10 personagens e equipes que James Gunn precisa trazer para o Universo DC

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10 personagens e equipes que James Gunn precisa trazer para o Universo DC

Por Gus Fiaux

Após anos de produções controversas e uma saga compartilhada irregular, o Universo Estendido da DC Comics finalmente está passando por grandes mudanças. The Flash virá, em junho, para nos trazer um gostinho de um novo mundo que está sendo planejado muito cuidadosamente por James Gunn e Peter Safran.

Já tivemos anúncios para filmes do Superman, de Batman e Robin e até mesmo de The Authority, mas sabemos que nem todos os planos foram divulgados e ainda há muita coisa bacana para ser anunciada. Por isso mesmo, aqui estão 10 personagens e equipes que James Gunn não pode deixar de trazer para o novo Universo DC nos cinemas!

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Jovens Titãs

Possivelmente a equipe juvenil mais conhecida dos quadrinhos, os Jovens Titãs já foram adaptados em animações, em jogos e, mais recentemente, em uma controversa série de TV live-action, mas por algum motivo, eles foram deixados de lado na evolução do Universo Estendido da DC Comics até agora, sobretudo com Ciborgue sendo mandado direto para a Liga da Justiça.

Se a Warner e a DC estão tentando expandir o escopo de suas produções e focar nos mais diversos públicos e faixas etárias, faz todo sentido que os Jovens Titãs ganhem um filme ou uma série para o Max, focando-se na história dos personagens que mais amamos - como Robin, Ravena, Mutano, Estelar, Ciborgue, Superboy e Kid Flash - bem como suas lutas e dilemas particulares.

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Flash (Wally West)

E por falar em heróis juvenis, uma figura muito interessante dos quadrinhos que nunca foi apresentada nos cinemas é Wally West, o sucessor de Barry Allen como Flash. Criado em 1959, nas páginas de The Flash #110, o personagem começou como um sidekick para o Velocista Escarlate principal, até que começou a ganhar cada vez mais destaque, conquistando a admiração e devoção dos fãs.

Ao final da Crise nas Infinitas Terras, ele passou a ser o Flash principal do Universo DC e sua popularidade ainda é grande por conta da animação da Liga da Justiça. No entanto, se James Gunn quer expandir a mitologia do herói nos cinemas (e talvez lidar com os problemas nos bastidores relacionados a Ezra Miller), talvez seja uma ótima oportunidade investir em um sucessor para Barry.

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Asa Noturna

Por mais que já estejamos cansados de ver tantas adaptações do Batman nos cinemas, é inegável que a Batfamília merece seu momento de destaque, especialmente Dick Grayson, o primeiro Robin que, posteriormente, adota a identidade de Asa Noturna e passa a agir fora da sombra de seu pai adotivo, ao mesmo tempo em que está sempre disposto a lutar ao lado de sua família.

Dick é um personagem muito profundo e complexo, que apesar de ter ganhado uma versão interessante em Titãs, agregaria muito ao Universo DC além de expandir a mitologia de Gotham City nos cinemas. Com sorte, o personagem será lembrado e ganhará espaço na nova franquia, seja em uma produção solo ou através de uma participação em The Brave and the Bold, filme que trará o Batman e Damian Wayne como Robin.

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Super Choque

Nos últimos anos, tanto Marvel quanto DC têm feito um aceno à representatividade nos filmes de super-heróis, algo que tem se potencializado com o lançamento de obras como Pantera Negra, Homem-Aranha no Aranhaverso e Mulher-Maravilha. Entretanto, um personagem muito rico não apenas em poderes, mas também em histórias com temas reais e pungentes é o Super Choque.

Virgil Hawkins ficou muito conhecido fora do nicho dos fãs de quadrinhos graças à sua série animada, que fazia parte do mesmo Universo Animado da DC que Batman: A Série Animada e Liga da Justiça. Faria muito sentido testar o personagem em um filme próprio para os cinemas, não apenas captando o amor dos fãs da animação, como também apresentando o herói para uma nova geração.

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Zatanna

Se há uma coisa muitíssimo interessante no Universo DC, certamente é o seu núcleo de misticismo, que nos presenteou com personagens como John Constantine e até mesmo o Monstro do Pântano - que já teve um filme anunciado pela Warner. No entanto, uma figura que nunca teve a chance de brilhar nos cinemas e que merece a atenção da nova gerência é Zatanna Zatara.

