Resident Evil surgiu como uma promessa avassaladora dos cinemas. O público estava realmente empolgado. Algumas sequências depois e a franquia se transformou em uma das mais odiadas de Hollywood.

No entanto, se voltarmos à origem de tudo, O Hóspede Maldito ainda consegue ser um ótimo filme.

Ele está repleto de sustos ao mesmo estilo da franquia de jogos, além da incrível cena dos lasers.

O filme não remete aos jogos, mas Milla Jovovich nos entrega uma performance sólida como Alice, além da ambientação se esforçar para levar Racoon City e a Umbrella Corporation para as telonas.

A única coisa que Terror em Silent Hill precisava fazer era ser assustador. E se há um aspecto do jogo que a adaptação de Christophe Gans conseguiu capturar com maestria, foi a sensação de medo e paranoia presente na franquia.

Por mais que tenha falhas, por mais que você não goste do filme, não há como dizer que ele não é uma experiência aterrorizante.

A produção consegue provocar arrepios na espinha, do começo ao fim. Ela envolve um sentimento verdadeiro de medo e horror, que prende o espectador e o obriga a aguentar cada tortura em cena para descobrir o desfecho de tudo.

O visual de Silent Hill é de tirar o fôlego e você não consegue deixar de admirar a beleza naquele cenário tão distópico.

Certamente, Terror em Silent Hill é uma das melhores adaptações de videogames de todos os tempos e é até mesmo difícil lembrar qual cena é mais aterrorizante.

Melhor dizendo... É até mesmo esquecer as cenas mais aterrorizantes!

Depois de horrendas adaptações inspiradas em clássicas franquias dos videogames, Mortal Kombat veio para provar que ainda havia uma luz de esperança para os fãs.

A adaptação do sangrento jogo de luta para as telonas é tosca, mas MUITO divertida de se assistir. As cenas de luta são bem coreografadas e os efeitos aplicados durante os combates são impressionantes para a época.

O filme conseguiu capturar a essência dos personagens e retratá-los de maneira brilhante em cena.

Apesar de deixar de lado toda a violência pela qual a franquia é conhecida, Mortal Kombat não deixa de ser fiel ao material original e é um dos maiores clássicos cult dos fãs de videogames.

O primeiro Tomb Raider é lembrado com saudosismo pelos fãs de Lara Croft, por introduzir a personagem nas telonas, na pele da incrível Angelina Jolie.

Muitos já sonhavam com isso: Jolie parecia perfeita para dar vida à arqueóloga dos videogames e o filme veio para concretizar.

No entanto, sua sequência dividiu os fãs.

Particularmente, acredito que A Origem da Vida soube acertar em mais aspectos do que o primeiro filme. Ele possui um tom mais leve e divertido, que remete a jogar Tomb Raider nos videogames, além de carregar muito mais do espírito da franquia.

Logicamente, o filme não está isento de falhas, mas a sequência conseguiu explorar as localidades e nos passar o mesmo sentimento de estar assistindo a um filme do Indiana Jones.

Apesar de carregar o título do sucesso da Square Enix, o grande problema de The Spirits Within é não estar relacionado diretamente a nenhum jogo de Final Fantasy.

Por mais que cada jogo carregue sua própria mitologia e entidades de seu próprio universo, muita gente não conseguiu sentir que o filme se encaixava na proposta dos games.

Mesmo assim, por mais que o filme tenha sido um fracasso de crítica e bilheteria, ainda existem aqueles que o defendem e tentam mudar seus status de "terrível e entediante".

A trama acompanha a cientista Aki Ross e sua tentativa de evitar uma invasão alienígena, mas logicamente tudo dá errado e a protagonista precisa enfrentar não apenas os alienígenas misteriosos, mas também uma organização militar corrupta.

O grande problema do filme é que vamos com a expectativa de encontrar personagens familiares e acabamos nos decepcionando.

A trama de ficção científica está bem acima dos recentes filmes do gênero lançados no circuito comercial, além da animação ser muito boa.

É um daqueles casos em que precisamos nos esquecer que se trata de uma "adaptação" para poder apreciar da maneira adequada.

