Escrito por: Charles Soule Arte por: Javier Pulido e Ronald Winberly Marvel Comics

A Mulher-Hulk é uma personagem que tende a trazer o melhor de todo criador que trabalha com ela. Soule conseguiu, de alguma forma, faze-la melhor de quando escrita por John Byrne e Dan Slott, ao combinar todos os elementos que fazem de Jen uma ótima personagem: Seu trabalho, seu estlo, sua inteligência, seu humor, seus músculos - ele juntou tudo isso e criou a melhor revista de “pop art” com casos legais mensais que já foi (e será) publicada. Javier Pulido estava fantástico criando o visual do quadrinho, trazendo a história para o papel de uma maneira fantástica. E a arte de Kevin Wada nas capas é simplesmente impecável.

She-Hulk foi uma brisa de ar fresco comparada a tantos quadrinhos de super-heróis sem profundidade e totalmente presos a “grandes eventos”.

Escrito por: Kieron Gillen Arte por: Jamie McKelvie Image Comics

Na série de Gillen e McKelvie, deuses são reais, até certo ponto. Eles reencaram a cada 90 anos, e tomam o corpo de belos jovens, que tem ganham grandes poderes, então eles morrem. No mundo de “WicDiv” as divindades são, literalmente, estrelas pop andando junto dos mortais por um breve tempo. Chocando as massas, acumulando adoradores e sendo venerados. E então queimando pouco antes de desaparecerem. De forma nada sutil, eles coloca os deuses como conhecidos cantores, como David Bowie, Amy Winehouse, Rihanna e Kanye West, e essas são as divindades das quais eles estão falando.

Com um tom legal, inteligente e belo, é muito raro ver um quadrinho (ou qualquer trabalho ficcional) sobre celebridades e a cultura midiática em que vivemos que não é óbvia, feia e estúpida. The Wicked and the Divine consegue ficar acima disso tudo, e fazer ainda mais.

Escrito por: Roberto Aguirre-Sacasa Arte por: Francesco Francavilla Archie Comics

Sempre que alguém me pergunta até onde a indústria de quadrinhos pode chegar e continuar sendo boa, eu lhe mostro “Afterlife with Archie”. Esta facilmente entre os melhores quadrinhos do ano, a equipe criativa conseguiu fechar o primeiro arco de sua incrível história de terror em grande estilo, estendendo sua trama com os mortos-vivos para a mitologia Lovecraftiana e um horrível destino para Sabrina. O segundo arco ainda está começando e promete ser tão bom quanto, se não melhor, do que a hsitória de abertura!

Escrito por: Greg Rucka Arte por: Michael Lark, Brian Level e Tyler Boss Image Comics

Em apenas um ano, Greg Rucka e Michael Lark criaram uma das mais fascinantes e complexo mundo na ficção científica que a indústria dos quadrinhos já viu. E seguindo tradição no gênero, uma rica alegoria da sociedade. Mas o mais surpreendende sobre o ambiente construído é Forever Carlyle, a complicada bioengenheira que seguimos na trama, sempre muito investida em toda a história.

Escrito por: Grace Ellis & Noelle Stevenson Arte por: Brooke A. Allen BOOM! Studios

É possível que nenhum quadrinho te faça mais feliz do que Lumberjanes. Stevenson, Ellis e Allen enchem as páginas de personagens vivos, com personalidades reais, e acima de tudo, muitos monstros. A história faz com que o leitor queira voltar pra infância, na esperança de reencontrar amigos semelhantes a jo, April, Molly, Mal e Pipley.

Misturando a diversão e ação de “Hora da Aventura”, com a mitologia de “Buffy”, a história possui uma grande variedade de interessantes e divertidos personagens femininos, além de ser um entretenimento de primeira!

Escrito por: Matt Fraction Arte por: Chip Zdarsky Image Comics

Sex Criminals parece uma piada: um quadrinho onde o casal protagonista pode parar o tempo quando fazem sexo, decidem roubar um banco para salvar uma biblioteca local. Mas nas nãos de Fraction e Zdarsky, é mais do que uma história engraçada. Mostrando como as pessoas veem e lidam com o sexo, relacionamentos, depressão e lutam contra o sistema em geral, Sex Criminals é o exemplo perfeito de como um livro não pode ser julgado pela capa. Mas as capas de Sex Criminals também são fantásticas!

Escrito por: Warren Ellis e Brian Wood Arte por: Declan Shalvey e Greg Smallwood Marvel Comics

Todo ano tem um antigo e esquecido herói que é elevado a um dos melhores do universo em que existe devido a uma equipe criativa brilhante. Esse foi o ano do Cavaleiro da Lua, mas na verdade foi o ano de Ellis e Shalvey. Cada uma das seis edições eram uma aula sobre como escrever histórias em quadrinhos. De elaboradas e belas cenas de luta, para desconfortantes e horríveis sequencias sob uso de psicodélicos, a equipe criativa mostrou como escrever um quadrinho de qualidade - e eles fizeram isso com a ajuda do psicologicamente danificado Marc Spector e seus diversos apetrechos de lua.

Escrito por: Grant Morrison Arte por: Ivan Reis, Chris Sprouse, Ben Oliver, Frank Quitely e Cameron Stewart DC Comics

A Multiversidade, de Grant Morrison, é na verdade um monte de histórias explorando o multiverso da DC - e mesmo que o projeto tenha demorado um bom tempo para ver a luz do dia, ele superou todas as expectativas. Trazendo um sentimento que há muito não era visto na Detective Comics, que a experiência de Morrison transformou em algo fantástico. Com uma grande variação de talentosos artistas, A Multiversidade foi um dos melhores quadrinhos a sair em 2014, e as expectativas estão ainda maiores com um novo ano.

Escrito por: Brian K. Vaughan Arte por: Fiona Staples Image Comics

Um quadrinho que consegue ficar melhor após vinte e quadro edições, “Saga” não dá qualquer sinal de que vai diminuir a qualidade. Vaughn e Staples surpreenderam os leitores ao avançar na narrativa, e depois surpreender novamente ao mostrar que eles estavam vendo o fim do casamento de Marko e Alana. A arte minimalista, porém detalhada com o rico mundo cheio de personagens únicos. Saga está fazendo muito mais do que apenas manter a qualidade - está mostrando que até mesmo os melhores quadrinhos podem (e devem) ser melhores e maiores.

Escrito por: G. Willow Wilson Arte por: Adrian Alphona e Jake Wyatt Marvel Comics

Desde antes de chegar às bancas, Kamala Khan já causava polêmica. Com uma grande campanha publicitária, a Ms. Marvel tinha diversas expectativas para alcançar... E como ela conseguiu. Estranha, e ainda assim adorável. Kamala é a heroína com quem o publico mais consegue se relacionar desde Peter Parker. Nas fantásticas mãos de Wilson e Alphona, edição após edição, eles conseguem fazer algo melhor enquanto Kamala cresce como heroína e pessoa. Com uma qualidade constantemente alta, Ms. Marvel ganha o coração do publico com uma fantástica escrita do personagem e uma charmosa arte.

Desde o primeiro painel da primeira edição, fica claro que G Willow Wilson não tem medo de confrontar a realidade de uma jovem mulçumana de uma forma simpática, honesta e hilária. Ms Marvel surpreendeu e nos deliciou o ano todo. Kamala Khan não é apenas a heroína que precisamos; é a heroína que queremos ser.