Ainda quando era Ms. Marvel, Carol Danvers acabou conseguindo novos poderes ao se transformar em Binária. Isso acontece ainda nos anos 1980, onde vemos a heroína ser modificada depois de ser exposta ao experimentos de uma raça alienígena.

O resultado dessa transformação foi permitir que Danvers fosse capaz de obter poder de um fenômeno cósmico, o que garante que ela consiga gerar e manipular energia estelar, podendo criar fortes rajadas de energia, por exemplo. Mesmo quando ela voltou a ser Ms. Marvel parte desses poderes permaneceram com ela.

Pouca gente deve se lembrar, mas durante os anos 1990, Carol Danvers acabou passando por momentos difíceis e tendo que enfrentar o alcoolismo. Descontando suas frustrações e medos na bebida, seu vício acabou custando sua presença nos Vingadores, que acabaram tirando ela do time devido ao seu descontrole.

Por sorte, Tony Stark, que já havia enfrentado esse problema, ajudou a Capitã, tornando-se um bom amigo nessa época. Depois de receber a ajuda que precisava, Carol assumiu a responsabilidade sobre seus problemas e superou o vício.

Um dos feitos mais comuns da heroína - porém não menos grandiosos - são as equipes e missões especiais que ela já liderou. A Capitã Marvel não tem medo de fazer escolhas difíceis se isso significa proteger o mundo.

Assim, quando estava responsável por liderar os Vingadores, a moça também guiou a operação Tempestade Relâmpago, com o apoio de Tony Stark que estava no comando da S.H.I.E.L.D. na época. As missões dessa operação eram eliminar os super-vilões antes que eles se tornassem uma ameaça ainda maior.

Por muito anos, Carol Danvers agia com o nome de Ms. Marvel, até os eventos da Dinastia M. Nessa fase, tivemos a Feiticeira Escarlate criando uma realidade alternativa que projetava os maiores sonhos dos heróis em realidade. Durante esse período, Carol se viu como a maior heroína de todos os tempos.

Quando a ilusão de Wanda foi quebrada, vemos a heroína passar por diversas aventuras, até que ela decide que tem o potencial de se tornar a heroína que viu na Dinastia M. Isso faz com que ela adote a identidade de Capitã Marvel, mudando de uniforme (e corte de cabelo).

Durante os eventos de Infinity, vemos a Capitã Marvel em uma posição delicada, onde ela é obrigada a utilizar sua própria nave, cheia de Vingadores, para atacar uma nave alienígena não amigável. Carol gasta o pouco tempo que eles tinham antes do ataque, colocando toda sua equipe em cápsulas de segurança, onde eles ficariam protegidos.

A explosão atinge a Capitã, o que faz com que ela entre em contato, mais uma vez, com seus poderes de quando era Binária. O resultado disso é uma versão incrivelmente poderosa (e flamejante) da Capitã que diz ser capaz de “sentir tudo”.

Como disse anteriormente, a Carol Danvers é uma líder nata, tendo liderado diversas equipes. Mas talvez a equipe de maior destaque (e que mais tem a cara da heroína) é a A-Force, um grupo parecido com os Vingadores, mas composto apenas pelas mais poderosas mulheres da Marvel.

Em diversos momentos, temos a Capitã liderando as ações da equipe que, como fica bastante claro, é uma equipe que esbanja feminismo. Tal posicionamento sempre esteve muito associado à Carol, sendo ela um dos maiores ícones dessa luta na Marvel Comics.

Depois de descobrir que possuía uma lesão cerebral que poderia matá-la caso ela voasse, Carol acaba enfrentando o vilão Yon-Rogg, que planejava “reformar” a Terra.

Para impedir que o estrago fosse ainda maior, as Sentinelas Kree criaram um campo de força que cercava toda Nova Iorque o que, consequentemente, acabaria resultando em um grande estrago para a cidade. Enquanto os Vingadores lutam para resolver o problema, o Vilão acaba linkando o aparelho com a mente de Carol, que passou a servir como fonte de energia para o artefato.

Sem muita escolha, a heroína decide voar para o espaço, mesmo sabendo dos riscos que isso traria, para poder salvar toda a cidade. O preço disso foi perder todas as suas memórias.

Como sabemos, o terrorismo é uma ameaça real nos quadrinhos, onde os heróis, em diversos momentos, precisam lidar com ameaças para a humanidade. Contudo, nem sempre aqueles que estão por trás dos ataques são humanos… Por isso surgiu a E.S.P.A.D.A. (Equipe de Supervisão, Pesquisa, Avaliação e Defesa Alienígena) que visa proteger a terra das ameaças alienígenas.

Em 2016, pouco tempo depois dos eventos de Guerras Secretas, a E.S.P.A.D.A passou a ser responsabilidade da Capitã Marvel, ou seja, a última defesa da Terra quando o assunto são os alienígenas, é a Carol Danvers.

Apesar de não ser um dos fatos mais positivos da lista, não dá pra negar que iniciar uma guerra - que dividiu toda a Marvel em times opostos - é um feito incrivelmente grande, mesmo que o resultado disso seja uma guerra.

Depois de descobrir sobre os poderes de um novo Inumano, que é capaz de prever grandes tragédias, Carol acha que essa habilidade é tudo que os heróis precisam pra poder conter as ameaças da Terra antes que pessoas acabem morrendo.

Porém, Tony Stark discorda disso e acha errado punir alguém que, naquele momento, ainda não havia cometido erro algum. Essa divergência ideológica divide a equipe em dois times, o que resulta na segunda Guerra Civil nos quadrinhos.

Apesar de não ser um evento dos quadrinhos é inegável que ser a Primeira super-heroína da Marvel a ganhar um filme solo é uma conquista incrível, especialmente no momento em que vivemos, com toda a discussão sobre empoderamento feminino.

Mesmo que grandes heroínas como a Feiticeira Escarlate, Gamora e a Viúva Negra já tenham brilhado nos cinemas e que, em breve, tenhamos a Vespa em um filme com o Homem Formiga, será a Capitã Marvel a primeira mulher (na Marvel) a ter um filme inteiro “só” pra ela.