O (futuro) Rei de Atlântida pode ter sido o personagem mais apagado de Liga da Justiça. E, ainda assim, veio para deixar todos ansiosos com seu filme solo. Jason Momoa fez um excelente trabalho no papel e já se definiu como um personagem favorito pelos fãs do Universo Estendido da DC Comics.

Do pouco que vimos e descobrimos dele, já sabemos seus traumas do passado, seus poderes fenomenais e sua incansável habilidade de luta, além do seu - já previamente revelado - visual completamente badass. O Aquaman dos cinemas surgiu para calar a boca de todos que o achavam um herói ridículo nos quadrinhos e animações.

Partindo de Atlântida para Asgard, outra personagem secundária que brilhou muito em 2017 foi a Valquíria, tendo feito sua estreia em Thor: Ragnarok. A única sobrevivente de uma poderosa força de elite das guerreiras do Valhalla, ela tem um grande arco no filme, onde precisa voltar a ser uma heroína.

Com Tessa Thompson no papel, a personagem ganha uma personalidade forte e ácida, mas ainda se mantém fiel ao legado das Valquírias nas HQs, servindo também como ponte de ligação do Deus do Trovão para o Gigante Esmeralda. Ainda não sabemos muito sobre o futuro da heroína no Universo Cinematográfico da Marvel, mas definitivamente queremos que ela retorne logo.

Após ter feito sua estreia no controverso Batman vs Superman: A Origem da Justiça no ano passado, o Cavaleiro das Trevas está de volta para reunir a equipe em Liga da Justiça. Embora tenha passando por uma grande mudança em sua personalidade, o herói continua inspirador e intimidador ao mesmo tempo que se prova um grande estrategista para a equipe.

É ele quem começa a conduzir uma grande caçada aos Parademônios, o que logo o faz descobrir a ameaça do Lobo da Estepe. Além disso, ele prova que seu poder é realmente o dinheiro, financiando a equipe e dando pistas gloriosas do que espera para o futuro, tanto do grupo quanto de suas próprias aventuras individuais.

Após Vingadores: Era de Ultron, passamos um bom tempo sem ter nenhuma notícia do Golias Esmeralda e seu paradeiro após ter fugido em um Quinjet. Felizmente, ele foi parar em um planeta-arena, onde estava servindo como o gladiador favorito do Grão-Mestre em seu Torneio dos Campeões.

Em Ragnarok, temos um desenvolvimento bem grande do Hulk e como ele se relaciona com Bruce Banner depois de tanto tempo sem voltar à sua forma humana. Por outro lado, o personagem também está bem mais divertido e poderoso, enfrentando inimigos assustadores como o lobo Fenris e o próprio Deus do Trovão.

Embora seja menos destacado de Liga da Justiça, o Ciborgue de Ray Fisher veio para consolidar o personagem, especialmente para quem achava que ele não devia estar fora dos Jovens Titãs. Aqui, temos o herói que mais se relaciona com a trama do Lobo da Estepe e das Caixas Maternas, principalmente por ter sido salvo graças a uma delas.

Além disso, o herói tem todo um drama pessoal muito interessante relacionado à sua origem e seu pai, Silas Stone. Com sorte, seu filme solo mergulhará ainda mais profundamente nessas questões e ele tem tudo para se tornar um personagem extremamente poderoso.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 foi definitivamente um filme interessante para a equipe de desajustados espaciais da Marvel. Mas se alguém merece o título de melhor herói do longa, sem dúvidas é Yondu, que veio para fazer todos os fãs inundarem as salas de cinema com lágrimas.

O mercenário precisa resolver problemas de seu passado e se redimir por algumas decisões erradas, mas faz isso com o melhor estilo, enquanto se prova um verdadeiro pai para Peter Quill, o Senhor das Estrelas. Além disso, ele tem habilidades bem interessantes e é divertidíssimo vê-lo usando sua flecha sônica para atacar seus inimigos. E, antes de mais nada, não há uma melhor Mary Poppins.

