em Homem-Aranha 3.

Já tinha funcionado no primeiro filme e foi uma das poucas coisas a fazer sentido no segundo. Motivado pela loucura e por um sentimento de vingança contra Peter Parker, Harry Osborn se transforma no Novo Duende Verde e vai atrás do herói.

Porém, as coisas acabam mal e no primeiro confronto, Harry acaba apanhando e sofrendo amnésia. Peter se aproveita do momento para iludi-lo e fazê-lo achar que os dois continuam amigos. Entretanto, pouco a pouco, ele recobra sua confiança e sem que Peter saiba, coloca Peter contra aquilo que ele mais amava: Mary Jane.

A única falha do plano foi não ter previsto o quanto Peter estava alterado. O herói, transformado pelo vilão alienígena, acabou indo atrás de Harry e o desfigurando enquanto usava uma das armas do vilão contra ele mesmo.

em X-Men.

Mutantes sempre foram e sempre serão perseguidos e odiados pelo resto da humanidade. No primeiro filme dos heróis mutantes para o cinema, Magneto bolou um jeito de fazer todos aqueles que o desprezam sentirem na pele o que é ser mutante.

Para isso, ele criou um grande dispositivo que provocava mutações instáveis em seres humanos normais e o colocou em um ponto estratégico: a tocha da Estátua da Liberdade, onde, há poucos quilômetros, estaria acontecendo uma reunião de líderes políticos.

Para finalizar, a máquina precisava dos poderes magnéticos do vilão, mas sabendo que isso o enfraqueceria, ele sequestra Vampira, que pode sugar seus poderes enquanto se sacrificava em cima da máquina.

em Vingadores: Era de Ultron.

Tudo bem que vilões procurando pela extinção humana não são nem um pouco originais desde que o cinema passou a demandar por filmes cada vez mais colossais em ação e fator épico. Entretanto, há uma certa peculiaridade no que Ultron fez e está presente na execução final do plano.

Após ter construído sua própria visão do futuro e tê-lo perdido para os heróis mais poderosos da Terra, ele vai atrás de um modo de derrotar toda a vida no planeta e faz isso de um modo brilhante: assim como os dinossauros foram extintos, Ultron pretende destruir a vida na Terra com um meteoro.

Assim, ele constrói uma plataforma de vibranium nas estruturas da nação da Sokovia e, quando tudo está perdido, ele começa a levantar o grande bloco de Terra. Assim que chegasse em uma altura considerável, ele reverteria os motores, criando uma grande bola de metal que, ao chocar contra a superfície do planeta, destruiria a todos.

Ele só não contava com a astúcia de um Homem de Ferro e um Deus do Trovão.

em Homem de Ferro 3.

Pode chiar o quanto quiser a respeito de Homem de Ferro 3, mas tem que admitir que, apesar de motivações um tanto quanto fracas, Aldrich Killian soube arquitetar um plano bem conduzido.

Para causar terror ao mundo enquanto direcionava uma grande escalada no ramo empresarial e na política, Aldrich contratou um ator que pudesse ser sua face do mal encarnado, seu Mandarim.

Por trás dos panos, Aldrich construía seu próprio exército de soldados Extremis e organizava um ataque direto ao Presidente dos Estados Unidos, de modo que trouxesse um grande terror para a população e pudesse colocar o Mandarim como ditador e soberano. Pena que não foi o primeiro a lidar com a ideia de máscaras...

em Batman Begins.

No meio de sua jornada pessoal para se transformar no Batman, Bruce Wayne é apresentado, em um momento crucial de sua vida, a Henri Ducard, um emissário de Ra's al Ghul e da Liga dos Assassinos.

Ducard o leva até um templo e lá Bruce é treinado para um único propósito: liderar a Liga contra Gotham, que está corrupta demais para ser salva. Bruce fica revoltado, queima o templo e parte, salvando apenas Ducard.

Anos depois, Bruce retorna a Gotham e passa a agir como o Batman, onde logo enfrenta a ameaça de um insano psiquiatra que tem usado uma toxina para deixar todos os seus inimigos sob a influência do medo. Porém, o pior está por vir:

Uma noite, para celebrar seu aniversário, Bruce dá uma festa. Um dos presentes é ninguém menos que Ducard, que se revela como sendo o verdadeiro Ra's al Ghul. Disposto a destruir Gotham pessoalmente, utilizando a toxina do medo, o vilão pretende espalhar o veneno na água de Gotham e vaporizá-lo através de um dispositivo no metrô central da cidade.

em X-Men 2.

