Os 10 vilões mais carismáticos do cinema!
Os 10 vilões mais carismáticos do cinema!
Alguns acreditam na filosofia de que é melhor ser temido que ser amado, mas e quando se é temido e amado? Os filmes Hollywoodianos nos rendem enxurradas de vilões icônicos, em qualquer gênero.
São antagonistas mais cômicos, mais temidos, mais bizarros, que tem os planos mais mirabolantes possíveis para fazer o mocinho sofrer durante 2 ou 3 horas, ou durante uma saga. Dentro da categoria dos malvados, temos aqueles que são mais que temidos, são vilões carismáticos ao ponto de ganhar seguidores, tanto dentro, quanto fora dos longas. Carisma, conseguir fazer um grupo de doidos engolirem sua ideologia, pode ser mais perigoso que vilões temidos, afinal, alguns dos outros antagonistas são criaturas do carismático.
Assim, elegemos 10 vilões extremamente carismáticos do cinema; podemos gostar de todos eles, só não precisamos seguir suas ideias na vida real, né, amigos? Se faltou o seu vilão favorito, deixa aí nos comentários!
Tema sugerido pelo leitor Kesley Vicente Morais.
Coringa
Ha. Ha. Ha. Ha. Se tem um vilão, dos mais atuais, que pode ser considerado carismático, tanto dentro, quanto fora das telas é o icônico Coringa do Heath Ledger. Por mais que, hoje, sua imagem esteja um pouco saturada demais, seu palhaço psicótico roubou o filme do Batman de Christian Bale, seja com seus planos (talvez) não-planejados, seus trejeitos, sua “filosofia” do caos ou sua exposição de ideias.
Ledger criou um Coringa tão forte nas telas que, ainda hoje, alguns utilizam sua imagem como uma espécie de representação de anarquia, o que é bem diferente do que o vilão psicótico propõe.
Hannibal
Hello, Clarice. Hannibal Lecter, na verdade, apareceu pela primeira vez em Manhunter, de 1986, uma adaptação do primeiro livro em que aparece, Dragão Vermelho, mas só ficou conhecido mesmo, nas telonas, com a atuação fantástica de Anthony Hopkins a partir de O Silêncio dos Inocentes.
O doutor Lecter não é só persuasivo em tela, muitos, na realidade, admiram o poder de convencimento do personagem, que pratica, literalmente e figurativamente, uma lavagem cerebral em todos os outros participantes da história. É importante notar que, como vilão principal, o psiquiatra canibal só aparece em seu filme homônimo, Hannibal, nos outros ele é apenas um consultor, que puxa as cordas para desenvolver a trama.
Alex DeLarge
O protagonista do clássico A Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, interpretado Malcolm McDowell, não é apenas monstruoso em sua história. No caso, o psicopata tinha seu grupo, no filme, ao qual era o líder e, por si só, isso já mostrava sua capacidade de convencimento e auto-conhecimento, visto que, um dos traços principais do personagem é seu pleno conhecimento de suas ações, mas fora do filme, o que levou muitos cinemas banirem o longa, o personagem causou identificação.
Não só identificação, de alguma forma, o filme estava servindo como meio de difusão da ideologia hiperviolenta de Alex DeLarge, que gerou vários crimes, na época, baseados na trama. Até hoje, DeLarge serve como ícone para algumas pessoas, além de objeto de estudo da comunicação e psicologia.
Magneto
É difícil falar de carisma e difusão de ideologia sem citar o grande antagonista (ou hoje seria anti-herói?) dos X-Men. Tanto nos quadrinhos, quanto no cinema, em sua adaptação por Sir Ian McKellen, Magnus tem legiões de fãs que, na verdade, torcem pelo vilão e não para sua contra-parte, Professor Xavier.
O mutante já passou por várias fases nos quadrinhos e, agora, nos cinemas, e em nenhuma delas foi menor que líder ou um dos líderes dos grupos por onde passou. Admitir que a ideia de levante dos mutantes contra a sociedade, depois de anos de repressão, não parece, no mínimo, coesa, pelo menos em alguns pontos, é hipocrisia.
