Os 10 melhores momentos do final da sexta temporada de Game of Thrones!
Os 10 melhores momentos do final da sexta temporada de Game of Thrones!
“Quando se joga o Jogo dos Tronos, você vence ou você morre. Não existe meio-termo”. Cersei Lannister nunca esteve tão certa. A grandiosa sexta temporada de Game of Thrones chegou ao fim nesse domingo e seu último episódio, nomeado em homenagem ao ainda lenda sexto livro da saga, “Os Ventos de Inverno“, fez jus ao sexto ano do programa, tão emblemática quanto a Batalha dos Bastardos do domingo anterior.
Atenção: Alerta de Spoilers!
Escolhemos, então, os 10 melhores momentos do final da sexta temporada de Game of Thrones! Foi um episódio explosivo, literalmente, que deve ter feito qualquer fã da saga se arrepiar. O inverno chegou e, com ele, o hiato de um ano da série.
O julgamento
Um dos momentos mais esperados da temporada, o julgamento de Loras Tyrell e Cersei Lannister pela Fé dos Sete foi um dos pontos altos do episódio e da temporada, isso sem contar suas consequências. O episódio abre com a sequência do julgamento, com belas tomadas, aliadas a uma trilha sonora pontual, como preparação de terreno para o que vinha a seguir. A cena ajudou a explorar ainda mais a Fé dos Sete em seus momentos finais (pelo menos na capital de Westeros).
É aquela montagem feita semelhante ao Casamento Vermelho; No Casamento Vermelho, alguém realmente se casou, e no Julgamento, alguém realmente foi julgado. Também vimos sobre o que se tratava o plano da Margaery, que parece ter “vendido” a Rainha-Mãe e o próprio Rei para o Alto Pardal por sua liberdade e pela liberdade do irmão.
Burn Them All
Confirmando rumores que vinham desde a quinta temporada, Cersei mostrou que tipo de violência escolheu, colocando o Grande Septo de Baelor abaixo com fogo-vivo, enterrando ali a linhagem Tyrell principal da série, com Loras, Mace e a Rainha Margaery, junto das maiores autoridades da Fé dos Sete.
A vingança da Rainha-Mãe vem sendo especulada faz algum tempo, quando, durante a temporada, ela foi ficando cada vez mais encurralada pelo próprio monstro que criou, e nos livros a personagem já havia brincado com fogo em um episódio diferente. Vale nota: Toda a cena é assistida de longe, de seu quarto na Fortaleza Vermelha, com uma boa taça de vinho, pela Cersei, se divertindo.
A cena também mostra a morte do Meistre Pycelle pelas mãos de Qyburn e seus passarinhos, além da armadilha feita para o Lancel Lannister, que foi um dos principais responsáveis por colocar a Cersei nessa situação.
Para fechar com chave de ouro, afinal, “de ouro será sua coroa e de ouro sua mortalha”, segundo a profecia da Maggy, a Rã, vimos o suicídio do Rei Tommen ao descobrir a destruição causada pela vingança de sua própria mãe. Icônico.
Shame. Shame. Shame.
Ainda falando sobre as primeiras cenas, tivemos o encontro final de Cersei com a Septã Unella, ou “Shame Lady”, a septã que cuidou do aprisionamento, tortura e da caminhada da Rainha-Mãe na última temporada. Como já era de se esperar, Cersei preparou um castigo especial para Unella, a trancando nos calabouços da Fortaleza Vermelha, deixando o Montanha-Zumbi para fazer o que bem entender com a religiosa, menos matá-la, claro; ela não vai morrer tão cedo, não enquanto seu sofrimento servir de entretenimento.
Essa sequência mostrou um dos melhores diálogos da Cersei em muito tempo, com a Lannister confessando todos os seus crimes, enquanto admitia ter gostado de cada um deles. Embrulhando tudo com um laço de ironia e fan service, Cersei deixa a sala recitando os três “Shames” que Unella ficou repetindo durante a penitência da Rainha. Quem aí ouviu um sino quando a porta foi fechada?
