É bem provável que você discorde de algumas posições deste ranking, mas não há dúvidas de que Arthur Shelby - o pai de Thomas e seus irmãos - é facilmente o pior de todos. Um bêbado violento que nunca conseguiu lidar com a morte da esposa, ele abandonou seus filhos quando ainda eram crianças, deixando para sua irmã, Polly Gray, assumir a bronca de criá-los.

Quando enfim retorna para a vida dos Shelby, tudo que faz é extorquir seus filhos e causar mais problemas na vida deles. Quando eventualmente se torna vítima de toda a sujeira que fez, não dá para dizer que é um acontecimento triste ou inesperado.

Filho de Polly Gray, Michael se torna parte da Família Shelby como contador, mas sonha em crescer no submundo do crime ao ritmo que bate cabeças com outros membros da gangue. Na tentativa de conquistar o respeito de seus primos mais velhos, ele se deixa seduzir por uma americana para tentar passar a perna em todos os seus familiares mafiosos.

Mesmo sem o sobrenome, ele se torna um dos Shelby mais desprezíveis por conspirar contra seus iguais, eventualmente assumindo até o posto de vilão das duas últimas temporadas.

Dentre todos os irmãos, Finn Shelby não é o pior por ser exatamente ruim, mas sim por ser o mais esquecível, com menos personalidade. Até na Família Shelby ele é deixado de escanteio, sendo protegido do mundo do crime por Thomas e pela Tia Polly.

Quando enfim ganha um pouco de responsabilidades, ele consegue ferrar todos os planos de seus irmãos ao revelar o plano para assassinar Oswald Mosley, colocando a vida de todos em risco. Talvez ele não seja mal intencionado - diferente de Arthur Shelby Sr. e Michael Gray -, mas com certeza não é o mafioso mais brilhante que existe.

A única mulher entre os Shelby não usa o sobrenome da família após se casar com um líder comunista, e isso simboliza também o seu envolvimento com o mundo do crime. Ainda que eventualmente tenha um cargo na empresa de fachada dos Shelby, Ada reprova o estilo de vida dos irmãos, e tenta se manter distante de seus negócios.

Ainda assim, ela é uma pessoa bastante razoável, e que sempre está por perto para apoiar seus irmãos quando necessário.

Realisticamente falando, Arthur Shelby Jr. é uma bagunça de pessoa. Um bêbado violento, cheio de traumas mal resolvidos, e que vive dando trabalho para todo mundo ao seu redor. Ao mesmo tempo, ele também é facilmente o mais carismático de sua família, terrivelmente fiel aos irmãos e aos Peaky Blinders. É esse motivo, inclusive, pelo qual seus irmãos o toleram tanto assim.

Como pessoa, é alguém terrivelmente quebrado, mas que rende um excelente personagem para o público torcer por sua melhora e lamentar seus erros.

Parte do alto escalão dos Peaky Blinders, John Shelby não é extrovertido que nem Thomas e Arthur Shelby Jr., mas é altamente competente e demonstra que quer uma vida melhor do que se afundar no submundo do crime.

Ele apresenta as mesmas tendências impulsivas e violentas que os irmãos, mas é um pouco mais calmo e confiável, servindo quase como um porta-voz dos Peaky Blinders.

O líder dos Peaky Blinders, Thomas Shelby é um homem bastante torturado por seus traumas de servir na Primeira Guerra Mundial, e também por ter sua cabeça para prêmio de diversas facções e da polícia.

Diferente do irmão que não sabe lidar com esse peso todo, Thomas é um mafioso formidável, que sabe a hora de dialogar e a hora da violência, e que serve como o fio condutor da trama, da sua gangue e também da sua família.

Nos últimos anos, Thomas Shelby caiu nas graças da internet por ser “frio e calculista”. Piadas à parte, é uma ótima descrição para

Acima de Thomas Shelby, apenas a pessoa que o criou. Polly Gray é a tia dos Shelby que assumiu o fardo de cuidar das crianças após elas serem abandonadas pelo pai. Mesmo sozinha após a morte do marido, e com um filho próprio para criar, ela tirou a tarefa de letra, educou todos os Shelby e ganhou um posto de prestígio dentro do ramo criminoso da família.

Thomas Shelby pode ser a cara pública dos Peaky Blinders, mas é a Tia Polly que realmente toca toda a bagunça - não é a toa que frequentemente o mafioso pede por suas orientações e ajuda.

Isso tudo só tornou mais triste o momento na temporada final em que descobrimos que ela foi assassinada, sentimento que se torna ainda pior quando atrelado ao fato de que a atriz que a interpretava, Helen McCrory, morreu vítima de câncer aos 52 anos de idade durante as gravações do ano final. O motivo pelo qual Thomas Shelby e o público ficam sem chão é o fato de que a Tia Polly era a maior Peaky Blinder que já existiu!

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