Vamos começar pelo primeiro assassino no cinema que será introduzido no filme de 2016.

Antes dos fãs de Assassin’s Creed começarem a se incomodar pelo fato de Callum Lynch nunca ter aparecido e sobre como exatamente ele se encaixa no mundo do jogo, saiba que o personagem de Michael Fassbender foi criado especificamente para o filme. O longa não irá recontar a história de qualquer um dos jogos existentes, mas sim introduzir novos personagens no mesmo universo.

Lynch descobre que ele é descendente de uma sociedade secreta assassina através de memórias genéticas desbloqueadas que lhe permitem reviver as aventuras de seu antepassado, Aguilar, um homem que viveu durante o século 15 na Espanha. Depois de ganhar incríveis conhecimentos e habilidades, ele está pronto para derrotar os opressores Cavaleiros Templários dos dias de hoje.

As informações parecem muito interessantes, mas ainda não temos como saber se o desemprenho de Fassbender fará jus aos grandes personagens da franquia de games.

Particularmente amo o plot de usar seu material genético para ter acesso às memórias de seus ancestrais. Acontece que Desmond não é exatamente o cara certo pro trabalho.

Muitos fãs reclamam das interações com o tempo “presente” e agradeceram quando isso meio que acabou depois de Assassin’s Creed 3.

Desmond não era carismático e não confiava plenamente em ninguém, era uma pessoa difícil e vivia criando intrigas desnecessárias, embora seu sacrifício tenha sido emocionante.

Acredito que Aveline tem capacidade para ser uma grande personagem, o problema é que ele foi vítima de um jogo que não permitiu que ela fosse melhor explorada.

Amo o fato de que Aveline é uma protagonista feminina forte, que está à altura dos melhores assassinos. Outro ponto alto da personagem é sua educação pouco convencional, sendo a filha de um comerciante francês e uma escrava.

É triste que, mesmo com todo o dinheiro do mundo, ainda não exista um Assassin’s Creed de grande orçamento com uma protagonista feminina além de Syndicate.

Honrado, determinado, e humilde. O que mais podemos esperar de um Assassino? Connor é um personagem fantástico sem resquícios de ganância ou egoísmo. O problema, no entanto, é que ele é muito infantil.

Connor não é um personagem fácil de criar laços, e isso refletiu nos jogadores. Ingênuo ao novo mundo, ele conheceu os Templários, mas preferiu ir contra os ideais de objetivos de seu par, dedicando sua vida para lutar por seu povo. Isso é o que faz dele um verdadeiro herói.

Apesar de meio sem noção, Arno é um personagem carismático e cheio de humor. O personagem é comumente injustiçado devido os defeitos de Assassin’s Creed: Unity, o que é, de fato, um grande problema.

Mas ainda acredito em seu potencial como o grande personagem que ele é.

Adéwalé é o tipo de personagem forte com uma história de vida emocionante. Ele não é só um ex-escravo, mas também um homem sério e inteligente, agindo, por muitas vezes, como a voz da razão para Edward Kenway.

Depois conhecer os Assassinos e contemplar o fracasso de Nassau, Adewale resolveu se render à sabedoria e nobreza dos Assassinos, sendo um de seus membros mais notáveis.

Edward é provavelmente o mais enigmático e intrigante dos assassinos. Ele não parecia se importar com as ligações entre templários e assassinos, e queria apenas ser um pirata.

Seu objetivo na vida era ir em grandes aventuras na esperança de ficar rico. Edward também pode lutar com duas espadas ao mesmo tempo e utilizar quatro armas em seu arsenal para destruir os inimigos rapidamente. Edward é apenas muito carismático e sabe viver nos limites de um assassino e pirata.

Evie é uma grande protagonista feminina, é inteligente, esperta, e uma ótima estrategista. Ela sabe como desenvolver as missões e calcula com precisão as chances de sucesso.

Aliás, tudo isso fica ainda melhor quando a personagem tem a voz da brilhante Mariana Torres.

Ao contrário de Evie, Jacob é muito ativo e não costuma pensar antes de entrar em ação, sempre dando seu jeito e não ligando para a estratégia.

O que conquista nele, é o fato de sempre estar agindo em defesa de seu povo, mesmo sendo altruísta e fã de lutas.

Eu amo Altaïr, gosto de acreditar que sem ele não teríamos nada do que temos hoje quando se trata de Assassin’s Creed.

O legado de Altair gerou várias sequencias, e o ideal dos assassinos só foi mantido devido ao seu conhecimento e dedicação extrema.

Além disso, os momentos finais de Altair são uma das coisas mais emocionantes e geniais dos jogos. Só falta ele aprender a nadar.

Não é nenhuma surpresa, né? Ezio é um personagem tão carismático que a Ubi deu a ele três jogos inteiros.

Por três jogos nós estivemos com Ezio lutando contra templários em locais históricos absolutamente deslumbrantes, incluindo Veneza e Roma.

Desde o nascimento, seus anos de adolescente rebelde, sua maturidade, velhice, até sua morte natural em uma animação, é como se tivéssemos conhecido e compreendido Ezio mais do que qualquer outro assassino da série.