Os 10 melhores momentos da primeira temporada de Westworld!

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Os 10 melhores momentos da primeira temporada de Westworld!

Por Márcio Jangarélli

Atenção: Alerta de Spoilers!

Agora que já desvendamos quase todos os mistérios do parque – pelo menos por ora – é tempo de escolher nossas cenas favoritas no meio de tantas sequências épicas. Aqui estão os 10 melhores momentos da primeira temporada de Westworld! Se o seu favorito não está na lista, deixa aí nos comentários! Consciência e sofrimento andam juntos por aqui.

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Mosca

No primeiro episódio de Westworld, somos apresentados a esse mundo incrível e peculiar de um parque temático povoado por androides. É reforçado, várias vezes ao longo de capítulo, que os robôs são inofensivos para seres humanos - tanto que são brutalizados e usados simplesmente como máquinas, por mais reais que pareçam ser. Os anfitriões até se sacrificariam caso um ser humano estivesse em perigo.

Eles não machucariam nem uma mosca”, é estabelecido. Durante o episódio, uma pequena mosca ronda os robôs. No fim, ela pousa na protagonista, Dolores. A trama fecha com a androide, que não deveria fazer mal a nenhum ser vivo, tranquilamente esmagando o inseto, mostrando que talvez os seres vivos não estejam tão seguros assim.

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Alvo

Falando sobre a Dolores, ela é o centro de toda a trama do “despertar”. Porém, sua história de descobrimento é muito mais sutil e complexa que a de outros personagens.

Com uma das narrativas mais cruéis de todo o parque, as coisas começam mudar de vez quando ela é levada a encontrar uma arma e, “contrariando” sua narrativa, atira e mata um dos robôs que são designados a lhe fazer mal, quebrando um ciclo, começando uma nova jornada.

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O Homem de Preto e o Criador

Entre os personagens mais complexos e misteriosos da trama, O Homem de Preto foi construído de duas formas paralelas no desenrolar da trama. Enfim, uma das maiores teorias dos fãs foi confirmada, quando descobrimos que ele e o William, o jovem visitante do parque que acompanha Dolores em sua aventura de descobrimento, são a mesma pessoa e estávamos assistindo duas linhas temporais diferentes.

Mas, entre as melhores cenas do personagem, está seu encontro com o grande e amedrontador criador de Westworld, Robert Ford. Na sequência, temos uma troca de farpas entre os velhos conhecidos, quando William faz parte do conselho e é o maior acionista do parque, obcecado em descobrir todos os segredos dali, e Ford é o criador e seu controle sobre seus projetos parece absoluto. Ainda, é Ed Harris e Anthony Hopkins em uma mesma cena, dois monstros da atuação. Impecável, incrível e arrepiante.

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Maeve acorda

Várias jornadas de “despertar” são mostradas, nem todas reais. Em uma das maiores reviravoltas da série, a dona do bordel de Sweetwater, Maeve, inicia seu despertar enquanto é consertada pelos técnicos. Isso leva para uma das tramas mais empolgantes da série: as manipulações da androide para finalmente cortar seus fios. Ela cria uma relação com seus “técnicos”, manipula, ameaça, seduz e consegue uma consciência quase plena.

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Encontre seu criador

A aventura da Maeve leva para uma das cenas mais arrepiantes de toda a série. Depois de um despertar ao som de “Fake Plastic Trees” do Radiohead, ela decide conhecer sua criação.

Felix, o técnico, a acompanha pelos corredores dos bastidores de Westworld, onde os robôs são criados e é simplesmente incrível assistir a Maeve assistindo e entendendo a criação dos seus semelhantes e toda a decepção e todo desprezo que resultam disso. Ela acreditava que seus criadores eram deuses, mas eles eram apenas humanos.

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Clementine

Enquanto conhecemos a Maeve, outra personagem fica de canto, parecendo inofensiva, apenas uma motivação para a jornada da amiga. Clementine, uma das prostitutas de Sweetwater, é mostrada como doce e insegura, até que forçam seu lado mais brutal.

Como parte de uma tentativa de golpe na empresa, a personagem de Tessa Thompsom escolhe justamente a Clementine para ser usada na demonstração de como os robôs são perigosos. Ela é extremamente violenta. Ainda, isso leva a androide a ser “lobotomizada” e substituída, uma das cenas mais tocantes da série.

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Isso não parece nada para mim

Reviravoltas são uma constante de Westworld e nenhuma delas é algo simples. Confirmando teorias, por fim é revelado que o Bernard, o ajudante fiel do Ford durante toda a série, **também era um anfitrião***. Em das cenas mais agoniantes da produção, Bernard tenta expor um dos segredos do Ford para Theresa.

As pistas vão ficando cada vez mais claras até que, enfim, ouvimos Bernard repetir uma das frases mais icônicas dos androides; “Isso não parece nada para mim”. Essa é a fala de quando os robôs são confrontados com algo que sua programação não suporta. Bernard também era um anfitrião, todo esse tempo. E não só isso. No episódio seguinte, aprendemos que ele não é apenas é um anfitrião, mas uma reprodução do antigo sócio do Ford, Arnold.

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Artificiais

Seguindo a revelação do Bernard ser um anfitrião, vemos o encontro entre ele e a Maeve “desperta”, que revela novamente a situação para o androide que teve sua memória resetada. A cena é icônica por mostrar o poder que a robô conseguiu sobre uma das peças fundamentais de toda Westworld, enquanto tenta influenciar o Bernard a encontrar sua verdade.

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Dolores

Enfim, precisamos falar sobre a Dolores. Todos esperavam que, em algum momento, ela iria enlouquecer na série. O que ninguém imaginava era que, na verdade, ela já estava insana desde e o começo e sua jornada era em busca de clareza. A cena em que Dolores descobre sua própria consciência, sua voz interior, é linda e melancólica.

Não só isso, mas a Dolores é a agente das revelações da série – ela é o elo de todas as histórias. Descobrimos as várias linhas do tempo da série, o passado do Homem de Preto e sua influência no parque, a ideia da consciência criada pelo Arnold e o passado do parque e tudo mais através dela. Fechando, ela é quem finaliza a temporada com um grande estouro.

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A Nova Narrativa

Durante a temporada, um dos maiores mistérios era a megalomaníaca nova narrativa do Ford. Ao longo dos episódios, vamos entendendo mais e mais que ela está ligada ao passado da Dolores e do incidente que matou o Arnold.

Entre as maiores e mais corajosas revelações do mundo das séries, somos derrubados com a ideia de que a nova narrativa era toda a jornada da Dolores, da Maeve e tudo o que tinha se desenvolvido até então, em um plano do criador de terminar o projeto de criação de consciência de seu antigo sócio para os androides, sacrificando (?) sua própria vida no fim – e acabando com todo o conselho do parque – para que os robôs chegassem ao centro do labirinto. Incrível.