Rainha das Cinzas
Avançando um pouco mais no episódio, a conclusão de Porto Real nessa temporada não estava em nenhum dos rumores principais, pegando muita gente de surpresa. Cersei é coroada como a Primeira Rainha de Westeros, provando que, pelo menos por enquanto, nesse Jogo dos Tronos, ela é vitoriosa.
A cena é emblemática, com Jaime chegando bem em tempo de ver a irmã e amante como um reflexo do antigo Rei Louco, Aerys II, responsável pelos estoques de fogo-vivo embaixo de Porto Real, que rendeu o título de “Regicida” para o Lannister.
O Norte se lembrou
Como muitos apostaram, os Frey não entraram à toa na temporada. Não foi Lady Stoneheart, não foi casa Manderly e não foi Irmandade Sem Bandeiras; O destino de Walder Frey foi selado por Arya Stark, com direito a torta de carne dos jovens Frey, troca de rostos e o pescoço do líder Frey sendo cortado de ponta a ponta.
Interessante notar que Jaime havia notado algo estranho na garota, que era a Arya, mas deixou passar. O descontentamento com os Frey foi pontuado no episódio em um diálogo com o Lannister, traduzindo uma coisa muito importante dos livros: Ninguém gosta dos Frey.
A Torre
Promete pra ela, Ned! E a continuação da cena da Torre da Alegria foi revelada, provando uma das teorias mais famosas entre os fãs de Game of Thrones: a paternidade de Jon Snow.
As palavras exatas de Lyanna Stark ainda não foram mostradas, porém, pelo menos para a série, Jon vem sim da linhagem Targaryen, sendo filho de Rhaegar e Lyanna, sobrinho de Daenerys, neto do Rei Aerys II.
Rei do Norte!
Sobre Jon Snow, o personagem também foi coroado como Rei do Norte logo após a revelação de seus pais, com discursos das principais Casas Nortenhas, incluindo a ótima Lady Mormont. A cena foi de arrepiar, pode admitir.
A Cidadela
Enfim, o desfecho da história do Sam foi mostrado, quando ele chegou à Cidadela. Por conta da Baía de Essos aparecer menos (ou não aparecer) na próxima temporada, fomos apresentados a um novo e belíssimo território de Westeros, Vilavelha, e a casa dos Meistres, a Cidadela.
Não se sabe exatamente a contribuição de Sam para a história estando lá, teremos que esperar para ver qual será a importância desse arco para a trama. Isso abre espaço para aparição de outras áreas não exploradas pela série ainda, como o Jardim de Cima dos Tyrell, ou alguma outra parte de Dorne que não seja aquela varanda (não que esperemos ver mais de Dorne, claro).
Baía dos Dragões
Mesmo sem muito sangue e explosões, uma das cenas mais emblemáticas do episódio foi Daenerys oficializando Tyrion como sua “Mão da Rainha”. A cena é importante para o personagem, mostrando o quão próximo Tyrion está da figura de Tywin, considerado um dos melhores Mão do Rei de todos os tempos, servindo ao pai de Daenerys, Aerys II.
Ainda, para oficializar seu domínio, Daenerys extinguiu o nome “Baía dos Escravos” de seu território, até porque, ela é a quebradora de correntes, renomeando o local para “Baía dos Dragões”.
Fogo e Sangue
Fechando essa temporada, depois de 6 anos acompanhando suas aventuras pela Baía de Essos e seus desérticos além-Leste, Daenerys finalmente está em seu navio rumando para Westeros. O reinado de Cersei não vai durar muito, se depender da Não Queimada e seus exércitos, navios e dragões, porém, ainda não sabemos se os Targaryen são resistentes ao fogo-vivo na série, certo?
Só podemos esperar que a sétima temporada vá seguir o lema dos dragões, trazendo muito “Fogo e Sangue” para a tela. Mas isso, só no ano que vem. O que fazer até a próxima temporada? Será que “Os Ventos de Inverno”, sexto livro d’as Crônicas de Gelo e Fogo, será lançado até lá? Só temos certeza que o Inverno chegou pelo norte, o rugido de Cersei ensurdeceu o centro de Westeros e os dragões estão vindo pelo Sul.