Os 10 melhores momentos de filmes de super-heróis em 2016!

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Os 10 melhores momentos de filmes de super-heróis em 2016!

Por Gus Fiaux

Atenção: Alerta de Spoilers!

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O segredo sujo de Amanda Waller

Apesar de ser, provavelmente, o filme baseado em quadrinhos mais criticado do ano, Esquadrão Suicida merece reconhecimento por seus méritos e o seu elenco é um deles. Todos conseguem trazer vivacidade para a trama e, embora alguns personagens sejam mal-aproveitados, vemos que todos os envolvidos estão dando o melhor de si.

E nesse ponto, Viola Davis é quem mais traz talento ao filme, no papel da perigosa e nada confiável Amanda Waller. Um dos momentos mais surpreendentes da trama se dá quando descobrimos que, o tempo todo, a primeira missão da Força Tarefa X era resgatá-la no meio de uma cidade tomada pelo controle de Magia e seu exército. Isso não apenas pega os membros da equipe desavisados, como também os fãs, que logo em seguida percebem a falta de escrúpulos de Waller ao fazer uma "queima de arquivo".

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Transformação

Lançado no início do ano, Deadpool foi o filme que mais se distanciou dos outros, trazendo uma trama cômica, um "herói" nada "correto" e a classificação indicativa Rated-R, indicando violência aos montes, conteúdo sexual e um humor que definitivamente não serve para toda a família. E apesar de ser um filme bem divertido e engraçado, é em um dos momentos sérios que o filme chama nossa atenção.

A transformação de Wade Wilson em Deadpool é brutal, violenta e tensa, gerando um verdadeiro desconforto no espectador. Mas ainda assim, temos um momento que ajuda a trazer dramaticidade ao personagem e humanizá-lo a ponto de, apesar do recém-adquirido fator de cura, demonstrar-se frágil e vulnerável, além de ser consumido pela vingança.

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O Escalador de Paredes e o Rei de Wakanda

Capitão América: Guerra Civil é possivelmente o filme mais desafiador que a Marvel lançou desde Os Vingadores, em 2012. Aqui, precisávamos ter uma grande equipe se dividindo ao meio, iniciando um conflito épico, apesar de nunca tirar a perspectiva principal do Capitão América. E, ainda por cima disso tudo, adicionar mais dois personagens novos a esse universo cinematográfico.

Os elogios só aumentam quando um desses personagens foi o Homem-Aranha, o herói mais popular da editora, que finalmente parece ter encontrado uma adaptação extremamente fiel ao material original. Por outro lado, o Pantera Negra foi alvo de grande deslumbramento dos fãs, devido à sua personalidade séria e seu papel como rei de uma nação africana, apenas aumentando o interesse pelo filme solo do herói, em 2018.

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A nova geração

De muitas formas, X-Men: Apocalipse é um filme sobre o legado da equipe e a passagem de bastão de uma geração de X-Men para outra geração mais jovem. E apesar do filme, como um todo, não ter sido muito bem recebido pela crítica, ele acertou o coração dos fãs que queriam ver mais da nova equipe.

Os novos heróis - Ciclope, Jean Grey, Noturno e Mercúrio - acabam roubando todas as cenas das quais participam, tornando o filme um dos mais desenvolvidos em relação à exploração de vários personagens. E além disso, deixa o público ansioso para ver mais da nova equipe em ação nas continuações.

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"Eu vim barganhar!"

Não é todo dia que um filme de super-heróis pega um de seus maiores clichês - a tão esperada batalha final com o vilão super-poderoso -, o subverte de modo a criar algo novo, ao mesmo tempo que continua entretendo os fãs - e virando um meme no caminho. Doutor Estranho consegue fazer isso de maneira exemplar.

O filme, estrelado por Benedict Cumberbatch leva o ex-cirurgião e feiticeiro Stephen Strange até a Dimensão Negra de Dormammu, onde ele enfrenta um vilão muito mais poderoso que ele... e consegue derrotá-lo sem uma mirabolante cena de ação, mas através de um plano intrincado que requer um loop temporal, um acordo entre o "mocinho" e o "bandido". Além disso, a cena abre espaço para o retorno de Dormammu no futuro, além como o de outro vilão famoso do herói, o Barão Mordo.

