Não dá pra fazer uma lista de efeitos especiais ruins sem mencionar Cats. Além de ter sido um fracasso de bilheteria e crítica, o filme acabou marcado pelos seus efeitos especiais, principalmente ao antropomorfizar os gatos, que, bem, ficam um pouco bisonhos.

Não bastando apenas isso, alguns efeitos não conseguiram retratar direitos os próprios gatos (um exemplo é o anel de Judy Dench aparecer mesmo sendo coberta de computação gráfica), ao ponto de que o filme precisou receber uma "atualização" após sua estreia nos cinemas. Não é preciso dizer que não adiantou muito, né?

As regravações de Joss Whedon, além de praticamente remontar todo o filme que Zack Snyder produziu, também acabou marcado por precisar fazer refilmagens, incluindo novas cenas com o Superman.

Só que o ator Henry Cavill precisou manter o bigode, que estava deixando crescer para seu papel em Missão Impossível, o que fez o estúdio cobrir o bigode digitalmente. O resultado? Um Superman com várias deformações ao redor da boca.

Já não bastava Deuses do Egito ter uma repercussão negativa por trazer um elenco majoritariamente branco para viver um panteão de deuses egípcios, os efeitos especiais do filme também tinham que ser algo bastante bizarro de se ver.

Um exemplo é a cena com Rá, o Deus do Sol, cujos efeitos de luz e fogo mais parecem que saíram dos anos 90, de algum videocassete esquecido no porão. Nem vamos entrar em méritos de interpretação ou roteiro, também, porque olha...

A trilogia O Hobbit acabou se destacando de maneira um pouco negativa em comparação à trilogia O Senhor dos Anéis, e um desses motivos acabou sendo os efeitos especiais da trilogia.

Em A Desolação de Smaug, a cena em que Smaug acaba caindo em uma armadilha para acabar sendo preso em ouro derretido é um bom exemplo disso. Na cena, a impressão que se tem é que o dragão está mergulhando num monte de queijo derretido, por conta da qualidade em que o ouro derretido acabou renderizado.

Se alguns fãs acham que o pior inimigo da franquia Transformers nos cinemas é o diretor Michael Bay, outros podem achar que os efeitos especiais também não ajudam muito nesse quesito - ou, pelo menos, em A Era da Extinção.

Nesse filme, o vilão Lockdown ativa seus lacaios disfarçados como outros veículos. Mas, ao invés de se transformarem no "estilo Transformers", os robôs se ativam através de fluxos de nanotecnologia, algo que pode até ter sido uma boa ideia no papel, mas na prática não foi algo muito impressionante.

Outra pérola é a tentativa de Josh Trank para reviver o Quarteto Fantástico nos cinemas. O filme teve uma enorme repercussão negativa, mas os efeitos especiais também deixam a desejar, principalmente quando os heróis estão usando seus poderes, como Reed Richards na cena acima. Nem vamos falar muito do visual do Coisa, também...