Os 10 piores momentos de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”!

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Os 10 piores momentos de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”!

Por Gus Fiaux

Atenção: Alerta de Spoilers!

Mundo Bruxo acaba de ganhar um novo capítulo nos cinemas, graças ao lançamento de Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald. E, como podemos ver nos últimos dias, parece que estamos diante do filme mais divisivo de toda a franquia.

Há quem tenha amado e quem tenha odiado – e embora não seja um filme necessariamente ruim, certamente há várias cenas que não funcionam como o esperado. Aqui estão os 10 piores momentos de Os Crimes de Grindelwald!

Créditos: Warner Bros.

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Fuga do MACUSA

A primeira cena do filme era para ser um momento muito empolgante, quando vemos Gerardo Grindelwald fugindo de seu cárcere na MACUSA. No entanto, acabamos ficando com uma cena completamente confusa e mal-montada, onde a direção de David Yates se mostra bem incapaz de dar vida à ação.

Além de ser muito escura, a cena realmente não faz sentido devido à sua montagem frenética. Às vezes, nem conseguimos entender o que está, de fato, acontecendo na cena. Basta comparar com a cena dos Sete Potters em As Relíquias da Morte - Parte 1 para perceber a falta de coesão e de sentido nessa fuga.

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O Circo Arcanus

Vários elementos de Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald acabaram sendo problemáticos por serem apresentados com muita pressa e sem o desenvolvimento necessário. Esse é justamente o caso do Circo Arcanus, que foi construído pelos trailers e pela divulgação como um dos maiores atrativos do filme.

A verdade é que não passamos mais de cinco minutos no circo. A cena só serve para trazer um diálogo expositivo sobre quem é Nagini e para nos apresentar o Zouwu - que aliás, é outra figura que merece um item à parte posteriormente. É uma pena que um conceito tão interessante tenha sido tão mal-trabalhado por falta de tempo.

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O Ministério da Magia francês

Assim como o Circo Arcanus, outro elemento peculiar do Mundo Bruxo que deveria fazer sua estreia nesse filme era o Ministério da Magia francês, que estava em diversos trailers e comerciais. No entanto, o lugar pouco mais é do que um cenário bonito, já que nada é desenvolvido quando Newt e Tina ou Queenie entram na instalação.

O momento mais interessante é uma breve cena de perseguição na "biblioteca" do Ministério, onde Newt e Tina encontram Leta Lestrange e precisam fugir de um exército de Matagots. No entanto, não temos o mesmo desenvolvimento ou deslumbramento que tivemos no Ministério britânico ou no MACUSA, nos filmes anteriores.

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Zouwu à solta

Há um grande problema quando pensamos que essa franquia ainda se chama "Animais Fantásticos", mesmo que o foco esteja sendo colocado na ascensão de Gerardo Grindelwald e sua inevitável luta contra Alvo Dumbledore - um dos maiores duelos de toda a história. Ainda assim, os bichos precisam estar lá, até porque Newt continua sendo o protagonista.

O problema é que algumas cenas são completamente deslocadas, e só existem para nos lembrar que o nome da franquia ainda é "Animais Fantásticos". Basta ver toda a cena da captura do Zouwu, que apesar de ser engraçada, desvia o foco da trama e só serve para que os heróis tenham uma forma conveniente de fugir, em uma cena posterior.

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Nicolau Flamel

J.K. Rowling é uma escritora brilhante. Em seus livros, ela criou um universo riquíssimo e cheio de personagens fascinantes. No entanto, podemos notar que ela ainda está com muita dificuldade para escrever roteiros, já que trata-se da base de outra mídia, e que precisa funcionar de uma forma bem mais concisa e objetiva.

Isso pode ser visto, infelizmente, em Os Crimes de Grindelwald, onde vários personagens são inseridos sem importância para a trama - mas com a sombra de um destaque no futuro. E é justamente isso que acontece com Nicolau Flamel. O personagem é jogado por puro fanservice, e pela ideia de que ele deve ter mais importância em algum dos próximos filmes.

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A história de Yusuf Kama

Toda história possui dois lados. E em um dos plot twists do filme, vemos isso sendo levado ao extremo quando Yusuf Kama conta a história de sua vida, e como ele fez um voto perpétuo com seu pai para vingar-se do sequestro de sua mãe, que acabou sendo enfeitiçada por um bruxo maligno e, posteriormente, deu luz a Leta Lestrange.

O problema é que Yusuf é um personagem completamente mal-desenvolvido e desinteressante. Quando ele entra em cena, ninguém está preocupado em ver a resolução de seu mistério. E quando ele revela sua "origem" e sua promessa em uma cena que é, acima de tudo, expositiva, nós realmente não damos a mínima.

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Queenie e Jacob visitam Newt Scamander

Queenie Goldstein e Jacob Kowalski foram os dois personagens mais adorados do primeiro filme. Juntos, eles formavam um casal fofo, divertido e com uma aura leve no ar. No entanto, em Os Crimes de Grindelwald, os dois personagens receberam um tratamento nada digno, e foram as duas figuras mais forçadas do roteiro.

A primeira vez em que eles encontram Newt Scamander em Londres é, por falta de uma palavra melhor, ridícula. Jacob está enfeitiçado e Queenie está completamente louca e afetada. Ao longo das duas horas seguintes, o filme faz um ótimo trabalho ao destruir todo o carinho e admiração que tínhamos pelos dois.

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Queenie se junta a Grindelwald

Falando no casal, precisamos ressaltar que um dos maiores problemas do filme é a reviravolta envolvendo Queenie Goldstein. A personagem sempre carregou uma leveza incomum, e se mostrou uma heroína bem diferente do que estávamos acostumados. Contudo, nesse filme, Rowling decide que a personagem deve se juntar a Gerardo Grindelwald.

Essa trama, por si só, renderia um plot interessantíssimo, se fosse trabalhado com o devido cuidado. No entanto, a mudança de Queenie é feita de uma forma muito apressada, e sua atitude após ouvir o discurso do vilão, - discurso esse que coloca em risco a vida de Jacob Kowalski -, é no mínimo questionável. Esperamos que ela melhore no futuro.

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A "batalha final"

Um dos grandes problemas de Os Crimes de Grindelwald, que muitos críticos estão ressaltando ao falar mal do filme, é a falta de uma estrutura necessária. De muitas formas, o longa parece não ter o começo e um fim definidos, e o "meio" é muito inchado de subtramas e personagens que parecem não ir a lugar nenhum.

Um dos fatores que aumentam essa sensação é, após o fantástico discurso de Grindelwald, termos um final tão anticlimático. De certa forma, o longa parece construir uma grande tensão e só acaba repentinamente. Para piorar, o clímax envolvendo monstros de fogo azul e a presença de Nicolau Flamel é uma das piores "batalhas finais" de todo o Mundo Bruxo.

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Aurélio Dumbledore

Sem dúvida, o momento mais revoltante do filme vem com o final, uma reviravolta intensa na qual Gerardo Grindelwald revela que o verdadeiro nome de Credence Barebone é Aurélio Dumbledore. Dessa forma, ele seria um "irmão perdido" de Alvo, do qual ninguém nunca ouviu falar. E isso basicamente contradiz todo o canon da franquia.

Claro que nós ainda precisamos ver os próximos filmes para saber o que isso quer dizer - até porque Grindelwald é conhecido pelas suas mentiras e persuasão. No entanto, é uma revelação que vai deixar muitos fãs irritados, ainda mais considerando que ainda teremos que esperar mais dois anos para ver suas repercussões.