Filha de um mago lendário e pertencente a uma nova raça de seres humanos mágicos, a heroína seria a ponte perfeita para várias produções do Universo Estendido da DC, uma vez que além de fazer parte da Liga da Justiça, ela também é uma aliada recorrente de John Constantine e já serviu de líder para a Liga da Justiça Sombria - fora que seus poderes merecem ser expostos em toda sua glória nas telonas.

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Arqueiro Verde e Canário Negro

Embora a DC Comics sempre tenha sido conhecida por seus personagens mais “divinos” e imbatíveis, não há como negar que a editora também conseguiu criar figuras muito reais, falhas e humanas ao longo dos anos. Um bom exemplo disso é Oliver Queen, o ricaço soberbo que precisa passar por uma experiência de quase-morte para renascer como um vigilante urbano, o Arqueiro Verde.

Na década passada, Arrow serviu para apresentar o herói para um vasto público, mas com o fim do Arrowverse, talvez seja a hora de reinterpretar o Arqueiro para sua aventura nos cinemas - e, de preferência, ao lado da Canário Negro, sua companheira heroica e romântica. E para a heroína, Gunn poderia muito bem trazer de volta Jurnee Smollett de Aves de Rapina e dar a ela um papel mais encorpado.

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Novos Deuses

O grande fio condutor do Snyderverso era - ou aparentava ser - a inclusão não só de Darkseid, mas também toda a mitologia de Apokolips. Isso só foi retratado com um certo destaque em Liga da Justiça de Zack Snyder, mas durante muito tempo, Ava DuVernay estava atrelada a um filme dos Novos Deuses, a raça cósmica da qual o cruel Darkseid faz parte.

Os Novos Deuses são seres muito poderosos criados por Jack Kirby, e entre eles há várias figuras que poderiam comandar suas próprias séries e filmes, como por exemplo o Senhor Milagre ou a Grande Barda. Como o primeiro capítulo da saga anunciada por James Gunn se chama “Deuses e Monstros”, podemos torcer para que essa raça e sua cultura façam parte do plano maior desse universo.

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Sociedade da Justiça

Tudo bem que Adão Negro já deu aos fãs um gostinho de como opera a Sociedade da Justiça da América, mas o filme certamente não fez jus ao histórico do grupo, que é a primeira equipe de super-heróis da DC Comics, criada muitos anos antes da Liga da Justiça. E com a reformulação do universo da editora a caminho, seria uma ótima ideia fazer um retcon total do grupo e apresentá-lo com mais dignidade.

Vários heróis da Sociedade da Justiça possuem histórias sensacionais, como o Gavião Negro e o Senhor Destino, mas também Jay Garrick (o primeiro Flash) e Alan Scott (o primeiro Lanterna Verde). Junte isso às histórias envolvendo mundos paralelos e a existência de uma “Terra-2” e temos a receita certa para uma franquia inteira cheia de personagens e histórias incríveis.

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Hera Venenosa

Desde que Christopher Nolan fez sua Trilogia do Cavaleiro das Trevas, o Batman sofre de um mal irreparável em suas adaptações: todos querem seguir a rota mais realista o possível, reciclando os mesmos vilões de sempre (já não aguentamos mais o Coringa) e deixando de lado figuras muito interessantes, conhecidas por seus dons mais “fantásticos”. A Hera Venenosa demonstra isso muito bem.

Adorada por diversos fãs, a personagem nunca mais teve a chance de brilhar nos cinemas desde Batman & Robin, de 1997. Com ela em cena, no entanto, teríamos uma virada mais fantástica para as histórias do Cruzado Encapuzado e ainda poderíamos explorar um relacionamento para a Arlequina de Margot Robbie, algo que a própria atriz já mostrou interesse em abordar.

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Lex Luthor

Por fim, se há um personagem que James Gunn precisa acertar no Universo Estendido da DC daqui para frente, esse alguém é Lex Luthor, justamente por representar o lado oposto de tudo aquilo que o Superman defende. Sabemos que os fãs estão pedindo há anos por filmes do Homem de Aço, e com a chegada de Superman: Legacy, a entrada de Lex também pode ser iminente.

Gunn precisa encontrar o contraponto entre tirar o gosto ruim deixado pelo Lex de Jesse Eisenberg em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, ao mesmo tempo em que atualiza o personagem para um ideal mais contemporâneo. Além disso, Lex pode ser só a pontinha do iceberg para a inclusão de ideias ainda mais grandiosas no Universo DC, como a Legião do Mal, por exemplo.