Hoje em dia, as chamadas de vídeo são completamente normais e bastante úteis no cotidiano (pandemia que o diga). Porém, há décadas atrás, pensar em conversar com alguém por meio da tela de um dispositivo eletrônico era coisa de filme de ficção científica.

Os Jetsons não ficaram para trás e incluíram no desenho as tais chamadas de vídeo para construir a trama futurística. Nela, os personagens conseguiam conversar, mesmo à distância, por meio do visor, onde se ouviam e também se viam. O que parecia ser tecnologia de última geração, atualmente se tornou algo banal e corriqueiro.

Os famosos relógios inteligentes, ou smartwatches, também apareceram em Os Jetsons. No desenho, o dispositivo ia muito além do que apenas mostrar as horas, e os personagens conseguiam utilizá-lo para realizar outras funções, como fazer as chamadas de vídeo, por exemplo.

Já no mundo real, os relógios de pulso inteligentes também já viraram rotina. Os da Apple são os mais populares, mas há uma grande diversidade de modelos disponíveis no mercado para quem não quer ficar de fora da modernidade.

Embora, hoje em dia, a televisão tenha ficado meio que em segundo plano, se levarmos em consideração a forte disseminação dos smartphones e afins, o objeto ainda tem sua importância e foi revolucionário quando veio ao mundo.

Logo, mais uma previsão de Os Jetsons envolvia o aparelho televisor, mas de um jeito não tão comum para o século passado. Na época, as TVs tinham um formato em tubo e eram gigantes, algo que o desenho modernizou ao apresentar televisores de tela plana que se assemelham aos modelos que temos atualmente.

Sim, Os Jetsons também previram as esteiras rolantes. Se hoje elas já são velhas conhecidas para quem frequenta shoppings, estações de metrô ou aeroportos, por exemplo, no período de exibição do desenho a ideia de se locomover em uma esteira também parecia coisa de ficção científica.

Em Os Jetsons, fazer uma viagem espacial era a mesma coisa que ir passar um tempo fora quando você está de férias. O mais legal de tudo é que em 1962, ano de estreia do desenho, a humanidade ainda não tinha nem pisado na Lua, evento que só se concretizou em 1969.

Agora, alguns bons anos depois, não somente chegamos à Lua como já se fala sobre a exploração de Marte e as cobiçadas viagens turísticas ao espaço. Convenhamos que o turismo espacial é uma realidade apenas para milionários como Jeff Bezos e Elon Musk, mas ainda assim nunca estivemos tão próximos da possibilidade de poder ver a galáxia com os nossos próprios olhos.

Como uma boa trama futurística, o desenho também incluiu robôs na história. A mais conhecida é Rosie, que cuida dos afazeres da casa dos Jetsons. Embora, hoje em dia, os androides não sejam exatamente iguais aos da animação, é mais do que comum vermos robôs que limpam a casa ou te ajudam em determinadas tarefas.

Outra ferramenta tecnológica de Os Jetsons que também existe hoje em dia é o despertador com comando de voz. Enquanto, no desenho, a inovação é responsável por acordar George todas as manhãs, no mundo real você também encontra um dispositivo similar, marcando mais um ponto para as previsões da animação.

Além das esteiras para humanos, as esteiras para cachorros também apareceram em Os Jetsons antes mesmo de existirem na vida real. No desenho, elas eram usadas como uma alternativa para levar os bichinhos para passear, assim era possível ver George e seu cãozinho, Astro, na invenção.

Já na vida real, as esteiras realmente existem e são utilizadas, em sua maioria, em clínicas veterinárias como uma forma de fisioterapia para os bichinhos que necessitam.

Os tablets também se tornaram aparelhos completamente normais hoje em dia, mas em Os Jetsons era coisa de outro mundo. O desenho mostrava dispositivos com funcionalidades semelhantes aos modelos que temos no mercado atualmente.

Na animação, George usa o aparelho para ler notícias de um jeito interativo, por exemplo.

Os drones são outros dispositivos tecnológicos que aparecem no desenho. Embora seu uso na animação (que era feito para transportar os personagens de um lugar para outro) seja bem diferente do formato que temos hoje em dia, ainda assim a intenção é bem similar à realidade.

No século XXI, é mais comum vermos drones sendo usados para filmagens ou para fins governamentais, e até a Amazon já fez testes para que as compras dos clientes sejam entregues por meio dos aparelhos.