Hans Gruber
Duro de Matar rendeu um dos papéis mais famosos de Alan Rickman, o Professor Snape de Harry Potter, e um dos vilões mais legais e carismáticos do cinema. Terroristas, em sua maioria, precisam de um poder de convencimento muito grande para recrutar seus aliados e fazer acontecer seus ataques. No caso, Hans Gruber é inteligente, intimidador, sedutor e ótimo no papel da coerção.
Hans Landa
Não podia faltar algum vilão do Tarantino na lista, visto que sua galeria é simplesmente incrível. Hans Landa é temido, mas, como oficial nazista, também leva a sério o poder do carisma e do convencimento, afinal, seu chefe convenceu quase um país todo com sua ideologia.
Porém, para os espectadores, a coisa não funcionou assim, quando ele é considerado, por muitos, um dos vilões mais sádicos e desprezíveis do cinema, seja por sua atitude ou seu jeito. Cristopher Waltz deu um show no papel. Au Revoir Shoshanna!
Imperador Palpatine
O vilão mais icônico de Star Wars pode ser Darth Vader, mas Vader é temido, não carismático. Se é pra elencar alguém da saga de George Lucas, Darth Sidious, ou o Imperador Palpatine, é o grande mestre do convencimento. Palpatine cria e controla os dois lados da guerra, além de aliciar seus novos aprendizes da forma mais confiante possível, ou alguém acha que ele ficaria atrás do Anakin se ele não tivesse plena consciência de seu poder de convencimento?
Não é pra qualquer um ter três subordinados mais fortes, pelo menos fisicamente, e amedrontadores, que se ajoelham, sem pensar duas vezes, ao seu pedido. Claro, sabemos que o poder de coerção do vilão não durou o tempo todo em Vader, mas ele manteve o pupilo sob suas asas por muito tempo.
Elle Drive
Mais um do Tarantino. Confesso, pesquisando para criar essa lista, fiquei extremamente incomodado com a falta de antagonistas femininas na história do cinema, pelo menos icônicas, para bater de frente com marcos como Darth Vader, Hannibal, Voldemort, etc.
No entanto, perdidas lá no meio, temos algumas bem interessantes, como Elle Driver, de Kill Bill. Ainda que não seja a antagonista principal da história, Elle consegue, e muito, sair na frente de Bill e dos outros, então iconicidade não falta na personagem de Daryl Hannah. A Cobra Californiana é um marco das vilãs no cinema e está, até hoje, esperando sua chance de vingança contra a Noiva.
Voldemort
O maior bruxo das trevas de todos os tempos não seria tudo isso apenas com o seu poder esmagador. Ou talvez seria. De qualquer forma, Lord Voldemort controla, manipula e convence. Nos cinemas, não é mostrado tão bem, mas J.K. Rowling deixa explícito, em O Enigma do Príncipe, o quanto o vilão era carismático, antes e depois de se transformar em quase um monstro.
Alguns podem dizer que o vilão é apenas temido, mas nem todos os seus Comensais da Morte são Lucius Malfoy. Grande parte deles estão ali por vontade própria e amor ao seu Lord e se mantém fiéis até o fim. Vide Bellatrix Lestrange ou Bartô Crouch Jr e sua admiração cega pelo antagonista de Harry Potter.
Jereth
Pra fechar, nada melhor que falar de um personagem carismático, tanto pelo papel, quanto pelo ator, afinal, não pode ser considerado um momento qualquer quando David Bowie entra como vilão em um filme.
Jereth, o Rei dos Duendes do filme Labirinto: A Magia do Tempo, de Jim Hanson e George Lucas, apenas por seu cargo inicial, já não precisa ter seu carisma posto em dúvida. Ainda, vale lembrar da própria figura imponente do personagem e sua personalidade.