Por mais que, atualmente, estejamos todos já acostumados com Tom Holland no papel do Amigão da Vizinhança, a Sony já havia feito duas franquias isoladas do Homem-Aranha antes de entregar o herói para a Marvel Studios. Em O Espetacular Homem-Aranha 2, vimos uma versão mais modernizada e atual do herói aracnídeo.

Interpretado por Andrew Garfield, o personagem veio num reboot que tem sua boa parcela de fãs. Entre os destaques do filme, podemos citar o foco no Lagarto, um vilão que não tinha sido explorado na franquia anterior de filmes, bem como a presença de Gwen Stacy, que definitivamente é a melhor personagem da saga.

Os heróis estão mergulhando no horror em 2020, com o lançamento de Os Novos Mutantes e Morbius. No entanto, isso não é novidade. Há mais de duas décadas, o maior caçador de vampiros do Universo Marvel já tinha feito sua estreia. E em seu segundo filme, ele retornou ainda mais letal.

De muitas formas, Blade II é muito diferente dos filmes de super-heróis que estamos acostumados a assistir hoje em dia. É um filme sombrio e macabro com muito sangue e uma excelente pegada de terror, além de explorar personagens clássicos das HQs do Caçador de Vampiros. Vale lembrar que o filme é dirigido pelo lendário Guillermo del Toro.

Ame ou odeie-os, os filmes dos X-Men pela Fox tiveram uma grande importância para os super-heróis nos cinemas, mesmo que não fossem as adaptações mais fiéis aos quadrinhos. Entre eles, um bom exemplar e X-Men: Primeira Classe, o filme que conta a origem da relação de amor e ódio entre o Professor X e Magneto.

Concebido originalmente como um reboot da trilogia original, o filme acabou se tornando uma prequel com um novo elenco de personagens e atores. Na trama, Charles Xavier precisa formar uma equipe de mutantes para lidar com os planos malignos de Sebastian Shaw e seu Clube do Inferno.

A continuação de Primeira Classe também merece seu reconhecimento. X-Men: Dias de um Futuro Esquecido é vagamente baseado no arco de histórias de mesmo nome, e segue duas linhas temporais diferentes de mutantes, lutando para impedir um futuro terrível onde os homo superior são caçados pelos impiedosos Sentinelas.

Até aquele momento, o filme tinha sido o maior crossover de super-heróis nas telonas, unindo personagens da trilogia original e suas versões mais jovens, e causando uma grande mudança no Universo dos X-Men da Fox. Com ótimas cenas de ação e uma história envolvente, o filme foi o maior destaque dessa nova saga principal dos Filhos do Átomo.

Se o Homem-Aranha se tornou um dos heróis mais populares da Marvel, é seguro dizer que os filmes de Sam Raimi tiveram grande participação nisso. O Amigão da Vizinhança teve uma trilogia de filmes protagonizada por Tobey Maguire, que traduziam muito bem a essência do personagem nos quadrinhos.

O Peter Parker de Maguire é um adolescente tímido, cheio de problemas e que precisa aprender lentamente o significado de responsabilidade. Em seu primeiro filme, somos apresentados à sua origem, sua relação com Mary Jane Watson e Harry Osborn, além da ameaça do Duende Verde.

Por outro lado, o segundo capítulo da trilogia de Sam Raimi consegue ser ainda melhor. Homem-Aranha 2 nos apresentou um herói mais maduro, mais responsável e com os mesmos problemas de sempre. Aqui, Peter Parker começa a ser mais desafiado quando seus poderes passam a "falhar".

Para piorar, ele precisa lidar com o Doutor Octopus, um cientista brilhante que, após um acidente nuclear, perde todos os seus escrúpulos e se transforma em um vilão assustador. O filme conta com algumas das melhores sequências de ação do cinema, em especial a luta entre Aranha e Octopus em um trem.

A trilogia original dos X-Men também trouxe alguns filmes inovadores para os super-heróis. E o melhor exemplo é X-Men 2, que por sua vez é vagamente inspirado na graphic novel Deus Ama, o Homem Mata. Nenhum filme da equipe mutante explorou tão bem o preconceito e a intolerância quanto este.

O filme é frenético e traz momentos gloriosos, além de ser um dos poucos que explora bem a dinâmica de equipe, dando espaço para vários personagens, como a Tempestade, o Homem de Gelo e o Noturno. Destaque também para a união entre os X-Men e a Irmandade dos Mutantes, que rende ótimos momentos no longa.

De muitas formas, Deadpool foi um divisor de águas para os filmes de super-heróis. Quando ele foi lançado, já estávamos muito acostumados ao padrão do Universo Cinematográfico da Marvel, e todos os estúdios estavam tentando "copiar" a fórmula sem trazer novidades. Felizmente, o Mercenário Tagarela quebrou com isso.

O filme é extremamente divertido, violento e maduro - o que lhe rendeu a classificação R-Rated. Adicione isso a um hilário humor auto-referencial e ao carisma de Ryan Reynolds no papel de Wade Wilson. Por isso, o filme - que poderia ter sido um ponto fora da curva desastroso - se tornou um sucesso.

Embora as animações de super-heróis sempre tenham existido, eram raras as vezes que víamos um filme animado chegar aos cinemas. Nos últimos anos, isso mudou graças a Homem-Aranha no Aranhaverso, um filme delicioso que explora a essência do Amigão da Vizinhança, trazendo várias versões alternativas do personagem.

No entanto, o diferencial aqui é como o longa se volta para Miles Morales, dando a um novo personagem a chance de ter sua origem e sua própria jornada de herói - ainda que Peter Parker seja uma parte essencial da história. O filme é lindo, tanto visualmente quanto em sua narrativa, e chegou a ganhar o Oscar de Melhor Animação.

No entanto, poucos filmes de super-heróis conseguiram ser tão bem-sucedidos em sua proposta quanto Logan. O filme veio logo após de Deadpool, quando a Fox estava tentando a todo custo criar filmes cada vez mais "inovadores" dentro do "gênero" dos super-heróis. Aqui, temos a despedida definitiva do Wolverine de Hugh Jackman.

O filme é situado em um futuro sombrio, onde o Professor X foi responsável pela queda dos X-Men. Então acompanhamos o mutante canadense tentando proteger seu mentor, enquanto tem que transportar a clone X-23 por todo o território dos Estados Unidos, enquanto é caçado por ciborgues e por um clone mais jovem e mais letal.