Os 10 melhores momentos da primeira temporada de Preacher!
Os 10 melhores momentos da primeira temporada de Preacher!
A primeira temporada de Preacher chegou ao fim, depois de 10 episódios (e uma semaninha para digerir o último), dividindo opiniões de uma forma bem extrema. Muita gente achou a série excelente, genial e qualquer outro adjetivo que se possa empregar aqui. Outros ficaram com o entediante, confusa, sem muito fundamento. Talvez, nesse ponto, Preacher tenha acertado exatamente onde seus quadrinhos originais miraram, mais de 20 anos atrás.
Atenção: Alerta de Spoilers!
Independente da construção da temporada, da profundidade dos personagens e das pontas que deixou para fechar no próximo ano, temos que concordar que o primeiro ano da história de Jesse Custer na TV garantiu momentos incríveis. Então, aqui estão os 10 melhores momentos da primeira temporada de Preacher! Nem precisa falar que tem spoilers, certo? Se você não assistiu ainda, corre ver, depois vem cá acompanhar a lista. Não se esqueçam de deixar seus momentos favoritos aí nos comentários!
A chegada do Gênesis
A primeira cena da série, que foi divulgada no Youtube alguns dias antes de sua estreia, já mostra exatamente a proposta da produção. Invocando todo o espírito estranho, violento, gore e cômico dos quadrinhos originais, a sequência mostra a chegada da entidade Gênesis à Terra, acompanhando o pequeno cometa com rosto de bebê desde o espaço, até entrar em um pastor africano.
Começar uma série com um pastor explodindo no meio de uma pregação, com direito à piadinha do Gênesis procurando seus hospedeiros em várias religiões, matando até o Tom Cruise, é um passo corajoso, não?
Cassidy no avião
Como se o chafariz de tripas no início do primeiro episódio não fosse o bastante, a apresentação do vampiro Cassidy encheu a cara da audiência de sangue. A cena com toda a luta no avião mostrou que a ação em Preacher não iria desapontar, com tripas, sangue, gore e surto espalhados por todo o canto. Não tinha uma forma melhor de apresentar o Cassidy, para ser honesto.
Motosserra
Além do Cassidy, a dupla de anjos, DeBlanc e Fiore, foi um show à parte durante a temporada. Uma das melhores cenas, incluindo o vampiro, sem dúvidas é a luta na igreja, com Jesse desmaiado, e a motosserra.
A sequência fecha da maneira mais angustiante possível, com o braço decepado de um dos anjos sendo arrastado pela motosserra em direção ao protagonista. Sobre os anjos e Cassidy, ainda vale nota a cena do atropelamento, em mais uma tentativa dos divinos de tentar recuperar o Gênesis, simplesmente hilária.
Tulipa
Ruth Negga simplesmente roubou a cena durante a temporada com sua versão da Tulipa. Desde sua apresentação, com a interação entre ela, as crianças e a bazuca caseira, no melhor estilo Art Attack, até cenas menores, como ela correndo pelas ruas de Annvile, de salto, para interceptar o menino na bicicleta, ou seu quase-sequestro do Jesse. Impecável.
No banheiro do posto de gasolina
Já foram os outros dois personagens principais, os anjos e nada do Jesse? O pastor de Dominic Cooper demorou um pouco para ter suas boas cenas, mas quando a história engatilhou, tudo começou a fluir da maneira como deveria desde o início.
Em uma de suas melhores cenas, temos Jesse testando sua Voz de Comando no Donnie, no banheiro do posto de gasolina, quase fazendo o babaca cometer suicídio. Como foi revelado depois, para Donnie, foi uma experiência iluminadora. Para o público também.
Anjos no hotel
Talvez a melhor sequência de luta de toda a temporada, mostrando toda a violência insana e gore que a série é capaz de produzir, a cena da luta entre Fiore, Deblanc, Jesse, a Serafim e, logo depois, Cassidy.
A sequência é um banho de sangue e intestinos para todo o lado, com o grupo tentando parar a Serafim sem matá-la, afinal, se os anjos morrem em seu corpo mortal (não sendo pelas mãos do Santo dos Assassinos), eles voltam. Uma das melhores coisas é a quantidade surtada de corpos que vão sendo acumulados, além das coisas que vão sendo usadas como armas. Épica.
Família
E o momento em que descobrimos o porquê de Odin Quincannon ser tão insano, não poderia ser menos bizarro. A série não se preocupa só em contar a história da morte de toda a família de Odin; Os produtores fizeram questão de mostrar a família no teleférico apenas para fazer a transição para o momento onde Quincannon está em meio aos caixões de sua família.
A coisa só piora depois, com os caixões abertos, mostrando os corpos totalmente desfigurados e Odin tentando encontrar a diferença entre os intestinos de sua filha e os de uma vaca. Insana, bizarra, gore e terrível. Ótima mesmo assim.
O Santo
A série foi muito corajosa na construção de um dos personagens mais marcantes da trama, que nem mesmo encontrou os protagonistas nessa temporada. O Santo dos Assassinos começou a ter sua história contada nos primeiros episódios, mas a coisa só se desenvolveu completamente no final da temporada, com doses esporádicas durante os episódios.
Primeiro vemos a jornada do cowboy até Ratwater e a tragédia que se segue; logo temos sua reação e, no fim, entendemos que, desde o começo da temporada, estamos assistindo de camarote o Inferno. Para quem ainda tem esperanças do DeBlanc voltar, não fiquem muito ansiosos; a cena é uma referência direta à HQ, quando o cowboy é acordado e mata o anjo mensageiro.
Deus
A chegada de Deus à Annvile atendeu todas as expectativas criadas durante a temporada. Desde o telefonema, com Jesse mostrando a mão de anjo decepada para a cidade toda, até a chegada do “Deus” mais caricato de todos.
No caso, a cena serviu para anunciar o desaparecimento do Criador, assunto que é apresentado bem no começo das tramas dos quadrinhos, alinhando o objetivo do Jesse da série com o das revistas. Ainda vimos que a Tulipa não leva desaforo para casa, nem do Criador, tentando arranjar barraco com a entidade e o Jesse usando a Voz de Comando, na frente de toda a cidade, para saber a verdade.
Apocalipse em Annvile
E o fim da primeira temporada não poderia ter sido melhor. Sério. Primeiro, temos Annvile toda ficando louca, depois de descobrir que Deus não dá a mínima pra ninguém há muito tempo, fechando pequenos arcos que foram construídos durante a temporada, como os mascotes dos times de futebol se enforcando juntos, as crianças matando o motorista pedófilo ou a destruição da igreja.
Para fechar, por fim descobrimos o que era aquele painel de alerta, que vinha sendo mostrado há alguns episódios, que só marcava o fim completo da cidade, com o reator de metano explodindo Annvile. Tudo virou bosta, literalmente.
Bônus: Preacher
Não dá para esquecer de falar do final do episódio mesmo, que é uma releitura do começo das HQ’s. Jesse, Cassidy e Tulipa no restaurante, terminando de recapitular seu caminho até ali, saindo para a road trip mais insana de todos os tempos.