como Pokédex em Sword e Shield, dessa vez chamado de Rotom Phone.

Com a febre que foi a primeira animação de Pokémon em 1997, era somente questão de tempo até a chegada de brinquedos oficiais da franquia. Entre eles foi criado uma Pokédex pela Tiger Electronics em 1999, e trazia o visual original do dispositivo da primeira temporada do anime.

Nela era possível escrever o nome de qualquer um dos 151 Pokémon originais, ou então digitar seu número, para visualizar uma pequena imagem de pixel da criaturinha. Além disso, o objeto oferecia também um calendário digital, relógio e uma calculadora simples.

A inspiração visual das Pokédex por muitos anos foram os consoles da Nintendo, principalmente os portáteis onde os jogos de Pokémon estavam sendo lançados. Em Kanto ela se assemelha a um Game Boy, enquanto em Johto ao Game Boy Color e em Hoenn é inspirado no Game Boy Advance.

Sinnoh traz referências ao Nintendo DS e Alola ao controle do Wii U. As regiões restantes (Unova, Kalos, Galar e Paldea), trazem um visual inspirado em celulares, principalmente Iphone, talvez pelo fim dos consoles unicamente portáteis da Nintendo, ou pelo aumento do uso de celulares no mundo.

O Game Boy teve diversos periféricos adicionais, um pouco inesperados, como uma câmera e também uma mini impressora. Não eram muitos jogos que eram compatíveis com a impressora, mas Pokémon Yellow era um desses, ficando conhecido como um dos principais a utilizar o periférico.

Caso o jogador tivesse a mini impressora era possível imprimir todas as entradas na Pokédex que o treinador desbloqueou. Isso significa que, caso ele tenha capturado todos os 151 Pokémon disponíveis no jogo, era possível imprimir todas as informações das criaturinhas de Kanto e mostrar para todos o seu feito como um Mestre Pokémon.