Em Looper, acompanhamos uma sociedade futurística em que a máfia usa máquinas do tempo para despachar suas vítimas. Tudo vai bem na vida de Joe, um executor da máfia que opera no passado eliminando alvos que chegam do futuro. Até que um dia, ele mesmo aparece.

Looper apresenta uma sociedade decadente, drogas futurísticas esquisitas, e pessoas com poderes mentais, tudo enrolado muito bem numa trama de ação, suspense e drama que agrada qualquer fã de um bom Cyberpunk.

O mangá criado por Masamune Shirow rendeu ótimas adaptações que ajudaram a moldar a estética cyberpunk nos cinemas. Os filmes em anime que adaptam a obra são, em sua maioria, excelentes, usando da tecnologia em um futuro decadente para abordar questões mais existencialistas e filosóficas de maneira primorosa.

O filme desse ano, com Scarlet Johansson, visualmente também é um grande atrativo para os fãs do gênero.

Nesse longa de Luc Besson, acompanhamos Mila Jojovich, um ser de energia imprescindível que pode salvar a terra de uma ameaça iminente. Tudo muda quando ela encontra o motorista de táxi Korben Dallas (Bruce Willis), e ele passa a protegê-la daqueles que a querem mal. O universo, estética e personagens de Quinto Elemento são bastante vivos e rudimentares, criando uma experiência cyberpunk memorável.

A obra das irmãs Wachowski se fixou na históra da ficção científica como um clássico irretocável por ótimos motivos. Matrix é um filme filosófico que encontra na ficção científica cyberpunk e na ação um solo fértil para sua narrativa. Embora a trilogia não seja perfeita, o primeiro filme, com certeza, será para sempre um emblema do potencial cyberpunk nas telonas do cinema.

No futuro, uma droga chamada SQUID permite às pessoas experimentarem memórias alheias. Tudo vai bem para o traficante Lenny Nero, até ele experimentar uma SQUID com a memória de um assassinato.

Estranhos Prazeres é uma ficção científica cyberpunk envolvente, com uma atmosfera densa e uma trama que prende o espectador. Vale a pena conferir.

Uma das vertentes do Cyberpunk é o biopunk, onde as tecnologias futurísticas baseadas em componentes robóticos e digitais dão espaço para a biologia sintética. Como um exemplar dessa derivação do gênero, existe o filme de David Cronenberg, ExistenZ, com Jude Law e Jennifer Jason Leigh.

O filme é completamente bizarro e, na trama, temos um criador de videogames que, após sofrer uma tentativa de assassinato, vai se perdendo cada vez mais na fronteira entre a realidade e a ficção.

O mangá de Katsuhiro Otomo é considerado uma obra máxima do estilo Cyberpunk e sua identidade foi muito bem transposta no filme em anime de 1988, que não envelheceu praticamente nada e se sustenta ainda nos dias de hoje.

No filme, temos um futuro decadente no ano de 2019, e acompanhamos a gangue de motoqueiros liderada por Kaneda, até um dos membros da gangue, Tetsuo, ser sequestrado pelo governo, sofrendo experimentos que o levam a desenvolver habilidades paranormais.

O futuro da cidade de Detroit é sombrio, com a criminalidade e violência correndo soltas nas ruas. Até que um policial que quase morre retorna na forma de um ciborgue para acabar com a mamata dos bandidos. Mas até onde começa o homem e termina a máquina? Essa é uma das reflexões propostas pelo violento filme de 1987, que continua um cyberpunk de respeito.

Em termos de cinema live-action, Blade Runner é considerado o santo graal da estética cyberpunk. No filme, temos um caçador de androides interpretado por Harrison Ford caçando um grupo de seres humanos artificiais conscientes que passaram a matar. A atmosfera do filme é extremamente densa, recheada de luzes neon e ambientes sensorialmente estimulantes. Vale a pena acompanhar as andanças de Rick Deckard.

Em O Vingador do Futuro, Arnold Schwarzenegger interpreta Quaid, um operário que participa de um elusivo programa cuja promessa é transformar sonhos em memórias reais. Obviamente, após sair da máquina, as coisas não estão como eram antes e uma aventura completamente alucinante ambientada em Marte se desenrola.