A série animada da Nickelodeon, Avatar: A Lenda de Aang, apresentou um universo rico em história e personagens, arcos dramáticos emocionantes e um visual magnífico. Por outro lado, sua adaptação em live-action ficou conhecida pela falta de representatividade, o cuidado técnico que deixou a desejar e um roteiro que não fazia ideia do que estava adaptando.

Resumindo, O Último Mestre do Ar seria interessante caso o material original não existisse. O longa de M. Night Shyamalan acabou caindo no esquecimento, lembrado apenas para exemplificar o que não fazer em uma adaptação.

Jem e as Hologramas não é uma animação de sucesso no Brasil, porém, nos Estados Unidos tem uma grande base de fãs. Com uma linha de bonecas da Hasbro e um visual que transpira os anos 80, a notícia de que a animação ganharia um longa foi recebida com ânimo.

O problema é que o longa é, ironicamente, apático. Ao invés de cor, brilho e música, temos uma história que não entretêm. Pelo contrário, é o tipo de filme que fica bom no final. Inclusive, a cena pós-créditos introduz a artista Ke$ha como a vilã Pizzazz, dando um gostinho do que poderia ter sido um universo das Hologramas.

O primeiro filme dos Flintstones, de 1994, não é ruim. Mesmo não sendo uma obra-prima do cinema, ele entregou o que prometeu: uma família das cavernas em um mundo real, porém também, mágico e divertido.

Mas, a prequela lançada seis anos depois deixou a desejar. Os Flintstones em Viva Rock Vegas segue o primeiro encontro do quarteto, Fred, Wilma, Barney e Betty, mas desta vez com um elenco, em parte, diferente e um humor questionável.

Speed Racer, de Katsuji Mori, é do tipo de produção grandiosa que tropeça no que promete. Com efeitos datados e uma história não tão engajante, o filme baseado no mangá e anime de mesmo nome se perde na proposta por tentar ser um material fiel até demais. Aspectos como excesso de cores, corridas de carro psicodélicas e atuações não foram tão bem recebidas.

Transformers é a franquia que todos já perderam a noção sobre em que pé está. Por isso mesmo, diversos filmes da série poderiam entrar nessa lista, mas optamos pelo longa que possui menor índice de aprovação no *Rotten Tomatoes, Transformers: O Último Cavaleiro.

Lançado em 2017, este é o segundo filme com Mark Wahlberg no papel principal e, como o resto da franquia, é uma bagunça. Com um enredo à la Dan Brown, o filme se sustenta caso queira apenas efeitos especiais e uma tarde de domingo preenchida por bombas explodidas por Michael Bay. Fora isso, é uma experiência não tão recomendável.

Pica-Pau: O Filme e o curioso caso da produção que fez certo burburinho por causa de uma atriz brasileira. Ou quase isso. A adaptação em live-action do desenho dos anos 40 causou certo rebuliço na época de seu lançamento, isso por que tinha Thaila Ayala, modelo e atriz brasileira, como protagonista.

Além de parecer uma escalação aleatória, os espectadores ficaram curiosos para o que poderia sair de uma adaptação do Pica-Pau. No fim, com efeitos especiais questionáveis para 2017, o longa acabou caindo no esquecimento.

A animação do Inspetor Bugiganga não estava no hall das melhores, mas conseguia captar a atenção da criançada. Seu herói título retirava as soluções mais loucas de seu chapéu e isso já era o suficiente para um bom divertimento.

O problema é que o longa de 1999 falhou em apresentar a história de origem do personagem e trazer o mesmo tom divertido. Com escalações que não combinavam e efeitos sonoros do desenho, nada parecia estar devidamente encaixado, fazendo da experiência de se assistir o filme, algo desconfortável.

Robin Williams, Shelley Duvall e um pote de espinafre. O que pode dar errado? O filme do marinheiro não é ruim, porém, é estranho. Desde os braços falsos de Robin como Popeye até o visual caricato de Shelley como Olivia Palito, tudo parece deslocado e cômico. Assistir a esta comédia musical é uma verdadeira aventura.

Trazendo o melhor do conceito isekai, isto é, personagens sendo transportados para realidades paralelas, Mestres do Universo é uma adaptação do universo do He-Man. Com Courtney Cox no elenco e Dolph Lundgren como o herói He-Man, o filme se afasta completamente de seu material base e decide dar seu ponto de partida com a simples ida de um casal ao cinema.

Hoje, a produção é vista como uma daquelas pérolas que é tão ruim que consegue ficar bom. Até por existir um certo charme nos efeitos datados, o suor falso e os posters pintados à mão.

O mais curioso sobre a adaptação de Dragonball é lembrar que não se trata de uma alucinação coletiva. O filme de 2009 conseguiu a proeza de convidar Akira Toriyama, criador do mangá, para a produção e, ainda assim, construir um universo confuso e nada fiel.

Se não fossem os nomes e as Esferas do Dragão, o filme poderia se passar apenas como um blockbuster com falas engraçadas e coreografias de luta estranhas. Mas, a verdade é que todos amamos um pouco esse fiasco que se tornou Dragonball Evolution. Para alguns, apontar e falar mal do filme de James Wong, traz um brilho no olhar que deixaria até Shenlong com inveja.