Desde os trailers, já sabíamos que Barry Allen seria um dos grandes pontos positivos de Liga da Justiça. Dito e feito. Além de ser o maior alívio cômico da equipe, o personagem também é o mais jovial e impressionável, representando fielmente o papel dos fãs no cinema, enquanto trabalha ao lado de grandes ícones e ídolos.

Ezra Miller tem sucesso ao interpretar as diversas camadas de Allen. Vemos o drama envolvendo seu pai, mas também focamos no seu prazer ao usar seus super-poderes. E por falar em poderes, ele tem tudo para ser um dos heróis mais poderosos do Universo Estendido da DC Comics, uma vez que consiga dominar totalmente as habilidades da Força de Aceleração.

Após dois filmes mornos e participações nada memoráveis nos Vingadores, o Deus do Trovão finalmente fez por merecer seu título. Thor: Ragnarok fechou o ano para os filmes de heróis do Universo Cinematográfico da Marvel, e além de qualquer coisa, conseguiu redimir seu protagonista, o revelando como um herói poderoso e divertido.

Aqui, vemos ele perdendo boa parte de suas "muletas" e passando a agir como um herói independente e livre de amarras. Também foi bem interessante vê-lo interagindo mais profundamente com o drama de sua família e com a importância de Asgard. Agora, resta saber o que há no horizonte para o Rei do Reino Dourado.

Após ter feito sua brilhante estreia em Capitão América: Guerra Civil, o aclamado escalador de paredes finalmente ganhou um filme para chamar de seu no Universo Cinematográfico da Marvel e finalmente tivemos o Homem-Aranha que todos queriam ver, ainda que atualizado.

O novo Peter Parker continua tendo grandes problemas na escola, mas leva a vida numa boa. Ele precisa conciliar sua identidade privada com seu papel como super-herói e agora tem uma relação peculiar com os Vingadores e com seu "mentor", o Homem de Ferro. Ano que vem, o herói volta a brilhar em Vingadores: Guerra Infinita, mas não podemos esperar para vê-lo novamente em sua escola.

Todos que acompanham o Universo Estendido da DC Comics, desde o início, sabem que uma das maiores fontes de críticas é o Superman. O herói foi inserido em uma perspectiva sombria, mais introspectiva e madura, deixando alguns fãs do Homem de Aço descontentes com o que originalmente seria um símbolo de otimismo e esperança.

Pois Liga da Justiça veio para pôr um fim definitivo a esse problema. A ressurreição do herói tem um significado quase metafórico, uma vez que agora conhecemos o Último Filho de Krypton que todos gostariam de ver desde o início. Ele não é o maior super-herói do mundo à toa e o novo filme de Zack Snyder faz questão de explicar o motivo.

Embora muitos não o considerem como um filme de super-heróis ao pé da letra, Logan é protagonizado por um super-herói e é, sem a menor sombra de dúvidas, o filme mais emocionante do ano. Aqui, finalmente nos despedimos do legado de uma geração, conforme Hugh Jackman se despede do papel do Wolverine.

Por mais que, dessa vez, ele não esteja salvando cidades ou o mundo, o mutante embarca em uma jornada muito mais pessoal e íntima, conforme precisa lidar com questões relacionadas ao seu passado e às pessoas ao seu redor. Seu sacrifício é o ápice de sua história, o concretizando como um X-Man digno e, acima de tudo, heroico.

Não há a menor sombra de dúvidas: 2017 foi dominado por nossa querida Diana Prince, a Princesa de Temíscira. Tendo aparecido tanto em Mulher-Maravilha quanto em Liga da Justiça, a heroína veio para salvar o mundo duas vezes e se estabelecer como uma das melhores heroínas não apenas do Universo Estendido da DC Comics, mas de todos os filmes de super-heróis num geral.

Além disso, ela tem toda uma importância social e histórica por ser a primeira super-heroína a protagonizar um filme baseado em quadrinhos de sucesso, apagando das nossas mentes fiascos como Mulher-Gato e Elektra. E como se não bastasse toda essa maravilha, a heroína já teve seu segundo filme confirmadíssimo!