Começamos esta lista com Charles F. Muntz, o principal antagonista de UP: Altas Aventuras. Muntz foi o herói de Carl Fredricksen quando ele era criança, por ser um aventureiro sem igual. No fim de sua vida, ele voou com um zepelim para a América do Sul, onde se propôs a caçar uma ave lendária: a Narceja.

No entanto, quando o conhecemos, ele está completamente louco por conta de sua missão. Ele controla um exército de cachorros violentos que se comunicam com um rádio, além de quase matar Carl e Russell para conseguir encontrar a ave e provar ao mundo que estava certo sobre sua existência.

Lançado no ano passado, Os Incríveis 2 foi uma bela continuação para o filme da família heroica, além de ter apresentado uma vilã realmente cruel e inteligente. Ao longo da trama, sabemos que há um antagonista chamado Hipnotizador, que controla a mente das pessoas para tentar incriminar a comunidade heroica.

Ao fim do filme, depois que a Mulher-Elástica captura o vilão, descobrimos que, na verdade, trata-se de Evelyn Deavor, uma brilhante inventora que quer causar o fim dos super-heróis devido a uma tragédia que aconteceu com sua família. Ela arquiteta um plano realmente intrincado e consegue controlar um exército de heróis.

Outro vilão que só descobrimos após uma reviravolta chocante é Ernesto de la Cruz, de Viva: A Vida é uma Festa. Ao longo do filme, sabemos que ele foi um grande cantor mexicano que morreu em um trágico acidente envolvendo um sino. No pós-vida, ele mantém sua fama com uma festa espetacular.

No entanto, após um tempo, descobrimos que toda sua carreira é uma farsa, e que ele roubou todas as suas canções de Héctor, o tataravô de Miguel - além de matá-lo envenenado. Ele passa o resto de sua vida - e morte - escondendo esse segredo, enquanto Héctor perde todos os seus amigos e família enquanto é quase esquecido pelos vivos.

Wall-E é uma das obras mais incríveis da Pixar, nos fazendo refletir sobre como lidamos com o nosso lixo e como não nos preocupamos com a vida de nosso planeta. Aqui, acompanhamos o adorável robô que coleta lixo, enquanto parte em uma jornada para reencontrar a humanidade.

O robô vai até a nave que é habitada pelos seres humanos - uma nave controlada pela inteligência artificial chamada AUTO, que mesmo após descobrir que a Terra já voltou a ser habitável, deseja impedir os humanos de retornar ao planeta, a qualquer custo. Vale lembrar que AUTO é inspirada no "vilão" de 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Um dos primeiros filmes da história do estúdio, Vida de Inseto pode até parecer uma animação infantil, mas conta uma história muito profunda sobre luta de classes e a opressão dos mais fracos por aqueles que detém o poder. E é aqui que entra o líder dos gafanhotos, o temível vilão Hopper.

No filme, ele obriga as formigas a separar uma grande porção de sua colheita para o benefício dos gafanhotos - mesmo que isso signifique fazer as formigas passarem fome. No fim, ele representa uma grande ameaça por ser bem maior que as formigas - mas é derrotado pela união e pela força dos números (ah, e por um pássaro também).

Outro filme que definiu o caminho da Pixar nos cinemas foi Monstros S.A., que reimagina o mito dos monstros que vivem nos nossos armários quando crianças. Aqui, eles são apenas trabalhadores de uma empresa que garantem energia para a cidade de Monstrópolis, mesmo que para isso precisem aterrorizar crianças.

Um dos principais antagonistas do filme é Randall, um monstro invejoso que quer a todo custo ganhar o primeiro lugar na fábrica. Ele possui a habilidade de se camuflar, o que o transforma em um ser ainda mais assustador, além de estar disposto a acabar com a vida de Mike Wazowski e James P. Sullivan para capturar a adorável Boo.

Aqui, temos a adição mais recente à lista de vilões da Pixar - e por incrível que pareça, trata-se de uma das antagonistas mais humanizadas da história do estúdio. Em Toy Story 4, conhecemos Gabby Gabby, que é uma boneca antiga que deseja sequestrar Woody para arrancar sua caixa de voz, para que possa consertar a sua própria.

No entanto, ela é extremamente manipuladora e conta com um exército assustador de bonecos ventríloquos (todos, por sua vez, chamados de Benson). Ao longo do filme, vamos descobrindo que ela não é tão má quanto parece, e suas motivações são realmente comoventes. É uma vilã que consegue se redimir da maneira perfeita.

Ainda falando da franquia Toy Story, não podemos nos esquecer do grande vilão do terceiro filme - o urso de pelúcia Lotso, que comanda uma verdadeira máfia na creche Sunnyside. Ele pode parecer fofinho e adorável (além de ter cheiro de morango), mas por dentro é um monstro ressentido.

No filme, quando os brinquedos são enviados sem querer à creche, vemos como ele é um manipulador astuto, que deseja manter a ordem a todo custo - mesmo que isso acabe fazendo com que muitos brinquedos sofram. Apesar disso, sua história é compreensível, tendo em vista todo seu passado com sua dona, Daisy.

Um personagem que também possui uma história bem interessante é o Síndrome, o vilão do primeiro filme d'Os Incríveis. Na trama, o vilão começa como um fã incondicional do Senhor Incrível, que cresce ressentido por ter sido ignorado e humilhado pelo super-herói quando era criança.

Ele então cria um plano majestoso para se vingar de todos os super-heróis, enquanto quase destroça a Família Pêra no processo. Além disso, ele também deseja se tornar o único super-herói do mundo, alcançado toda a glória e poder possível - mas acaba se enroscando em sua própria ambição e tem um fim bem doloroso.

Por fim, temos o vilão mais tenebroso que a Pixar já nos apresentou... uma criança. Apresentado em Toy Story (o primeiro filme do estúdio), Sid Phillips é um menino cruel que tem prazer em mutilar e criar verdadeiras aberrações com seus brinquedos. Tudo piora quando Woody e Buzz Lightyear caem nas mãos do garoto.

Sid é pintado como uma criança sádica, que não se importa em destruir brinquedos que sequer são seus - como os de sua irmã, Hannah. No fim, ele acaba sofrendo com a fúria e a vingança dos seus brinquedos mutilados, que se voltam contra ele e o ensinam uma lição da qual nunca vai se esquecer.