Em X-Men 2, descobrimos que os poderes do Professor Xavier, se utilizado em larga escala amplificada pelo Cérebro e por muito tempo, podem destroçar a mente de um ser vivo.

William Stryker, tomando conhecimento disso, vai atrás de Xavier e de seus alunos, o que força os X-Men a se unirem com Magneto e alguns de seus seguidores. Depois que o líder militar prende o professor, ele consegue induzi-lo a utilizar uma larga escala de seu poder em todos os mutantes do mundo, quase os matando.

Magneto então consegue impedir esse processo, mas aproveita a ideia do vilão e reverte os planos, de modo que o alvo passe a estar pintado na humanidade.

em Superman.

Lex Luthor é certamente um vilão inteligente e com classe. Seus planos originais não envolvem nenhum tipo de extermínio mundial, soberania planetária ou apenas destruição desenfreada a troco de nada. O vilão estava interessado em dinheiro.

Por conta disso, ele acabou comprando inúmeros territórios desérticos na costa oeste dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que planejava um ataque de mísseis à falha de San Andreas. Isso faria com que a Califórnia afundasse e o seu território fosse considerado a nova Costa Oeste dos Estados Unidos, aumentando seu valou para construtoras e tudo mais.

Porém, nosso herói Superman acabou quebrando a paz do vilão e ainda conseguiu voltar no tempo para salvar sua amada Lois Lane.

em Capitão América: O Soldado Invernal.

Se no primeiro Capitão América, a HIDRA era puramente uma organização especial obstinada a simplesmente conquistar o mundo, em O Soldado Invernal, esse status foi melhor trabalhado, de modo que tivemos um perigo mais realista e menos cartunesco.

Tendo crescido dentro da própria S.H.I.E.L.D. por mais de 50 anos, a HIDRA planejava lançar o projeto Insight, que eliminaria em menos de um dia MILHÕES de possíveis ameaças, incluindo políticos, heróis e cientistas.

em O Cavaleiro das Trevas.

Seja pela assustadora atuação de Heath Ledger ou pelo magnífico contexto inserido em O Cavaleiro das Trevas, o grande plano (?) do Coringa foi um dos maiores de toda a história das adaptações cinematográficas de quadrinhos.

Partindo de um conceito simples, o Coringa queria ver o mundo queimar e enquanto isso, transformar até mesmo o maior dos heróis na pior pessoa possível. E ele conseguiu isso de todas as formas imagináveis.

Comandando uma guerra entre gangues, o Coringa ascendeu o suficiente para poder ir atrás dos seus maiores alvos. E uma vez que foi capturado, ele pôde mostrar seu cruel joguinho, ao fazer o Batman ter de decidir entre Rachel e Harvey Dent - e ao errar na escolha, perder a mulher que amava e ver o rapaz se transformar em um monstro.

O único problema do Coringa foi confiar demais no lado doentio das pessoas e esquecer de que a natureza humana também tem espaço para compaixão e empatia.

em Watchmen.

Óbvio que esse merecia ser o primeiro lugar. Um dos melhores filmes de super-heróis de todos tempos é também inspirado por um dos melhores quadrinhos de heróis de todos os tempos... e ele traz uma versão ainda melhor do plano do grande "vilão".

"Vilão" entre aspas porque, de muitas formas, Ozymandias foi na verdade um herói. O mundo estava sofrendo com a ameaça de uma possível guerra nuclear e, ao lado dos Estados Unidos, estaria a maior arma de todos os tempos: o Dr. Manhattan.

Então, utilizando-se de uma empresa secreta e diversos contratados, Ozymandias cria um plano majestoso: ele irá colocar o mundo contra o Dr. Manhattan, de modo que tanto o bloco capitalista quanto o bloco comunista tenham de deixar de lado suas diferenças para combater o verdadeiro inimigo.

Isso seria muito simples, se Manhattan não fosse um ser onipotente e onisciente. Mas até nisso Ozymandias pensa, de modo que possa confundir os sentidos do herói e fazê-lo perder um pouco da visão do futuro.

Ao final, quando os heróis realmente descobrem o plano de Veidt, já é tarde demais. Ele já havia o colocado em prática: diversas cidades são atacadas, de modo que pareça que a culpa é do Dr. Manhattan. Milhões de vidas são perdidas.

E o que se consegue com isso? Paz para todas as nações. De fato, "Um mundo de paz... tinha que ter sacrifício".