Playstation 2 celebra 20 anos: relembre 18 jogos clássicos do console

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Playstation 2 celebra 20 anos: relembre 18 jogos clássicos do console

Por Lucas Rafael

O Playstation 2 chegou nos anos 2000 sendo o companheiro de aventura de muita gente. O console trazia gráficos bastante avançados para a época, e a indústria dos games passava por uma fase mais experimental que a de hoje em dia, fazendo com que as publicadoras apostassem em diversos games na expectativa de ver o que funcionaria. O resultado? Tivemos um dos consoles com a biblioteca de títulos mais rica e diversificada até hoje, com excelentes títulos obscuros e populares que seguem sendo amados até hoje. Não é por nada que voltemeia é anunciado uma remasterização de alguma pérola do PS2.

Para celebrar os 20 anos comemorados hoje (04/03) deste console que marcou o coração de muita gente, separamos 18 games clássicos desse xodó!

Faltou algum que você julga essencial? Joga pra gente nos comentários!

Imagens: Divulgação
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Okami

Okami é possivelmente um dos jogos mais injustiçados do console, ganhando fama justamente por ser um ótimo game que falhou em atender expectativas comerciais.

Okami mais tarde ganhou remasterizações para apresentar o game a um novo público.

Na história, a deusa Amaterasu deve derrotar uma criatura poderosa que despertou de seu sono.

Com influências nítidas da franquia Zelda, Okami se diferenciava dos outros jogos graças ao seu belíssimo visual cel shaded e as mecânicas de combate e puzzles, que se apoiavam no uso de um pincel para superar obstáculos e desafios.

O jogo foi desenvolvido pela Capcom.

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Devil May Cry

Iniciando seu desenvolvimento como um título da franquia Resident Evil, o diretor do jogo, Hideki Kamyia (que também esteve envolvido em Okami) foi fazendo um game mais orientado para a ação do que para o survival horror.

Após ganhar sinal verde para desprender-se da franquia Resident Evil, Devil May Cry ganhou forma.

O jogo foca no caçador de demônios Dante, sendo levado a um castelo pela elusiva Trish, onde deve investigar o retorno do demônio imperador Mundus.

Devil May Cry (ou DMC, para os mais chegados) contava com mecânicas hack n slash primorosas, trechos de plaformas e puzzles pontuais.

Dante, com sua capa vermelha, espadas e armas era um conduíte estiloso para os comandos que o jogador inseria no controle, passando uma sensação mista de estilo e poder em uma experiência única e desafiadora.

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Silent Hill 2

Madrugada de sábado, televisãozinha pequena no quarto, Silent Hill 2 e um copo d'água com açúcar eram a receita de um final de semana feliz. Mais ou menos.

O jogo foi um dos meus primeiros contatos com o gênero do survival horror e admito não ter conseguido terminá-lo da primeira vez sem a ajuda de um detonado.

O game possui uma atmosfera opressiva e onírica, contando uma história melancólica regada de analogias tenebrosas.

Com ótimos puzzles, momentos de tensão e atmosfera incríveis, Silent Hill 2 é fantástico.

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Kingdom Hearts

Fruto da parceria entre a Square Enix e a Disney, Kingdom Hearts apresentou um mundo fantástico com os personagens de ambas as produtoras.

Tratando-se de um RPG de ação que visitava os universos de múltiplos personagens da Disney, Kingdom Hearts é um jogo marcante que teve diversas sequências, construindo uma legião de fãs devido a sua história extensa, rica e cativante, perdurando até a geração atual, com Kingdom Hears III sendo um campeão de vendas

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Grand Theft Auto III

Embora San Andreas seja mais popular, GTA III revolucionou o mundo aberto dos games, implementando uma liberdade nunca antes vista ao colocar o jogador em um mapa 3D cheio de possibilidades.

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Resident Evil 4

Eu sei que o jogo saiu primeiro para Gamecube, mas muitos só tiveram seu primeiro contato com essa gema no PS2.

Considerado por muitos como o melhor da franquia, RE4 causou um grande impacto nos jogos de tiro em terceira pessoa.

O jogo tentava mesclar os elementos sutis do horror com ação frenética e, abraçava a contradição entre esses gêneros em uma história digna de um filme B de terror. Mas um bom filme B de terror.

Muitos vão lembrar de trechos icônicos do jogo, como a irritante Ashley e as larvas que saltavam dos ganados. Ou daquele vendedor misterioso que aparecia do nada nos lugares.

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Shinobi

Não era só Devil May Cry que destilava estilo na hora da ação, Shinobi oferecia um combate hack n slash incrível e, depois que você terminava um combo, seus inimigos eram paralisados no tempo antes do efeito da lâmina de sua espada conectar, tipo aquelas cenas de Kill Bill.

Era muito maneiro.

O jogo também possuía chefes super interessantes que se faziam valer de algumas mecânicas de momentum do jogo, obrigando o jogador a não perder o pique se quisesse passar da luta com facilidade.

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Final Fantasy X

Julgado por muitos como o ápice da franquia, FFX foi um marco dos RPGs no PS2, com o jogo aproveitando a maioria das vantagens de hardware do console em sua apresentação.

Sim, tinham partes de grind absurdas, mas a história em geral, sem falar todo o polimento feito pela Square Enix no jogo foram sensacionais, fazendo desse um jogo icônico da franquia que - discutivelmente - não foi superado até hoje.

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Bully

Bully se aproveitou ao máximo daquela coisa de, "falem bem ou falem mal, mas falem de mim".

No Brasil, manchetes sensacionalistas estouravam pintando o game como uma apologia à violência escolar e tudo mais.