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A verdadeira Guerra Civil

Apesar de ter sua batalha grandiosa e bem definida - falaremos dela depois -, o verdadeiro conflito que ajuda a formular o título de Capitão América: Guerra Civil é muito mais particular, pessoal e danoso e ocorre no terceiro ato do filme.

Mesmo depois que Tony percebe que Steve não é o inimigo, Zemo tem mais uma carta na manga, e faz com que os Vingadores se despedacem ao meio em um conflito violento entre Homem de Ferro, Soldado Invernal e Capitão América, devido a traumas do passado e o desejo pela vingança. Apesar de manter-se acessível à toda família, o filme consegue abordar esse tema com mais seriedade, ajudando os personagens a amadurecerem e mudarem seus conceitos e perspectivas sobre o mundo.

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Equipe Deadpool decolando

Apesar de sua popularidade, o Mercenário Tagarela nunca foi um personagem "bom" nos quadrinhos. Suas histórias sempre foram razoáveis e a verdadeira graça do anti-herói era vê-lo interagindo com outros personagens e com o próprio leitor, através da quebra da quarta parede. E o grande mérito de Deadpool é saber capturar essa essência em seu nível mais básico.

Dessa forma, a batalha final do filme funciona por todos os motivos certos: piadas metalinguísticas, a união do personagem com dois membros dos X-Men, violência desenfreada e um humor que beira o grotesco. E apesar da escala da grande batalha ser um pouco demais para o filme, ela acaba funcionando para cutucar a indústria de filmes de super-heróis atual.

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Viagem no Multiverso

Nos quadrinhos, o Doutor Estranho sempre foi reconhecido por histórias altamente psicodélicas e nada convencionais. Quando seu filme foi confirmado, muitos duvidaram do que a Marvel estaria disposta a fazer para dar vida ao herói e todo seu universo coadjuvante. Porém, o filme consegue dar vida a isso, se aventurando pela "fórmula Marvel", ainda que de forma criativa e bem organizada.

Isso não impediu o estúdio de inovar e inserir conceitos bem complexos, como o multiverso e as diversas dimensões que nele existem. Uma cena em especial, que marca a transição do primeiro para o segundo ato do filme, mostra Strange viajando por várias dimensões, cada qual mais assombrosa e espetacular que a anterior, gerando um verdadeiro deslumbre visual e adaptando com primor as ideias mais psicodélicas dos quadrinhos do herói.

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A Trindade se reúne

Ainda que seja o filme mais controverso do ano, Batman vs Superman: A Origem da Justiça acertou em cheio em um detalhe: reunir os três maiores super-heróis da DC Comics e tornar isso a base para a futura formação da Liga da Justiça, no filme da equipe que será lançado no ano que vem.

Quando Apocalypse surge no horizonte para enfrentar o Superman, o Batman e a Mulher-Maravilha entram em cena para ajudá-lo e temos um momento épico, que todos os fãs sempre esperaram para ver sendo adaptado nas telonas. Ainda que peque bastante em "Batman vs Superman", o filme acerta em cheio na Origem da Justiça.

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Confronto entre aliados

Uma sequência de ação épica e monumental só funciona bem se você se sente influenciado, motivado e conectado aos personagens que estão nela. Curiosamente, é o que diferencia as grandes cenas de ação de Os Vingadores para Vingadores: Era de Ultron, por exemplo e o que atesta a qualidade da ação de um filme.

Capitão América: Guerra Civil consegue fazer isso de forma bem inteligente, trazendo o grande conflito para uma escala menor. Aqui, não há uma cidade em perigo, mas sim a integridade das alianças e dos Vingadores. E além do espetáculo, podemos ver a natureza de cada personalidade sendo demonstrada no combate, com heróis tendo diferentes estilos de luta - mesmo os que combatem no mesmo elemento, como Capitão América e Soldado Invernal, por exemplo.

Além disso, os efeitos visuais e o fato da cena ter sido gravada em IMAX jogam o espectador ainda mais no filme, o que torna a ação ainda mais impactante e profunda, se tornando facilmente uma das melhores sequências do Universo Cinematográfico da Marvel, e o melhor momento de um filme de super-heróis em 2016.