O primeiro filme da equipe, lançado em 2000, ainda se mantém como um dos exemplos mais fortes da franquia - mesmo que alguns efeitos especiais e diálogos tenham ficado datados para os padrões atuais. Em X-Men, vimos uma equipe já consolidada, quando o Wolverine e a Vampira se unem ao grupo.

Um dos momentos mais icônicos se dá quando Logan Howlett acorda na Mansão Xavier e explora os cômodos, até encontrar o Professor X e seus pupilos. O tour que o herói tem pela mansão é espetacular, nos apresentando os Filhos do Átomo e demonstrando todo o sonho de Charles Xavier se tornando realidade.

Por mais que a franquia de filmes do Deadpool exista em um núcleo mais "isolado" do Universo dos X-Men - inclusive ignorando a linha cronológica dos filmes mais recentes da saga principal, não podemos nos esquecer que o Mercenário Tagarela existe nesse universo. E o melhor exemplo disso se dá em seu segundo longa.

Em Deadpool 2, após perder Vanessa, o mercenário decide mudar de vida e acaba se unindo aos X-Men. É muito divertido ver o anti-herói teimando com a ética de Colossus, e participando de uma missão que fracassa miseravelmente. É ainda mais divertido quando Colossus, Yukio e a Míssil Adolescente Megassônico se juntam à batalha no ato final.

X-Men: O Confronto Final está longe de ser o longa mais amado da trilogia original - mas isso não significa que o filme não esteja repleto de momentos icônicos e especiais. Um deles se dá com o ato final, em que Magneto e sua Irmandade de Mutantes demonstram todo o seu poder, atacando a base que deu origem à cura mutante.

Uma cena incrível acontece quando Erik Lensherr usa seus poderes para destroçar a ponte Golden Gate, criando uma literal "ponte" entre humanos e mutantes. É uma cena gloriosa, que demonstra todo o poder do Mestre do Magnetismo - e que também mostra como a Irmandade dos Mutantes é um grupo ameaçador e intimidante.

Embora nem todos os personagens tenham seu destaque na franquia, temos sim alguns momentos brilhantes que destacam os poderes de alguns super-heróis específicos - como é o caso de Jean Grey em X-Men: Apocalipse, que tem um momento bem importante quando enfrenta o vilão e libera a Força Fênix.

Mas todo o conjunto da cena é excepcional, já que antes vemos Charles Xavier e Apocalipse se enfrentando em uma batalha no Plano Astral. No entanto, o telepata começa a apanhar do vilão milenar, forçando Jean à pular para a ação - o que realmente mostra o nível de poder glorioso da mutante, abrindo as portas para X-Men: Fênix Negra.

O Noturno é um dos heróis mais populares dos quadrinhos, e sua estreia em X-Men 2 foi excelente, fazendo jus aos seus poderes e habilidades. Aqui, vemos ele invadindo a Casa Branca e quase matando o Presidente dos Estados Unidos - embora só tenhamos descoberto depois que ele estava sendo controlado.

A cena é espetacular e gera uma ótima sensação de tensão, além de introduzir o personagem de uma forma incrível. É uma pena que Alan Cumming não tenha querido voltar para a sequência - o que fez com que o personagem não aparecesse em X-Men: O Confronto Final. Ainda assim, é um dos pontos altos da saga.

Equiparável à cena da Casa Branca, temos também a invasão ao Pentágono, na qual o Wolverine, Fera e Professor X contam com a ajuda de Mercúrio para resgatar Magneto, encarcerado em uma prisão quase impenetrável. Mas o foco está quando o velocista prateado usa seus poderes de um modo espetacular.

A sequência foi gravada de um modo inovador, permitindo que fosse exibida em uma super-câmera lenta - mostrando cada detalhe de quando Peter Maximoff usa suas habilidades para derrotar vários guardas e salvar seus amigos, enquanto desvia de balas ao som de uma ótima trilha sonora. Aqui, podemos ver um mutante realmente se divertindo com seus poderes.

Lançado em 2011, X-Men: Primeira Classe foi originalmente planejado como um reboot completo da franquia - entretanto, o longa posteriormente foi considerado apenas um prelúdio para a trilogia original. E o grande foco aqui está na batalha final, quando Magneto, Professor X e os outros heróis precisam impedir uma guerra.

Tudo na cena é incrível, desde a cena em que Magneto conclui sua fala sobre "paz nunca ser uma opção", lançando uma moeda direto no cérebro de Sebastian Shaw, até o momento em que o Mestre do Magnetismo consegue parar uma rajada de ogivas nucleares e tiros, sendo responsável pelo acidente que deixou Charles Xavier em uma cadeira de rodas.

Os X-Men sempre foram marcados pela tragédia e pela catástrofe - e não é à toa que os três melhores momentos da franquia são marcados pela morte de três personagens espetaculares. Em terceiro lugar no pódio, temos o grande sacrifício de Jean Grey ao fim de X-Men 2, que abriu as portas para seu retorno como Fênix.

A cena pode não ser fiel às circunstâncias da morte da heroína nas HQs, mas certamente demonstra sua força moral e como ela está disposta a se sacrificar pelos seus aliados. Uma pena que essa trama foi desperdiçada em X-Men: O Confronto Final, um filme que perdeu a essência da Saga da Fênix Negra com uma trama bagunçada.

Logan é, sem a menor sombra de dúvidas, o melhor filme de todo o Universo dos X-Men. Aqui, vemos os heróis em uma trama mais adulta, que traz a melhor história do Wolverine nos cinemas. No entanto, é um filme extremamente emocionante e com conclusões devastadoras para os maiores mutantes desse universo.

Um momento que realmente nos pega pelo pescoço é a morte do Professor X. Trata-se de um dos momentos mais importantes do filme, quando finalmente descobrimos o que aconteceu com os X-Men há tantos anos. É também um momento de partir o coração, porque vemos Charles Xavier em toda sua vulnerabilidade, tendo sua confiança "traída" por um impostor.

Por fim, não podemos nos esquecer do maior sacrifício desse universo. Ainda falando de Logan, trata-se da morte de Wolverine, um momento devastador que encerra sua carreira como super-herói, e prova mais uma vez como ele teve que deixar uma natureza egoísta e isolada para se tornar um herói altruísta e que põe a vida dos mais frágeis em primeiro lugar.

Além disso, é um momento realmente tocante por envolver X-23, a "clone" feminina de Logan. A morte é muito mais sentida através dos olhos de uma criança, e temos um momento realmente desolador quando ela monta a lápide de seu "pai". É uma despedida mais do que digna, e a promessa de que a vida de Wolverine chegou ao fim, mas seu legado não.