Apesar das polêmicas que cercavam o teor do jogo, sua qualidade mecânica e gráfica são inegáveis, sem falar no fator diversão.

A proposta do jogo é simular uma experiência de mundo aberto dentro de uma escola.

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Soul Calibur II

Entre tantos jogos de luta disponíveis para o console, o lugar da lista vai para Soul Calibur II.

A versão de PS2 contava com a participação do personagem Heihachi, da franquia Tekken.

Soul Calibur II marca o pico da série em inovação e mecânicas e, na opinião de muitos, sendo o último grande jogo da franquia.

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Persona 3

Persona é uma série de JRPGS que vem ganhando bastante tração aqui no Ocidente.

Nos games da franquia desenvolvida pela Atlus, a jogabilidade é dividida em duas partes centrais: um simulador de vida social em que o jogador deve interagir com o ambiente ao seu redor, formando amizades e realizando a manutenção das mesmas, e outra metade em que o jogador explora dungeons, captura monstros inspirados em entidades reais, os fundindo para criar monstros cada vez mais fortes.

O twist aqui é que todas as suas decisões como jogador na vida real, como que amizades priorizar e o jeito como você administra seu tempo refletem diretamente nesse outro universo.

A série é famosa por abordar os tons de cinza em suas tramas, elaborando em temas como depressão, suicídio, reclusão e lidando com conceitos filosóficos através de uma estética nipônica.

Persona 3 é o mais acessível da franquia (tirando talvez o 5), introduzindo sua gama de mecânicas detalhadas para o jogador não se perder, proporcionando uma ótima história e aproveitando muito bem os dois lados do gameplay.

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Jak 3

Jak & Daxter era a franquia na qual a famosa desenvolvedora Naughty Dog trabalhava na época do PS2.

Depois de Crash Bandicoot no PS1 e antes de Uncharted e The Last of Us, veio a franquia Jak e Daxter.

Jak 3 mantém sempre o jogador ocupado através de sessões de plataformas, tiroteios em terceira pessoa ou dirigindo veículos.

Trazendo um clímax para franquia, Jak 3 resolve as pontas soltas dos jogos anteriores e traz uma conclusão satisfatória para a trilogia.

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Shadow of The Colossus

É difícil colocar em palavras algo sobre Shadow of the Colossus que já não tenha sido dito.

A exploração solitária e contemplativa do mapa, o universo minimalista do jogo, a sensação de escala fazem com que SoTC seja muito mais do que um ótimo jogo em aspectos técnicos, mas uma experiência sensorial incrível.

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Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Eu nunca vou esquecer a primeira vez que botei disco desse jogo no console.

Fiquei completamente abismado pela apresentação do game, brincando com todo aquele conceito de espionagem, chegando a abrir o jogo com uma música no melhor estilo James Bond.

Snake Eater é um jogo com uma história densa que sofre reviravoltas até o último segundo. Mas não é só isso, a quantidade de coisas pra se fazer nas missões e, como você pode fazê-las é absurda.

Contando com uma galeria de chefes interessantes (temos o The End aqui galera, uma luta que surpreendeu muita gente na época que o jogo foi lançado.) MGS3: Snake Eater é um clássico absoluto, fazendo um uso máximo do hardware do ps2.

Embora meu MGS favorito seja Sons of Liberty, sempre vou ser grato à Snake Eater por ter me apresentado à franquia de maneira explosiva e cativante.

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God of War

Vocês viram essa chegando.

God of War revolucionou o conceito de hack n slash, prezando por uma jogabilidade fluída e frenética, ambientado na mitologia grega, permitindo aos jogadores, através de Kratos, massacrarem todo um panteão de deuses e bichos da mitologia.

Outra coisa que o jogo fez foi a popularização dos QTEs (Quick Time Events), aqueles momentos em que rola uma cutscene e você deve apertar os botões na hora certa.

Tornando-se uma das maiores franquias da Sony, God of War ergue sobrancelhas sempre que um novo título é anunciado. E, ao que se percebe, a Sony não parece estar interessada em descartar a franquia tão cedo.

Mantendo a qualidade, por mim, está tudo bem.

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Guitar Hero III: Legends of Rock

Ah, a febre que foi esse jogo. Todo mundo tinha um amigo viciado que humilhava os demais jogando no controle do PS2 mesmo, sem apelar pra guitarrinha.

Guitar Hero III era um jogo de ritmo que fazia com que o jogador simulasse um show de rock - sempre no papel de guitarrista. O game vinha recheado de canções clássicas do rock n' roll e com certeza definiu o gosto musical de muita gente que se viu viciada em obter as melhores pontuações em cada uma das músicas.

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Black

Esse aqui muita gente passou raiva jogando. Mas ei, era um jogão. A qualidade técnica de Black revolucionou para sempre os jogos de tiro-em-primeira-pessoa. Pelo que eu me lembro, foi o primeiro game no qual estruturas colapsavam se pegas no raio de explosão de uma granada, abarcando detalhes físicos que estavam muito à frente de seu tempo.

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Bomba Patch

O famigerado Bomba Patch era um mod, que tinha como base inicialmente o Winning Eleven 10; trazendo a inclusão de times nacionais, gritos de torcida em português-BR, estádios e até bandeiras.

O negócio era fino, muito à frente de seu tempo também. Até a trilha-sonora tocava uns funks nervosos e um Charlie Brown Jr. esperto.

Encontrado por um preço acessível por todos nós em todo bom camelódromo, o game marcou a era do Playstation 2 de maneira inigualável na época. E dizem que tem atualizações até hoje!