Os 10 piores momentos nos filmes de quadrinhos de 2015!
Os 10 piores momentos nos filmes de quadrinhos de 2015!
Já avaliamos os melhores momentos, e agora é hora de pensar quais são os momentos mais desagradáveis dos filmes de super-heróis (e outras adaptações de quadrinhos que foram para os cinemas) em 2015. Confira!
(Poucas) Cenas em miniatura - Homem-Formiga
Não, calma. Não é o que você está pensando. As cenas de exploração do Homem-Formiga encolhido foram uma das melhores coisas do filme. O grande problema nisso tudo foi a quantidade delas.
Com poucas cenas realmente relevantes encolhido, os fãs ficaram sedentos por mais uso dos poderes do personagem. Com sorte, isso poderá ser mais visto na continuação, prevista para 2018, ou em Guerra Civil, onde o personagem também estará presente.
Final sugestivo - Kingsman
Kingsman é uma ode aos filmes de espionagem, especialmente os clássicos da franquia 007, quando eram mais divertidos e puxados para um viés de aventura maior. Como marca registrada da franquia, não poderia deixar de faltar uma homenagem à Bond Girl.
Contudo, no filme, essa cena acaba sendo um pouco esquisita. Somos levados a pensar que o interesse amoroso do personagem principal é um... e do nada, ela some e é substituída por uma outra personagem sem nenhuma relevância na história, em um momento que até é engraçado, mas finaliza o filme sem muita coesão com o resto da trama.
Servos dos nazistas - Vingadores: Era de Ultron
Era de Ultron foi, no mínimo, um filme polêmico, especialmente no que diz respeito ao tratamento dado a personagens como a Viúva Negra e os Gêmeos Maximoff. Sobre os dois, em especial, temos toda a sequência de abertura que é, no mínimo, estranha, se formos levar em conta a história dos personagens nos quadrinhos.
Pietro e Wanda sempre foram conhecidos como descendentes de ciganos. Antes do retcon, eles eram filhos de Magneto, um judeu preso em campos de concentração. Só isso é o suficiente para nos fazer perguntar: que diabos eles estavam fazendo aliados à HIDRA, uma organização que sempre cresceu junto do viés nazista? Faltou tato a Joss Whedon para não perceber esse "pequeno" e grave erro.
Morte de Anthony - Homem-Formiga
Homem-Formiga é um filme visivelmente mais puxado para a comédia do que qualquer outro gênero cinematográfico. Contudo, os estúdios sempre tentam inserir uma pegada dramática para comover o espectador em momentos-chave do filme.
Em vez de jogar essa dramaticidade para um personagem humano, ao qual poderíamos nos relacionar e encontrar paralelos, o filme insere toda a carga dramática na morte de Anthony, uma formiga. A cena acaba sendo tão vergonhosa quanto a mãozinha de teia em O Espetacular Homem-Aranha 2, e agrega "tanto" peso dramático que, em vinte minutos, já esquecemos do falecido.
Final nada Fantástico - Quarteto Fantástico
Já é de se esperar que Quarteto seja um filme duramente criticado, especialmente por conta de seu terceiro ato (que por si só, renderia vários momentos nessa lista, mas reduzimos apenas para dois). O final é um desses momentos, e é vergonhoso.
Começa com os personagens ganhando uma base e se instalando nela. Contudo, a cena é rápida e finaliza o filme de forma preguiçosa, com destaque (negativo) para a forma com a qual descobrimos o nome da equipe. Algo tão original que já vimos duzentas vezes no cinema. Só na última década.
Morte do Mercúrio - Vingadores: Era de Ultron
Além de ser capacho de nazista, Mercúrio ainda por cima foi um dos personagens mais subutilizados de Vingadores: Era de Ultron. Infinitamente menos poderoso que sua contraparte em Dias de um Futuro Esquecido, o herói não faz nada realmente memorável... até morrer.
Sua morte garante um peso para o filme, mas ainda assim, é desnecessária - mesmo que o personagem não tenha muito o que fazer nos cinemas se não aliado ao espectro dos mutantes, como é nos quadrinhos -, e poderia ser evitada fosse o personagem um pouquinho mais poderoso.
Morte de Galahad - Kingsman
Galahad, o personagem de Colin Firth em Kingsman, foi provavelmente uma das melhores surpresas no filme, astro das duas melhores cenas de ação. Contudo, seu personagem infelizmente acabou indo cedo demais.
A cena, em si, não é ruim. O problema é tirar um personagem tão promissor de ação apenas para movimentar a história do filme, quando ele poderia ter sido só inutilizado para a batalha final. Agora, fala-se em trazer de volta seu personagem na continuação... porém, isso pode acabar sendo ilógico e forçado.
Viúva Negra - Vingadores: Era de Ultron
Vamos continuar falando de personagens subutilizados? Que tal lembrarmos da Viúva Negra, que sofreu um dos piores arcos em Vingadores: Era de Ultron - e também foi prejudicada com o marketing do filme?
Em primeiro lugar, vem a grande polêmica da vida da personagem, que foi, dentre outras coisas, resumida à questão da gravidez. Além do romance com Bruce Banner, que foi amplamente criticado pelos fãs. E a falta de bonecos e produtos licenciados da heroína.
O vilão - Homem-Formiga
Homem-Formiga pode ter sido um filme muito divertido, mas não podemos dizer o mesmo de seu vilão, que foi apenas uma cópia genérica do herói. Algo que a Marvel continua insistindo em fazer, e já chamou atenção negativa de pessoas como George R.R. Martin, que disse ter adorado o filme, mas detestado o vilão.
Jaqueta Amarela é um verdadeiro desperdício de atuação de Corey Stoll, e um personagem nada memorável que já entrou para o rol dos piores vilões da Marvel Studios. Todas suas cenas são forçadas e o personagem não tem nenhum desenvolvimento concreto.
Todo o terceiro ato - Quarteto Fantástico
Como dito anteriormente, Quarteto Fantástico não é bem o filme com o melhor encerramento das adaptações de quadrinhos. E poderíamos criar uma lista apenas com os piores momentos do terceiro ato do filme, mas resolvemos "pegar leve" e resumir tudo neste item.
Desde efeitos visuais patéticos, até um Doutor Destino que perde todo o tom de ameaça de sua primeira aparição, a ação mal feita e mal coreografada, a resolução rápida e patética, parece não haver nada nessa reta final do filme que contribua para que ele seja salvo, mesmo tendo os dois primeiros atos bons. Ao final do dia, só queríamos esquecer de tê-lo visto.