One Piece: 10 motivos para assistir o anime

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One Piece: 10 motivos para assistir o anime

Por Márcio Jangarélli

One Piece foi lançado no Brasil em 2008 e, ao contrário do resto do mundo, não fez tanto sucesso. Sendo exibido pelo Cartoon Network e pelo SBT, na TV aberta o anime veio só depois da “onda Naruto” e não agradou tanto, ainda que quebre recordes de venda mundo internacionalmente, sendo o mangá mais vendido da história, além de um dos mais extensos, na casa dos 900 capítulos (e bem longe do final).

Aqui vão 10 motivos pra você colocar a preguiça de lado, pegar um sacão de pipoca e ir conhecer a grandiosa saga de Eiichiro Oda. Bem-vindo ao mundo de One Piece.

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Piratas

Quem aí não gosta de uma boa história de piratas, com navios, guerra com a marinha, tesouros, briga de espadas, capitães loucos, monstros marinhos e aquela velha ideia de liberdade no mar? One Piece nada mais é do que uma tripulação de piratas seguindo um mapa enorme (e bota enorme nisso) para o grande tesouro do falecido Rei dos Piratas, Gol D. Roger. E não só uma tripulação, mas várias; é a grande era dos piratas.

Se os Chapéus de Palha parecem bizarros no começo, acredite, quanto mais a história avança, mais diferenciados são os concorrentes ao maior tesouro do mundo. Temos dos piratas (e marinheiros) mais verossímeis até a tripulação de gigantes, de monstros halloweenescos, de amazonas, circense, de travestis, de tritões... Pois é.

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Ação

É tiro, porrada e bomba, literalmente, pra todo lado. Não tem o que reclamar, cada personagem tem um estilo de luta próprio e, muitas vezes, disfuncional, o que deixa a coisa mais bacana.

Fica o aviso: por mais que pareça ser uma das formas de luta mais simples, ver o protagonista, Monkey D. Luffy, ou Luffy do Chapéu de Palha, inovando suas formas de socar a cara dos oponentes sempre dá aquele friozinho na barriga, seja jogando o oponente pro céu, com a cara no chão ou acabando com a luta num soco só. Isso sem contar o resto da tripulação, e a luta de 3 espadas com o Zoro, os chutes em chamas do Sanji, Nami e sua magia de garota do tempo e por aí vai.

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História

Sem dúvida, um dos pontos mais fortes da obra. A história de One Piece começa simples, até porque a ideia do autor era de um mangá bem menor, e se expande de uma maneira ótima, amarrando todas as pontas soltas com o tempo.

A aventura sobre se tornar Rei dos Piratas ou melhor espadachim do mundo cresce, fica profunda, envolvendo tramas políticas, históricas, sem perder a descontração do começo. Arcos complexos, como o da Grande Guerra, do Mercado Negro de Akumas No Mi, da Baroque Works, vão sendo pinceladas pouco a pouco, até chegar a hora de seus respectivos desfechos. E, claro, a trama principal sempre volta - One Piece não nomeia a coisa toda a toa.

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Personagens

Tem como não se apaixonar pelos personagens? Até porque, se você assistiu aos mais de 900 episódios do anime (ou os 700+ capítulos do mangá), eles já são família. Cada um tem uma essência diferente, com uma personalidade surtada, desde o vício do protagonista em carne até o goticismo da arqueóloga da tripulação, sonhos distintos e risadas diferenciadas. Na tripulação, até mesmo o navio, Going Merry, se torna personagem, e os personagens secundários de cada arco deixam sua marquinha.

Uma ressalva para os cartazes de procurado, com os codinomes mais legais ever, “Gata Ladra”, “Filha do Demônio”, “Adorador de Algodão Doce”, “Dragão Celestial”, “Imperatriz”, “Cirurgião da Morte”, ..., e as recompensas, que mudam a cada final de arco, e estilizam ainda mais seus donos.

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Cultura Pop

Referência de cultura pop em One Piece é mais procurar onde não tem. Se jogar no google as inspirações gráficas de cada personagem da saga, por exemplo, a lista é imensa, desde piratas reais, até grandes estrelas do cinema e da música.

Do Barba Negra ao Michael Jackson, tem Zorro, tem Pulp Fiction, tem Rocky Horror Picture Show, até o Eminem faz uma pontinha. Isso sem falar de referências no enredo e homenagens a outros mangás.

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Plano de Fundo

Com o prolongamento da história, a trama ficou mais madura e, ainda que no seu começo já desse algumas pinceladas em temas polêmicos, a coisa ganhou consistência com o tempo.

One Piece já tratou de racismo e minorias, luta de classes, escravidão e corrupção - só pra citar algumas temáticas - de forma bem profunda, porém, com delicadeza, colocando tudo sob um olhar esperançoso.

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Antagonistas

E aqueles famosos vilões, como são? Bem bons, obrigado. One Piece é recheado de antagonistas e anti-heróis fantásticos e planos mais mirabolantes. Uma das coisas legais do enredo é a construção dos maiores antagonistas, dando pistas leves, inúmeros arcos antes do bendito realmente aparecer. É uma falinha aqui, outra ali, um símbolo, uma aparição deslocada que só depois fazem sentido.

E as batalhas? Se o Luffy não fosse de borracha, não tinha nem mais pó dele soprando pela terra. É sofrência, é superação, é 5 minutos de 50 episódios pra Namekuzei explodir.

Tritão-tubarão, crocodilo de areia, deus do trovão, leopardo psicótico, lagartixa das sombras, só tem louco nesse anime.

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Akuma No Mi

Não dá pra esquecer de uma das melhores coisas de One Piece: As Akuma No Mi - traduzindo pra quem não é sasha japonesa, Frutas do Diabo. As frutas, que no começo eram bem raras, dão poderes especiais pra quem come, porém torna o portador vulnerável à água do mar.

Luffy tem a Gomu Gomu No Mi, a fruta da borracha, que transformou ele num homem borracha bem diferente dos representantes nos quadrinhos ocidentais. E as frutas vão pros caminhos mais bizarros possíveis, fruta da mola, do veneno, da areia, da sala de operações, do magma, do buda, do humano, do vento, da fumaça, do sabão, da girafa, da morte, das sombras, da invisibilidade, etc.

Mais legal que as frutas, só os poderes decorrentes das transformações.

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Diversão

No fim, o principal do show é que é uma história divertida. Tem drama, tem ação, tem aventura, tem humor e tem emoção todos bem feitos. O humor da trama não chega ser tão forçado quanto na maioria dos animes, é bem inocente às vezes, o que dá uma leveza peculiar para a história; a emoção, bom, não é pra ficar com vergonha das lágrimas em alguns momentos, elas vão vir mesmo.

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Mensagem

Pra fechar, o grande mangá de Eiichiro Oda trata mensagens de amizade, liberdade e perseverança de formas fantásticas. Ser nakama, ser companheiro, lutar pelos seus sonhos e por quem você ama.

Luffy quer encontrar o tesouro e ser o Rei dos Piratas não pela riqueza e poder, mas porque “O Rei dos Piratas é o homem mais livre desse mundo”. E pela aventura, claro.