Final Fantasy VII: Advent Children é um daqueles filmes que a crítica odeia e os fãs adoram. Provavelmente, o carinho pela produção se deve ao fato da trama estar relacionada a um dos jogos mais amados da franquia.

A história se passa dois anos após os eventos de Final Fantasy VII. Uma misteriosa doença começa a se espalhar e cabe a Cloud e seus amigos descobrir o que está acontecendo.

Se vocês é um grande fã do jogo - E quem não é? - o filme é digno de ser chamado de uma sequência do sucesso da Square Enix. Seu visual é bem trabalhado, a ação é colocada na medida certa e está recheado de fan service.

Apesar de ser "apenas um desenho", Advent Children está repleto de momentos de tirar o fôlego e cenas incríveis.

Apesar dessa lista mostrar que temos alguns bons representantes das adaptações de games para as telonas, no geral, o gênero sempre foi um antro de falhas na história de Hollywood.

Muitos temiam que o mesmo fosse acontecer com Warcraft, mas não foi isso que presenciamos.

O visual do filme é espetacular. A atuação é excelente e o envolvimento emocional entre o espectador e os personagens da trama é de tirar o fôlego.

Talvez a maior falha da produção tenha sido se apoiar demais na história do jogo e assumir que todo o público já conhecia o universo que estava sendo abordado.

Muita gente demorou para conseguir se situar, mas quem já estava familiarizado com a história se sentiu em casa.

O uso da magia é extremamente bem colocado e muito divertido, mas outro grande erro foi ter deixado a história aberta demais, apenas para dar gancho para as sequências.

Mesmo assim, o filme não deixa de ser épico.

Os fãs da franquia de jogos podem ter ficados decepcionados com o filme, por esperarem algo diferente, mas As Areias do Tempo está longe de ser esse fracasso que muitos pintam.

Visualmente, o filme é impecável. Todo o ambiente mágico e oriental foi recriado aos moldes do jogo, mas certamente a história foi o elemento mais destoante.

Com um orçamento gigantesco e nomes de peso no elenco, Príncipe da Pérsia é um filme interessante e que aborda o controle do tempo de uma maneira diferente das apresentadas no cinema.

Ace Attorney pode não ser o jogo mais popular da Capcom, mas quem teve a oportunidade de encarnar Phoenix Wright nos tribunais do GameBoy, certamente, se divertiu com o jogo.

Phoenix é um advogado de defesa e sua função era reunir pistas e depoimentos para provar que seu cliente era inocente.

O filme segue a mesma proposta e, apesar de não ser tão fiel ao game, é tão insano que acaba nos pegando de surpresa. Advogados e promotores combatem nos tribunais para decidir quem sairá vitorioso e, para isso, fazem uso de superpoderes e os cortes de cabelo mais bizarros que já foram vistos em uma audiência.

A proposta pode ser forçada demais para alguns, mas, para quem quer apenas se divertir assistindo a um filme cartunesco, Ace Attorney é uma excelente pedida.

Watchtower acompanha Chase Carter e sua cinegrafista, Jordan Blair, criados exclusivamente para o filme.

O governo isola uma área de Oregon, onde um vírus se espalhou, transformando grande parte da população em zumbis furiosos.

Uma droga anti-viral chamada Zombrex deveria controlar a infestação, mas ela começa a perder seu efeito.

Agora, os sobreviventes precisam encontrar um meio de se protegerem até o resgate chegar, mas uma pessoa esconde um segredo sombrio e o exército parece estar disposto a usar um plano B para evitar que a infecção se espalhe.

O filme consegue criar um ambiente perfeito, tanto para a construção da trama, quanto para inserir elementos do jogo. Os sobreviventes se encontram presos em uma loja de penhores, onde encontram todo o material necessário para produzir seu bizarro arsenal de armas improvisadas.

A fotografia é impecável e a história é muito melhor do que os recentes filmes de zumbi que são lançados, mesmo tendo um baixíssimo orçamento.

Fãs do game, certamente, se divertirão bastante assistindo Dead Rising - Watchtower.